A polêmica cláusula no contrato entre Benfica e José Mourinho que vazou e causa alerta

Segundo o FootMercato, embora Mourinho tenha assinado um vínculo até o fim da temporada 2026/27, ambas as partes terão a opção de encerrar o acordo antes. A cláusula, descrita como “margem estratégica”, permite que Mourinho ou Benfica rompam o contrato já ao final desta temporada, dentro de um prazo de 10 dias após o último jogo oficial dos encarnados.

O contrato híbrido oferece a segurança de dois anos, mas com a flexibilidade de apenas um. Tanto treinador quanto clube podem avaliar o andamento do projeto antes de decidir se vale estender a relação por mais tempo. Na prática, significa que ambos ainda não descartam a possibilidade de a parceria não dar certo logo no início.

Depois de conquistar Premier League, La Liga, Serie A e Champions League nos primeiros 15 anos do século, o prestígio de Mourinho diminuiu na última década. Apesar de ainda levantar alguns troféus de menor expressão, o sucesso em alto nível ficou cada vez mais distante em passagens por Manchester United, Tottenham, Roma e Fenerbahçe, muitas delas terminando de forma turbulenta. Na Turquia, por exemplo, ele foi abertamente crítico em relação ao futebol local desde o início e demonstrou insatisfação constante. Além disso, pesa o histórico: Mourinho já havia pedido demissão do Benfica no passado, após poucos meses de trabalho, em conflito com o então presidente.

O português começou sua nova passagem pelo Benfica com vitória por 3 a 0 sobre o AVS no fim de semana. Agora, terá sequência intensa: encara o Rio Ave nesta terça-feira, clube onde iniciou sua curta carreira como jogador em 1980, mas sem atuar no time principal. Na sexta-feira (26), o adversário será o Gil Vicente. Depois, vêm os grandes reencontros: visita ao Chelsea na Champions League no dia 30 de setembro e, logo depois, um clássico de peso contra o Porto, líder inicial da Liga Portugal, marcado para 5 de outubro.