As polêmicas do árbitro Anderson Daronco

No duelo, realizado em 2021 pelo Brasileirão de 2020, Anderson Daronco expulsou o goleiro Wilson depois que o arqueiro do Coxa se adiantou para defender um pênalti. Segundo comentado no blog da ex-árbitra Renata Ruel, na ESPN, o erro do juiz foi no exagero, uma vez que a primeira advertência teria que ser verbal. Wilson já tinha um cartão amarelo e, portanto, acabou sendo expulso do jogo.

Aqui, um lance curioso que envolveu Daronco no duelo de Libertadores entre Barcelona de Guayaquil e Montevideo City Torque, em 2022. Em determinado momento da partida, o árbitro sofreu um choque e caiu em campo. O lance causou dores de barriga em Daronco, que chegou a cogitar deixar a partida. No final das contas, ele seguiu em campo.

“Eu estava correndo numa situação de contra-ataque e já era 30 e poucos do segundo tempo, imagina carregar essa carcaça aqui. Estava indo em alta velocidade, e aí um cara cruza por trás de mim e dá só um taquinho”, disse em entrevista para o Assado do Duda Garbi.

No duelo válido pelo Brasileirão da Série B, Daronco anotou errado na súmula o autor de um dos gols da Ponte Preta. Ao invés de registrar o tento para o meia Wallison, o árbitro erroneamente creditou o volante Léo Naldi.

A atuação de Daronco, mais especificamente o que acabou sendo considerado como “falta de critério”, no duelo entre alviverdes e alvinegros, foi criticada em vários momentos. O acontecimento que levantou mais polêmicas foi o pênalti não assinalado a favor do Ceará, após o zagueiro palmeirense Gustavo Gómez ter derrubado o atacante Mendonza dentro da área. Na mesma partida, torcedores palmeirenses reclamaram de um pênalti marcado a favor do Vozão, em lance envolvendo Danilo e Vina.

Talvez a maior polêmica envolvendo Anderson Daronco tenha sido o embate com Hulk, atacante do Atlético-MG. Depois de um jogo contra o São Paulo, o ídolo atleticano relatou ter sido alvo de intimidação e ameaças por parte do árbitro.

“O que mais me surpreendeu ainda foi o Daronco chegar depois do jogo e falar 'cuidado com o que você vai falar depois do jogo'. Eu perguntei o porquê e ele disse que não era o último jogo meu que ele apitava. Não vou julgar. Mas eu juro pelos meus quatro filhos, que é o mais importante da minha vida. Falei para ele que tenho minha consciência tranquila. O que eu falar eu vou assumir. Ele só se limitou a falar que era para tomar cuidado porque não era o último jogo que apitava meu. Se é uma ameaça ou não pergunta para ele”, afirmou Hulk na ocasião.

O episódio foi julgado, meses depois, e Daronco foi declarado punido pelo STJD. Precisou pagar R$ 5 mil em cestas básicas para instituições de caridade.

Após a derrota sofrida em casa, Raniele, do Avaí, acusou Daronco de atitude arrogante em relação aos jogadores.

“Deixar uma menção honrosa para o Anderson Daronco: muito desumilde. Fora do âmbito do jogo, da nossa situação, ficou destratando a gente. Falou da nossa posição na tabela: 'Estão em uma posição legal para estar falando'. Quero saber o que ele tem a ver com a nossa posição. Ele é pago para apitar o jogo, independente de quem ele vai apitar. Ficou destratando os jogadores. Isso não é atitude muito profissional”, disse, na ocasião, o meio-campista.

O caso gerou uma nota de repúdio por parte da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, que em seu texto também lembrou das polêmicas de Daronco com jogadores do Atlético-MG.

No primeiro tempo da partida, no Maracanã, Daronco não anotou pênalti a favor do Fluminense mesmo vendo o lance no VAR em que Lima, da equipe carioca, era atropelado dentro da área paraense.

No segundo tempo do jogo de ida entre Flamengo e Fluminense, nas oitavas de final da Copa do Brasil, Daronco deu cartão amarelo a Felipe Melo por falta em Gabigol, que sairia se livrava do último homem do Flu antes do goleiro Fábio.

Em um primeiro momento, o árbitro gaúcho afirmou com contundência que Gabi não estaria em uma situação clara de gol, inclusive sinalizando que ele não se dirigia ao gol. Após revisão no VAR, porém, ele mudou de ideia e trocou a decisão para o cartão vermelho, expulsando o defensor tricolor.

Pouco depois, Gabigol acabou pisando no tornozelo de Ganso em uma dividida de bola, mas nada foi marcado. O VAR também não chamou a atenção do árbitro.