As polêmicas do árbitro Bruno Arleu de Araújo

No final de um disputado duelo na Vila Belmiro, o santista Lucas Halter trombou com Joaquim, do Goiás, dentro da área, e Bruno Arleu marcou o pênalti. O VAR orientou revisão do lance, que não pareceu muito ter sido penalidade, mas o árbitro manteve a decisão para revolta dos goianos.

A atuação de Bruno Arleu no clássico realizado pela sexta rodada revoltou dirigentes tricolores. O São Paulo reclama do pênalti dado a favor do Corinthians, em lance envolvendo o lateral Rafinha, e da anulação de um gol marcado por Jonathan Calleri na qual o apitador viu falta do argentino.

A atuação do árbitro carioca na partida entre Fortaleza e Goiás foi motivo de afastamento. Bruno Arleu de Araújo não teria marcado um pênalti em Yago Pikachu. No lance, que aconteceu aos 19 minutos da primeira etapa, Moisés puxou contra-ataque em velocidade. Pikachu recebeu e teria sido derrubado na área, tentando se livrar da marcação de Caetano.

Na sequência, o então árbitro de vídeo, Pablo Ramon Gonçalves (RN), sugeriu revisão. Árbitro principal da partida, Arleu foi ao monitor, mas manteve a decisão de não marcar a penalidade.

No confronto, o técnico Abel Ferreira foi expulso por Bruno Arleu após reclamar da expulsão de Patrick de Paula. No lance, o juiz estava de costas e não viu a jogada. Mesmo assim, optou por mostrar o cartão amarelo, seguido de vermelho, ao volante palmeirense.

Revoltado com a decisão da arbitragem, Abel reclamou na beirada do gramado e também foi expulso seguido de João Martins. Na súmula, o árbitro afirmou não ter entendido as palavras proferidas pelos membros da comissão técnica.

Com o relógio marcando 28 minutos do primeiro tempo, quando o placar já marcava 1 a 0 para o Coxa, Madson foi derrubado por Alef Manga na área. O árbitro mandou o jogo seguir e levou Fabián Bustos, então técnico do Alvinegro Praiano, à loucura. O argentino acabou sendo expulso e disparou contra a autoridade.

“Houve um pênalti claríssimo, um erro colossal do árbitro e do bandeira. Eu fui expulso por um erro dele. Nesta competição não há VAR, mas o pênalti é mais claro do que qualquer jogada. Não há dúvida. Ele não disputa a bola. Impossível não cobrá-lo. Vimos a 60 metros. Hoje não fez falta o VAR para ver o pênalti. O Brasil todo viu”, disse o comandante.

A polêmica se deu na saída dos times no primeiro tempo, quando houve uma confusão entre jogadores e representantes da Chape com a arbitragem, que saiu de campo muito pressionada, devido um lance onde os donos da casa reclamaram pênalti. A Chapecoense reclamou muito da possível penalidade, que chegou a ser analisada pelo VAR, em disputa entre Lucas Veríssimo e Everaldo – o árbitro Bruno Arleu de Araújo viu o lance no vídeo e resolveu manter a decisão original, de não dar a penalidade máxima.