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Anderson Barros PalmeirasCesar Greco/Ag. Palmeiras

Por que o Palmeiras não contratou na janela de transferências?

Palmeiras e Atlético-MG foram os únicos clubes do Brasileirão que não fizeram contratações na última janela de transferências, encerrada na última quarta-feira (2). O Galo vive crise financeira e não teve recursos para contratar, mas por que os paulistas também não buscaram reforços no mercado da bola? A GOAL apurou o que fez o Verdão terminar o período sem contratações.

  • Anderson Barros, diretor de futebol Palmeiras, 2022Cesar Greco/SE Palmeiras

    Morosidade no processo

    Desde o início da temporada, o diretor de futebol Anderson Barros encontra dificuldades para buscar reforços no mercado da bola. O processo adotado pelo executivo na Academia de Futebol é tratado como moroso por agentes de futebol.

    A GOAL apurou que o dirigente adota bastante cautela nas negociações — isso aconteceu nas tratativas por atletas nas duas últimas janelas de transferências do futebol brasileiro. Em algumas ocasiões, Barros ficou dias sem falar com empresários que negociavam a ida de atletas para a Academia de Futebol. Os casos mais emblemáticos são dos volantes Jean Lucas e Matheus Henrique, ambos ocorridos em janeiro.

    A morosidade adotada na busca por reforços acabou atrapalhando o Palmeiras a contratar jogadores na janela de transferências. O clube ainda buscava um volante e um atacante para o decorrer da temporada.

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  • Abel Ferreira, durante São Paulo x Palmeiras pelo Brasileirão 2023Cesar Greco/Palmeiras

    Exigência de Abel Ferreira

    O técnico português Abel Ferreira demonstra satisfação com o atual elenco, mas fez um pedido à diretoria: o clube só deveria investir em jogadores que fossem titulares.

    Para evitar e minimizar erros no mercado da bola, o pedido do lusitano era por contratações com capacidade de atuar entre os 11 titulares. O treinador não queria um jogador para se tornar opção ao atual plantel.

    Os principais nomes que se encaixavam nas características exigidas pelo técnico demandavam investimento elevado, o que o clube não estava disposto a fazer nesta janela de transferências.

  • Leila Pereira, presidente do Palmeiras, 2022Getty Images

    Redução de gastos

    Uma das políticas adotadas pela presidente Leila Pereira no Palmeiras é a da redução de custos. O clube não quer gastos excessivos na busca por reforços. Com esta postura, ficou mais difícil de encontrar nomes à altura do atual elenco e que atendessem aos requisitos definidos por Abel Ferreira.

    O Palmeiras gastou bastante na busca por reforços em 2022. José Manuel López foi comprado por US$ 10 milhões (R$ 50 milhões à época), Miguel Merentiel foi adquirido por US$ 1,5 milhão (R$ 7,4 milhões à época), e Atuesta custou R$ 25,39 milhões. O trio não engrenou na Academia de Futebol.

    O desejo da atual presidente palmeirense é minimizar gastos com jogadores que não sejam úteis ao elenco profissional. A ideia é buscar reforços mais baratos e que demonstrem mais utilidade ao plantel — um nome considerado bem-sucedido é o de Richard Ríos, que chegou ao clube por R$ 6 milhões.

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