Power Ranking do futebol feminino na Olimpíada: Brasil desafia favoritismo de EUA e europeias

O Japão jogou muito de seu futebol fluído típico na preparação para este torneio, mas muito disso não foi exibido desde o início dos Jogos.

Depois de partidas difíceis contra o Canadá, um empate por 1 a 1, e a Grã-Bretanha, uma derrota por 1 a 0, elas mostraram os melhores vislumbres disso no confronto final com o Chile, mas lutaram muito em uma vitória por 1 a 0.

Elas precisarão subir de nível no ataque, caso queiram lutar por uma medalha em casa, principalmente com as quartas de final incrivelmente difíceis contra a Suécia que virão.

Dado o talento de todo o time do Canadá, o torneio delas até agora tem sido nada assombroso.

Elas empataram por um simples passe longo com o Japão e quase sofreram o empate tardio contra o Chile, embora um time fortemente rodado quase tenha feito o trabalho contra um time igualmente mudado da Grã-Bretanha no jogo final da fase de grupos.

Isso configura uma partida difícil nas quartas de final contra o Brasil, contra o qual lutou nos últimos encontros.

No entanto, o lado sul-americano teve seus problemas defensivos na fase de grupos e o Canadá espera continuar a crescer na competição à medida que os jogos vêm, principalmente com a experiência de suas jogadoras.

Elas certamente têm o talento para avançar.

Depois que a pandemia da Covid-19 afetou fortemente sua preparação para as Olimpíadas, a Austrália cresceu com o desenrolar do torneio e entrou nas eliminatórias como um forte azarão.

Depois de derrotar a Nova Zelândia e empurrar a Suécia - que venceu a seleção feminina dos Estados Unidos por 3 a 0 - até o fim, elas garantiram um empate sem gols contra os Estados Unidos, o que poderia ter sido uma vitória, com a estrela de 18 anos Mary Fowler acertando a trave.

Elas enfrentam um time da Grã-Bretanha na próxima fase, que mostrou vislumbres do que podem fazer, mas a Austrália certamente vai gostar de ganhar, especialmente com talentos como Sam Kerr e Ellie Carpenter em seu time.

Depois de começar o torneio com um desempenho maravilhoso contra o Chile, está equipe poderia se formar com rapidez suficiente, a Grã-Bretanha perdeu o brilho contra o Japão e Canadá.

No último jogo, eles eliminaram um time fortemente rodado, porém, e ainda conseguiram somar quatro pontos nos dois jogos.

A equipe agora enfrenta a Austrália na próxima fase, o que não será uma tarefa fácil, mas como essa seleção quer ganhar a medalha de ouro, é uma ótima chance de vencer.

O Brasil mostrou muitas variações diferentes no torneio até agora. Elas têm marcado muitos gols e sendo, tanto defensivamente caóticos quanto defensivamente sólidos.

Suas chances de chegar ao pódio agora dependerão simplesmente de quais dessas características elas apresentarem nas quartas de final.

Elas enfrentam o Canadá nas quartas, equipe que elas já derrotaram este ano e que não impressionou muito na fase de grupos.

Com jogadores como Marta, amplamente considerada a maior jogadora de todos os tempos, e Debinha, que se estabeleceu como uma das melhores do mundo nos últimos anos, elas deveriam ter o suficiente para chegar até as semifinais.

Depois de serem os favoritos ao ouro nesta Olimpíadas, os EUA sofreram uma derrota humilhante por 3 a 0 para a Suécia no jogo de estreia, o que obrigou todos a reavaliarem as suas previsões.

A Nova Zelândia fez algumas perguntas sobre sua defesa americana alguns dias depois e a Austrália quase os condenou à derrota em seu terceiro e último jogo do grupo também.

Os atuais campeões mundiais certamente não estão fora do pódio, mas enfrentam a próxima seleção holandesa, que promete trazer muitos problemas.

Campeã europeia e finalista da Copa do Mundo de 2019, a Holanda chega às quartas de final com 21 gols marcados em apenas três jogos.

No entanto, embora seu ataque certamente não seja problema, sua defesa parece precária, sofrendo oito gols nesse período.

Se quiserem chegar à final, precisam melhorar nessas áreas, com uma lesão de Sherida Spitse na véspera dos Jogos sendo um grande golpe.

A Suécia foi a única equipe na fase de grupos a vencer as três partidas.

Eles quebraram a seqüência invicta de 44 jogos dos Estados Unidos com uma incrível vitória por 3 a 0 em seu jogo de abertura, venceram a Austrália por 4 a 2 e então, com um time fortemente rodado, despacharam a Nova Zelândia em seu jogo final.

Eles enfrentaram uma seleção japonesa nas oitavas de final, que ainda não está atirando em seu nível máximo e, a menos que os anfitriões encontrem repentinamente seu melhor futebol antes do encontro de sexta-feira, a Suécia deverá continuar seu caminho de vitórias.