Assim que o Brentford perdeu a bola no meio-campo, o técnico Thomas Frank sabia o que estava por vir. "Um contra-ataque com a cara do Liverpool", como ele mesmo descreveu. E o resultado é quase sempre o mesmo. "Bola no Salah, chuta, gol". E ele não estava errado.
Depois de receber um passe de Darwin Núñnez, Mohamed Salah, com calma, mandou a bola no fundo da rede para colocar o Liverpool em vantagem a seis minutos antes do intervalo, em um jogo equilibrado até aquele momento.
No pós-jogo, Frank, que foi muito elogiado por Jürgen Klopp, deixou a soberba de lado e disse: "Mo Salah...", iniciou o dinamarquês, com uma mistura inconfundível de admiração e lamentação em sua voz. "Klopp está me elogiando muito, mas não sei se Salah recebe elogios suficientes. Acho que ele é talvez o melhor jogador da Premier League".
Seguiu: "Que nível! Ele deve ser um dos melhores atacantes do mundo - e não apenas entre os dez melhores, mas entre os três. Quando você tem um jogador dessa qualidade [no time adversário], sabe que vai ter problemas".
Salah transformou o notável em algo rotineiro - é por isso que Frank está 100% correto quando diz que o atacante muitas vezes não recebe o crédito que merece.

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