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Crystal Palace Nottingham Forest Europa LeagueGetty/GOAL

Por que o Crystal Palace perdeu recurso e não vai poder jogar na Liga Europa

  • Eagles conquistaram seu primeiro título importante em 2025

  • Entraram com recurso no Tribunal Arbitral do Esporte

  • Devem disputar apenas a Conference League

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  • O QUE ACONTECEU?

    O Crystal Palace viveu um ano histórico em 2025. Os Eagles conquistaram seu primeiro grande título ao derrotar o Manchester City em Wembley, vitória que garantiu vaga na Europa League. A festa, porém, durou pouco: uma polêmica envolvendo a regra de propriedade multi-clube fez a UEFA rebaixar o Palace para a Conference League.

    Inconformado, o clube da Premier League recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) para tentar reverter a decisão e assegurar o direito de disputar o torneio europeu mais prestigiado que havia conquistado com o desempanho em campo.

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  • FBL-FRA-LIGUE1-MONACO-LYONAFP

    O CONTEXTO

    O CAS manteve a decisão da UEFA. O problema é que o Palace não resolveu a questão da propriedade compartilhada antes do prazo final, em 1º de março. John Textor, então acionista do clube e dono do Lyon, acabou vendendo sua parte para Woody Johnson, proprietário do New York Jets, da NFL.

    O Lyon, também ligado a Textor, havia garantido vaga na Liga Europa 2024/25. O Palace alegou que o empresário nunca interferiu na gestão de Selhurst Park, mas esse argumento não convenceu o tribunal.

  • O QUE CAS DISSE

    Em comunicado, o CAS afirmou que indeferiu o recurso do Crystal Palace contra a UEFA, Nottingham Forest e Lyon, mantendo a exclusão do clube da Europa League 2025/26 por violar as regras de propriedade multi-clube. Com isso, o Palace jogará a Conference League.

    Segundo o tribunal, John Textor possuía ações e influência decisiva tanto no Palace quanto no Lyon no momento da avaliação da UEFA. O CAS também rejeitou a alegação de que o clube foi tratado de forma desigual em relação a Nottingham Forest e Lyon. Para o painel, o regulamento da UEFA é claro e não abre brechas para exceções.

    Leia o comunicado do CAS:

    “O Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou um recurso do Crystal Palace FC (CPFC) contra a UEFA, o Nottingham Forest FC e o Olympique Lyonnais (OL) relacionado a uma decisão que retirou o clube da UEFA Europa League 2025/26 por violar as regras de propriedade de múltiplos clubes. Com isso, o CPFC disputará a UEFA Conference League 2025/26.

    O recurso buscava anular a decisão do Órgão de Controle Financeiro de Clubes da UEFA, emitida em 11 de julho de 2025, que considerou o CPFC e o OL em desacordo com essas regras. O Palace também pedia para ser reintegrado à Europa League, com a exclusão do Nottingham Forest ou do OL.

    Após analisar as provas, o Painel concluiu que John Textor, fundador da Eagle Football Holdings, possuía ações tanto no CPFC quanto no OL e tinha influência decisiva sobre os dois clubes no momento da avaliação feita pela UEFA. O Painel também rejeitou o argumento de que o Palace teria recebido tratamento desigual em relação ao Nottingham Forest e ao OL.

    O Painel entendeu que os regulamentos da UEFA são claros e não permitem exceções para clubes que não estejam em conformidade na data da avaliação, como alegava o CPFC.”

  • Crystal Palace Fans Protest Against UEFA Decision to Demote The Club From Europa League To The Europa Conference LeagueGetty Images Sport

    VOCÊ SABIA?

    A decisão significa um prejuízo estimado de cerca de 20 milhões de libras (€ 23,1 milhões / R$ 146 milhões) em premiações que oCrystal Palace deixará de receber. O clube pode ainda abrir um novo processo para buscar compensação financeira.

  • O QUE VEM POR AÍ?

    Enquanto o Palace — que acabou de adicionar a Supercopa da Inglaterra (Community Shield) à sua galeria de títulos ao vencer o Liverpool no início da temporada 2025/26 — amarga essa frustração, o Nottingham Forest foi promovido da Conference League para a Liga Europa.

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