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Managers 21st century GFXGetty/GOAL

Pep Guardiola, Carlo Ancelotti e o ranking dos 25 maiores treinadores do futebol europeu no século 21

"Jogadores vencem partidas; não técnicos" é algo que você ouve com frequência, às vezes até dos próprios treinadores. De fato, técnicos não podem marcar gols de bicicleta, não podem correr de uma área a outra, não podem afastar cruzamentos de cabeça ou se esticar para fazer defesas. O economista Stefan Szymanski e o escritor Simon Kuper concluíram, em seu livro Soccernomics, que técnicos têm pouca importância, e o principal fator determinante para o sucesso é o dinheiro gasto com salários. Eles sugerem que os os comandantes "poderiam ser substituídos por suas secretárias, pelos presidentes dos clubes ou por ursos de pelúcia".

Mas, se esse fosse o caso, o Manchester United ainda seria a força dominante no futebol inglês, o Tottenham teria continuado como o time de meio ou final de tabela que era nos anos 1990, o Atlético de Madrid não teria nenhuma chance de ganhar o Campeonato Espanhol e o Leicester City jamais teria protagonizado o maior conto de fadas de título na história moderna do futebol.

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Convenhamos, os técnicos têm um papel enorme. Eles ditam o estilo de jogo do time, escolhem sua comissão técnica e têm uma influência significativa nas contratações e vendas de jogadores. Eles são a face do clube para o mundo exterior e responsáveis pelo ambiente interno. Sim, existem casos de times que foram bem sob o comando de treinadores de qualidade questionável (olá, Roberto Di Matteo e Raymond Domenech!), mas isso nunca dura muito.

Um grande técnico pode transformar completamente um clube, uma liga e, em alguns casos, toda uma cultura. É por isso que eles são tão bem pagos e tão cobiçados. Na era moderna, o técnico é a verdadeira estrela, muito mais importante do que qualquer jogador.

Aqui, portanto, a GOAL ranqueia os melhores técnicos do século 21. São figuras que não apenas venceram jogos, mas criaram dinastias, construíram estádios e mudaram o curso da história do esporte...

  • Claudio Ranieri Leicester titleGetty

    25Claudio Ranieri

    Ranieri teve 17 empregos como treinador no século 21 e, aos 74 anos, continua sendo requisitado, tendo acabado de retornar à Roma. Porém, suas conquistas em um clube se destacam acima de todas as outras.

    Ranieri foi uma escolha impopular para assumir o Leicester City em 2015, e seu time era apontado como candidato ao rebaixamento. Mas, em uma história que ainda parece fantástica quase uma década depois, Ranieri guiou os Foxes ao título da Premier League. O Leicester tinha a quarta menor folha salarial de toda a liga e, à época, nenhum nome de destaque. No início da temporada, as chances de título eram de 5000 para 1, o atacante principal, Jamie Vardy, havia passado a maior parte de sua carreira em ligas amadoras, ninguém conhecia N’Golo Kanté e os dois zagueiros titulares, Robert Huth e Wes Morgan, tinham juntos 62 anos.

    Ranieri transformou essa equipe em campeã voltando ao básico, sempre jogando no 4-4-2 e mantendo uma escalação inicial fixa. Seu time teve, em média, apenas 42,4% de posse de bola por jogo e completou o segundo menor percentual de passes na liga. No entanto, pressionavam agressivamente, recuperavam a bola com frequência e a entregavam para Vardy ou Riyad Mahrez para criarem magia no ataque. Os Foxes também eram mortais nas bolas paradas.

    No calor de uma disputa de título a quatro com Arsenal, Manchester City e Tottenham, Ranieri garantiu que seus jogadores permanecessem calmos e concentrados - alguém aí lembra do "dilly ding, dilly dong"? - e promovendo atividades em grupo, como de cozinhar pizzas, para fortalecer o espírito de equipe. Ele foi o homem certo na hora certa, e, mesmo tendo sido demitido nove meses depois, será para sempre parte da história do Leicester e da Premier League como o técnico que tornou o impossível realidade.

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  • Marcelo Lippi ItalyGetty

    24Marcello Lippi

    Lippi foi um dos técnicos mais dominantes da década de 1990, conquistando uma Champions League e vários títulos da Serie A com a Juventus. Ele manteve o sucesso com a Velha Senhora na virada do século, embora seu maior feito nos últimos 25 anos tenha ocorrido em 2006, quando levou a Itália à conquista da Copa do Mundo.

    O futebol italiano estava em tumulto com a revelação do "Calciopoli", mas Lippi manteve a seleção em alta, passando pela anfitriã Alemanha em uma semifinal inesquecível antes de se consagrar contra a França, nos pênaltis.

    Esse foi o auge do futebol italiano, demonstrando uma incrível disciplina defensiva ao longo do torneio. Também houve momentos uma grande trabalho mental, como o de Marco Materazzi, provocando a a cabeçada e expulsão de Zinedine Zidane.

    Lippi deu, então, uma virada de chave e foi para a China, onde acumulou ainda mais títulos, vencendo três campeonatos nacionais consecutivos, além da Liga dos Campeões da Ásia, com o Guangzhou Evergrande.

  • Jupp Heynckes BayernGetty

    23Jupp Heynckes

    Poucos treinadores podem afirmar ter conquistado a Champions por dois clubes diferentes, e menos ainda podem dizer que foram demitidos no dia seguinte em ambas as ocasiões. Heynckes encerrou o último século colocando fim à espera de 32 anos do Real Madrid por um título europeu, mas celebrou de uma maneira inusitada - despedido.

    Heynckes teve passagens decepcionantes e de curta duração no comando de Benfica, Athletic Club, Schalke e Borussia Monchengladbach no início do século. No entanto, voltou ao topo quando foi nomeado técnico do Bayern de Munique pela terceira vez.

    Ele levou o gigante bávaro à final da Liga dos Campeões em Munique, em 2012, mas perdeu nos pênaltis para o Chelsea. Também perdeu a final da Copa da Alemanha por 5 a 2 para o Borussia Dortmund, de Jurgen Klopp. Porém, na temporada seguinte, o Bayern deu a volta por cima de forma contundente.

    A equipe de Heynckes conquistou o título da Bundesliga com recorde de antecedência, fazendo história com o maior número de pontos, vitórias, jogos sem sofrer gols, melhor saldo de gols e menor número de gols sofridos em uma temporada. Eles também se vingaram das derrotas nas finais da Pokal e da Champions, completando a tríplice coroa pela primeira vez. Heynckes realizou esse feito mesmo sabendo, meses antes, que seria substituído por Pep Guardiola.

    Após o período de Guardiola, Heynckes saiu da aposentadoria para assumir o Bayern pela quarta vez, em 2017, conquistando mais um título da Bundesliga, aos 73 anos de idade.

  • Louis van Gaal Man UtdGetty

    22Louis van Gaal

    Van Gaal teve um início difícil no século, liderando o fracasso da Holanda em se classificar para a Copa do Mundo de 2002 – a primeira ausência desde 1986 – e depois enfrentou uma segunda passagem desastrosa pelo Barcelona. Ele foi demitido em janeiro de 2003, apenas três pontos acima da zona de rebaixamento.

    Ele reconstruiu sua carreira na Holanda, guiando o AZ Alkmaar a um segundo título da Eredivisie. Depois, foi nomeado técnico do Bayern de Munique, onde conquistou a Bundesliga e chegou à final da Liga dos Campeões em sua primeira temporada na Baviera. Como de costume, porém, ele entrou em conflito com a diretoria e o elenco do Bayern na temporada seguinte e, em um dos momentos mais icônicos da história do futebol, mostrou suas partes íntimas ao time durante uma discussão com Franck Ribéry.

    Van Gaal permaneceu bem cotado no mercado e, após levar a Holanda às semifinais da Copa do Mundo de 2014, foi nomeado técnico do Manchester United. E sua passagem no Old Trafford teve altos e baixos, incluindo a conquista da Copa da Inglaterra, a FA Cup, embora o futebol apresentado fosse muitas vezes tedioso. Ele compensava com momentos hilários em entrevistas coletivas e à beira do campo, como falando sobre masoquismo sexual ou se jogando no chão ao discutir com o quarto árbitro em um clássico contra o Arsenal.

    Depois de deixar o United, Van Gaal tirou uma longa pausa do futebol, mas fez um retorno bem recebido como técnico da Holanda pela terceira vez. Ele liderou a equipe até as quartas de final da Copa do Mundo de 2022, enquanto lutava contra o câncer.

  • Simone Inzaghi Getty

    21Simone Inzaghi

    Lendário atacante da Lazio, Inzaghi assumiu o comando de seu ex-clube em 2016, apesar de não ter experiência como treinador, herdando o cargo após Marcelo Bielsa renunciar após apenas uma semana. Em sua primeira temporada, Inzaghi liderou o time a ao top-5 da Série A e à final da Copa da Itália, onde perderam para a Juventus. Dois anos depois, conquistou o troféu da copa e, em sua quarta campanha, classificou a Lazio para a Champions pela primeira vez em 13 anos.

    O sucesso de Inzaghi lhe garantiu um dos maiores cargos do país, sendo nomeado técnico da Inter de Milão em 2021. Ele transformou os Nerazzurri em uma das principais equipes da Europa novamente. Seu time chegou à final da Liga dos Campeões em 2023 e, não fosse pelas chances perdidas de Romelu Lukaku, poderia ter derrubado o Manchester City em Istambul. Foi uma rara derrota em finais para Inzaghi, que venceu oito das nove decisões domésticas que disputou.

    Esse recorde destaca suas habilidades como estrategista, mas ele também implementou um estilo de jogo característico. É intrigante que o nome de Inzaghi raramente seja mencionado quando há uma vaga em um grande clube - mas a Inter agradece.

  • Joachim Low Germany 2014Getty

    20Joachim Low

    "Foi um longo período de 15 anos com muitos momentos maravilhosos e, claro, algumas decepções", disse Joachim Low, após comandar sua última partida pela Alemanha, na derrota nas oitavas de final para a Inglaterra, na Euro 2020. A derrota em Wembley aconteceu três anos após a humilhante eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo, e essas decepções mancharam, para alguns, um legado extraordinário.

    Antes de 2018, o desempenho de Low era irrepreensível: um título e uma semifinal de Copa do Mundo e uma final e duas semis de Eurocopa. Também vale mencionar a conquista da Copa das Confederações de 2017.

    O título mundial de 2014 foi o resultado de um trabalho de dez anos iniciado pela federação alemã após o desastre da Euro 2004. Low foi o principal símbolo desse período de renovação da seleção. Tudo se encaixou para sua equipe no Brasil, começando com o triunfo por 4 a 0 sobre Portugal no jogo de abertura, passando pela histórica humilhação por 7 a 1 sobre a seleção brasileira - o famoso "Mineirazo" -, e culminando com a vitória sobre a Argentina, de Lionel Messi, na finalíssima.

    Low cometeu erros no final de sua longa gestão, mas a eliminação da Alemanha na fase de grupos da Copa do Mundo de 2022 e a derrota nas quartas de final para a Espanha na Euro deste ano só destacam ainda mais o excelente trabalho que ele realizou no comando da seleção.

  • Rafa BenitezGetty

    19Rafa Benítez

    "Rafa Benítez é o melhor estrategista que existe", disse, certa vez, um ex-jogador à GOAL. "Mas ele é uma má pessoa." Essa frase resume bem a gama de sentimentos em relação a um técnico tão premiado, mas que divide tantas opiniões. Benítez é um herói para os torcedores de Valencia, Liverpool e Newcastle, mas extremamente impopular entre os fãs de Everton, Real Madrid, Inter e Chelsea.

    O espanhol teve uma carreira como jogador praticamente inexistente, mas construiu uma reputação como estrategista na Espanha, levando o Valencia a dois títulos de La Liga em três anos e à conquista da Copa da UEFA. Em sua primeira temporada no Liverpool, conquistou a primeira Liga dos Campeões do clube em 21 anos e, pouco depois, os levou a mais uma final.

    A reputação de Benítez despencou quando ele sucedeu José Mourinho na Inter, sendo demitido no meio da temporada, embora tenha levantado o troféu do Mundial de Clubes. Ele restaurou sua imagem ao comandar o Chelsea na conquista da Liga Europa, apesar de ser vaiado pelos torcedores em praticamente todos os jogos, e conquistou mais títulos com o Napoli.

    No Newcastle, Benítez foi venerado por liderar o time de volta à Premier League enquanto enfrentava o controverso proprietário Mike Ashley. No entanto, o espanhol tem lutado para acompanhar as demandas modernas do futebol, durando menos de um ano em seus dois últimos trabalhos, no Everton e no Celta de Vigo. Suas habilidades interpessoais têm sido alvo de críticas há muito tempo, mas, quando se trata de montar um time e uma estratégia vencedora, Benítez é um dos melhores.

  • Max AllegriGetty

    18Massimiliano Allegri

    "As pessoas costumavam me ver como uma espécie de antídoto para aqueles que amam o futebol bonito, mas é preciso haver equilíbrio em todas as coisas. Nem tudo deve ser jogado fora", disse Massimiliano Allegri, durante sua breve pausa no futebol. "Na Itália, tendemos a focar nas coisas negativas, mas deveríamos nos concentrar no lado positivo." Convenhamos, nunca houve uma frase mais verdadeira.

    Allegri divide opiniões entre os torcedores da Juventus e no futebol italiano. Porém, para cada crítica sobre seu suposto estilo de jogo reativo, ele responde com fatos: é extremamente eficaz em vencer. Ele conquistou cinco títulos consecutivos da Serie A entre 2015 e 2019, sendo quatro deles acompanhados da Copa da Itália – o único técnico a realizar tal feito – e chegou a duas finais de Champions. É também o único técnico a acumular mais de mil pontos na Serie A, além de ser o que tem a maior porcentagem de vitórias (entre treinadores com pelo menos 150 jogos) e o que o ostenta uma invencibilidade recorde de 41 jogos - dois anos - em casa sem perder no campeonato.

    Após sua saída da Juventus, em 2019, Allegri retornou dois anos depois, após passagens curtas de Maurizio Sarri e do novato Andrea Pirlo. Ele teria conseguido terminar no G-4 nas três temporadas de sua segunda passagem se não fosse pela dedução de dez pontos por irregularidades financeiras ocorridas antes de sua volta. Allegri também conquistou uma Copa da Itália, mas acabou demitido devido a comportamentos polêmicos durante a final.

    O futebol enfadonho apresentado da equipe também influenciou essa decisão, mas não se surpreenda se Allegri voltar a Turim em alguns anos e conquistar mais troféus pela Bianconeri.

  • Hansi FlickGetty

    17Hansi Flick

    Flick trabalhou durante a maior parte de sua carreira pós-jogador em funções nos bastidores, mas, nos últimos cinco anos, provou ser um técnico de elite por mérito próprio. Ele teve uma passagem impressionante no comando do Bayern de Munique antes de agora liderar o emocionante ressurgimento do Barcelona.

    Sua carreira como treinador começou no cenário modesto do futebol amador alemão, antes de se juntar à comissão técnica de Joachim Low na seleção alemã, em 2006. Flick estava no banco quando a Alemanha conquistou a Copa do Mundo de 2014 e, posteriormente, tornou-se diretor esportivo da seleção nacional.

    Ele retornou à função de treinador em 2019 como assistente do então técnico do Bayern, Niko Kovac. Quando o croata foi demitido, Flick provou-se um 'interino de luxo'. O Bayern conquistou com estilo a dobradinha doméstica e, em seguida, completou a tríplice coroa, tornando-se o primeiro time a vencer todos os jogos em sua trajetória rumo ao título da Champions League. Entre as vitórias marcantes estava a goleada por 8 a 2 sobre o Barcelona - provavelmente o resultado mais chocante da história da competição.

    Flick parecia uma escolha natural para substituir Low como técnico da seleção alemã, mas comandou uma campanha desastrosa na Copa do Mundo de 2022, sendo eliminado na fase de grupos. Posteriormente, tornou-se o primeiro técnico da história da Alemanha a ser demitido. Seu fracasso no Qatar pareceu confirmar as suspeitas daqueles que acreditavam que ele havia tido sorte no Bayern, mas o presidente do Barcelona, Joan Laporta, pensou diferente. Laporta demitiu o ícone do clube, Xavi, para contratar Flick, e essa decisão foi justificada: o Barça está dominando na La Liga e na Liga dos Campeões, tendo recentemente goleado Bayern e Real Madrid.

  • Thomas-Tuchel(C)Getty Images

    16Thomas Tuchel

    Quando o Borussia Dortmund enfrentou a difícil tarefa de escolher um sucessor para Jurgen Klopp, eles buscaram o homem que melhor pudesse replicar o estilo de pressão do técnico que estava de saída. Tuchel, assim como Klopp, teve um longo e bem-sucedido período no Mainz, mas foi sua passagem pelo Dortmund que realmente o colocou no mapa. O Paris Saint-Germain o contratou em 2018 e, um ano depois, o alemão conquistou seu primeiro título de liga, seguido quatro troféus domésticos em 2019/20 e a chegada à final da Liga dos Campeões.

    Seu maior feito veio em seu próximo trabalho, no Chelsea, ao transformar um time desmotivado e abaixo do esperado sob o comando de Frank Lampard em campeões da Europa em apenas quatro meses. Ele também levou os Blues a cinco finais em seis copas disputadas - e tudo isso enquanto navegava pelo fim da 'era Roman Abramovich'.

    Tuchel foi a primeira "vítima" da era Todd Boehly, mas sua demissão parece ser o maior erro até aqui dos novos proprietários. Ainda assim, Tuchel continuou muito requisitado, sendo contratado pelo Bayern de Munique em 2023 e, agora, técnico da seleção da Inglaterra.

  • Didier DeschampsGetty

    15Didier Deschamps

    Didier Deschamps talvez esperasse um pouco de gratidão de seus compatriotas por ter conquistado a Copa do Mundo tanto como jogador quanto como técnico, mas frequentemente se vê alvo de críticas ferozes pelo estilo de jogo de sua seleção. O ex-meio-campista está no comando dos Les Bleus há mais de 12 anos e declarou no mês passado saber "que as pessoas estão cansadas de ver meu rosto". Há anos, existe um clamor popular por Zinedine Zidane como seu sucessor, mas a Federação Francesa de Futebol continua apostando nele. E, considerando seu histórico em grandes torneios, é fácil entender o porquê.

    Deschamps guiou a França à conquista da Copa do Mundo de 2018 e só não conquistou o bicampeonato no Qatar por causa de uma derrota nos pênaltis. Sua equipe também chegou à final da Euro 2016 e às semifinais da Euro 2024.

    É verdade que ele tem a vantagem de trabalhar com um dos melhores elencos do mundo e com, acima de tudo, Kylian Mbappé, mas Deschamps conseguiu encontrar equilíbrio nas escalações. Basta observar como utilizou Olivier Giroud, que não deu um único chute no gol durante a Copa do Mundo de 2018, mas desempenhou um papel crucial no triunfo, ou como conseguiu fazer Paul Pogba conter suas 'tendências individualistas', por assim dizer.

    Patrice Evra, certa vez, resumiu bem: "A melhor qualidade de Didier Deschamps é construir um grupo. Ele não escolherá o melhor jogador, ele pensa que 'o time é a estrela'. Para mim, ele é, de longe, o maior técnico francês".

  • Lionel Scaloni World CupGetty

    14Lionel Scaloni

    Depois que a Argentina foi eliminada pela França na Copa do Mundo de 2018, um torneio cheio de altos e baixos na Rússia, muitas vozes influentes queriam que a federação tomasse uma decisão de impacto para nomear o sucessor Jorge Sampaoli. E o que eles definitivamente não queriam era um técnico que tivesse feito parte da comissão técnica do ex-Santos, Atlético-MG e Falmengo e cuja única experiência fosse no comando de equipes de base - em outras palavras, eles não queriam Lionel Scaloni.

    "Scaloni é um cara legal, mas ele não consegue nem dirigir o trânsito", chegou a opinar, à época, Diego Maradona. "O problema é que amanhã ele vira técnico e diz: 'Quero ir para a Copa do Mundo'. Só se for para a Copa do Mundo de motociclismo!"

    Mas Scaloni não só foi à Copa do Mundo, mas voltou com o troféu - exatamente como Maradona havia feito. E, entre essa conquista gloriosa no Qatar, ele venceu duas vezes a Copa América, que a Argentina não conquistava desde 1993.

    No Qatar, Scaloni criou o ambiente perfeito para Lionel Messi brilhar, desafiando as expectativas sobre sua capacidade como técnico ao ajustar sua escalação a cada jogo, adaptando-se aos adversários e usando cinco formações diferentes em sete jogos. Messi lembra bem: "Scaloni sabe sofrer quando precisa sofrer, ler os jogos, quando recuar e quando pressionar. Ele é um técnico muito bom que não deixa nada ao acaso. Ele te mostra cada detalhe e depois isso acontece".

    Messi foi naturalmente mais aclamado pela conquista da Argentina, mas o outro Lionel foi igualmente fundamental.

  • Roberto ManciniGetty

    13Roberto Mancini

    Um dos jogadores mais elegantes de sua era, Roberto Mancini levou a mesma dose de confiança, às vezes vista como arrogância, para a área técnica. Isso resultou em vários confrontos com jogadores, especialmente com Carlos Tévez e Mario Balotelli durante seu tempo no Manchester City. Apesar desse histórico de atritos, Mancini foi responsável por triunfos épicos, conquistando 11 grandes títulos ao longo de sua carreira.

    Mancini venceu duas vezes o Campeonato Italiano com a Inter e replicou esse sucesso no Manchester City, liderando o clube ao seu primeiro troféu em 35 anos, a FA Cup 2010/11, e depois ao primeiro título inglês em 44 anos. Curiosamente, para um técnico visto como "fora de sintonia" com seus jogadores, ele conseguiu manter a moral do time alta quando estavam oito pontos atrás do Manchester United a apenas seis jogos do fim da Premier League, conduzindo uma das maiores reviravoltas da história do futebol inglês - como esquecer do "Aguerooooo"?

    Uma segunda passagem decepcionante pela Inter foi seguida por uma temporada sem brilho no Galatasaray, antes de ir para o mundo das seleções. Ele guiou uma Itália desacreditada e inexperiente à glória na Euro 2020, mas tinha outra decepção à espreita: menos de um ano depois, não conseguiu classificar a Itália para a Copa do Mundo de 2022, sendo eliminado em casa pela Macedônia do Norte, nos playoffs.

    Atualmente, Mancini está à procura de um novo desafio, após deixar recentemente o cargo de técnico da Arábia Saudita.

  • Unai Emery Aston Villa 2023-24Getty Images

    12Unai Emery

    Unai Emery é treinador há 20 anos, trabalhando em quatro países diferentes e conquistando inúmeros troféus. E, mesmo assim, só agora está recebendo o reconhecimento que merece.

    Emery garantiu três temporadas consecutivas no top-3 na La Liga com o Valencia, mas foi pressionado a sair do Mestalla e não durou muito no Spartak Moscou. Ele voltou à Espanha para assumir o Sevilla e, em sua primeira temporada, venceu a Europa League, eliminando o próprio Valencia no caminho. Conquistou mais dois títulos da Liga Europa com o Sevilla, o que lhe rendeu seu maior desafio até então: o Paris Saint-Germain.

    Na França, sofreu duras críticas ao perder o título da Ligue 1 para o Monaco e ser eliminado na Champions na histórica derrota por 6 a 1 para o Barcelona, mas reconquistou o Campeonato Francês em sua segunda temporada. O próximo clube a contratá-lo foi o Arsenal, onde começou muito bem como sucessor de Arsene Wenger, vencendo 11 jogos consecutivos. No entanto, o time perdeu força ao longo da temporada, chegando à final da Europa League, mas perdendo para o Chelsea, além de ficar fora do top-4 por pouco. No início da segunda campanha, as críticas foram muitas - algumas delas até mesmo xenofóbicas -, e Emery acabou demitido antes do Natal.

    Como de praxe, o espanhol voltou ao seu país e reconstruiu sua reputação com o Villarreal, especialmente após vencer a Liga Europa pela quarta vez, um recorde, derrotando o Manchester United na final. Em 2021, esteve perto de se tornar técnico do Newcastle, mas rejeitou a proposta dos Magpies. No entanto, uma segunda oportunidade na Premier League, desta vez no Aston Villa, foi irresistível. Emery superou todas as expectativas, levando o Villa à Liga dos Campeões pela primeira vez e iniciando uma campanha europeia brilhante, que inclui uma vitória histórica sobre o Bayern de Munique, por 1 a 0.

  • Arsene WengerGetty

    11Arsène Wenger

    Wenger trouxe o futebol inglês para o futuro no final do século XX, implementando uma abordagem visionária que continuou trazendo sucesso para o Arsenal no novo milênio. Os Gunners reconquistaram o título da Premier League em 2002, sem perder nenhum jogo fora de casa, e também venceram a FA Cup. Dois anos depois, sua equipe foi ainda mais longe, se tornando o primeiro campeão invicto do Inglês.

    Outro título da Copa da Inglaterra, em 2005, e uma final de Liga dos Campeões, em 2006, depois, porém, iniciou-se um jejum de nove anos sem troféus. Mas o Arsenal voltou a vencer, conquistando três FA Cups em quatro temporadas. Apesar disso, a insatisfação dos torcedores cresceu por não competir pela Premier League, dando origem ao movimento "Wenger Out", com cartazes aparecendo em lugares distantes, como Londres, Nova York, Zimbábue e até mesmo na Wrestlemania. Ainda assim, o Arsenal seguiu terminando no G-4, classificando-se para a Liga dos Campeões por 19 temporadas consecutivas.

    Essa sequência terminou em 2017 e, um ano depois, Wenger se despediu do Arsenal após 22 anos, com três títulos da Premier League e sete FA Cups no bolso. Mas seu verdadeiro legado foi o Emirates Stadium, um símbolo do crescimento astronômico dos Gunners sob sua liderança. Como Sir Alex Ferguson, seu grande rival, certa vez afirmou: "Arsene transformou o Arsenal Football Club de uma forma fantástica".

  • Antonio Conte Napoli Parma Serie AGetty

    10Antonio Conte

    Toda vez que Antonio Conte assume o comando de uma equipe, o sucesso segue. É verdade que ele frequentemente deixa um "terreno arrasado" por onde passa, mas poucos técnicos podem se orgulhar de terem vencido cinco títulos nacionais em dois países diferentes, restaurando a glória de grandes clubes como Juventus, Internazionale e Chelsea, herdando cenários desastrosos de seus antecessores. A habilidade de Conte para obter sucesso a curto prazo foi exemplificada em sua passagem pelo Tottenham. Lá, ele levou o time ao G-4 da Premier League em apenas seis meses, mas depois acabou perdendo a boa em uma entrevista coletiva, onde praticamente anunciou sua saída do clube.

    O italiano está de volta ao trabalho no Napoli e quer conquistar a Série A pelo terceiro clube diferente. É provável que esse casamento termine em lágrimas daqui a um ano, mas, se significar reviver as cenas incríveis do Scudetto de 2023, terá valido a pena.

    O único ponto fraco no histórico de Conte, além de seu temperamento, é seu desempenho em competições europeias: ele nunca passou das quartas de final da Champions - um fracasso considerando os times que comandou.

  • Luis Enrique PSG 2024Getty Images

    9Luis Enrique

    Luis Enrique seguiu exatamente os mesmos passos de Pep Guardiola: jogou pelo Barcelona, assumiu o comando do time reserva, depois da equipe principal e venceu todos os troféus possíveis com o clube. Ídolo da torcida do Camp Nou, ele herdou um time desgastado de Gerardo Martino e o trouxe de volta. Talvez sua maior decisão tenha sido recuar de um conflito com Lionel Messi, em janeiro de 2015, após o argentino ter se irritado por ficar no banco. Depois de dias tensos, os dois fizeram as pazes e, cinco meses depois, o Barcelona conquistou a tríplice coroa, liderado por talvez o melhor trio de ataque da história: Messi, Luis Suárez e Neymar.

    Luis Enrique manteve o título espanhol na temporada seguinte e venceu a Copa do Rei mais duas vezes antes de assumir a seleção da Espanha, com a qual chegou às semifinais da Euro 2020 e às oitavas da Copa do Mundo de 2022. Ele voltou ao mundo dos clubes em 2023, assumindo o Paris Saint-Germain, onde conquistou a Ligue 1 e da Copa da França - até agora.

  • Spain's coach Vicente Del Bosque holds tAFP

    8Vicente del Bosque

    Del Bosque foi técnico do Real Madrid por apenas três anos e meio, mas conquistou sete troféus, incluindo duas Champions e duas La Ligas. Como treinador da seleção espanhola, em oito anos, venceu a Copa do Mundo e a Eurocopa. Em um período incrivelmente curto, ele basicamente zerou o futebol.

    Apesar de suas realizações invejáveis, Del Bosque nunca recebeu o respeito que merecia. No dia seguinte à conquista de seu segundo título espanhol, em 2003, foi demitido, recebendo a notícia enquanto passava por um corredor no Santiago Bernabéu. O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, justificou à época que os métodos do treinador eram muito tradicionais e que o clube procurava alguém mais sofisticado. Porém, levou 11 anos para que o Madrid voltasse a vencer outra Champions.

    Talvez aqueles métodos tradicionais não fossem tão ruins assim...

  • Diego SimeoneGetty

    7Diego Simeone

    Os clubes espanhóis de futebol não são conhecidos pela paciência com treinadores, mas Diego Simeone conseguiu passar 13 anos no Atlético de Madrid, transformando os Rojiblancos, que estavam à beira da queda para a segunda divisão, em um dos maiores clubes da Europa. O Atlético terminou entre os quatro primeiros da LaLiga em todas as 12 temporadas completas sob o comando de Simeone, conquistando o título duas vezes. O clube também chegou a duas finais da Champions League – perdendo para o Real Madrid em circunstâncias agonizantes – e venceu duas Europa League, além de uma Copa do Rei.

    Mas não se trata apenas de troféus. O argentino transformou completamente o clube, que agora joga em um dos melhores estádios do continente. Em um cenário de futebol em constante mudança, onde não é incomum que clubes troquem de treinador três vezes em uma temporada, o som dos torcedores do Atlético, cantando "Ole Ole Ole, Cholo Simeone", é uma constante. Mais do que um treinador de futebol, ele é o líder de uma religião: o Cholismo.

  • Zinedine Zidane 2016-17Getty Images

    6Zinedine Zidane

    Os críticos de Zidane desmereceram suas habilidades, dizendo que ele sempre teve sorte. Mas a sorte só leva até certo ponto; ela não ganha três Champions League consecutivas, dois títulos da LaLiga e a devoção de alguns dos melhores jogadores do mundo. Zidane teve a sorte de treinar o Real Madrid na época em que Cristiano Ronaldo estava no auge, mas seus antecessores Rafa Benitez, Manuel Pellegrini e José Mourinho não chegaram nem perto de suas conquistas.

    E dado a pressão de todos os lados da mídia, o exigente Santiago Bernabéu e um presidente tirano como Pérez, o Real Madrid dificilmente é um clube fácil de comandar. Mas Zidane, com seu sorriso capaz de desarmar até um bando de ursos, fazia parecer fácil. E quando ele pediu demissão em 2018, o clube desmoronou a tal ponto que imploraram para que ele voltasse 10 meses depois. Se Carlo Ancelotti não terminar esta temporada no cargo após o começo preocupante da equipe, não se surpreenda se Pérez ligar para seu velho amigo novamente.

  • Jurgen-Klopp(C)Getty Images

    5Jurgen Klopp

    Klopp ressuscitou dois gigantes adormecidos, primeiro o Borussia Dortmund e depois o Liverpool, transformando-os em máquinas vencedoras. Seu Dortmund intenso e velocidade impressionante abalou o futebol europeu, vencendo duas vezes o Bayern de Munique pelo título da Bundesliga e chegando à final da Champions League. Ele então levou o 'Gegenpressing' para a Premier League e acabou com a espera de 30 anos do Liverpool por um título da liga, ficando apenas a um ponto de conquistar mais dois. Também levou os Reds a três finais da Champions, conquistando uma delas.

    Além de ser um treinador implacável e brilhante, o carisma de Klopp atraiu cada vez mais torcedores para o Liverpool. E quando anunciou que deixaria o clube no início deste ano, houve uma avalanche de homenagens de todos os cantos do futebol, incluindo seus rivais mais ferozes. E por mais que os torcedores de Manchester United e Manchester City adorassem odiá-lo, no fundo, desejavam tê-lo como seu treinador.

  • FBL-ENG-PR-CHELSEA-SUNDERLANDAFP

    4José Mourinho

    Mourinho conquistou muitas coisas, como ele nunca se cansa de lembrar a todos, mas, mais significativamente, ele elevou o status dos treinadores de burocratas a estrelas do rock. Ele é o Mick Jagger do comando técnico, dominando o palco de qualquer clube por onde passa.

    Desde que chegou ao Chelsea em 2004, como campeão europeu, e se declarou "The Special One", ninguém no futebol conseguiu tirar os olhos de Mourinho, e ele continua sendo uma figura fascinante e imperdível, mesmo agora, longe do topo do futebol, no Fenerbahçe.

    Mourinho pode já ter ultrapassado o auge de sua carreira, mas seu histórico permanece impressionante: vitórias na Champions com Porto e Inter, oito títulos de liga em Portugal, Inglaterra, Espanha e Itália, enquanto comandava grandes clubes como Real Madrid, Manchester United, Chelsea, Tottenham e Roma. Qualquer um com um currículo como esse acharia que também é especial.

  • FBL-ENG-PR-MANUTD-BLACKPOOLAFP

    3Sir Alex Ferguson

    Em 1993, Ferguson conquistou o primeiro título da liga do Manchester United em 26 anos, e, dado o caos na gestão do clube desde sua saída, pode demorar mais 26 anos até que eles conquistem outro. O escocês comandava Old Trafford com mão de ferro e estava sempre planejando o futuro, trabalhando tanto que nunca ousava tirar um dia de folga. Em 27 anos no United, Ferguson levou os Red Devils a 13 títulos da liga, cinco Copas da FA e duas Champions. Mesmo se você contar apenas suas conquistas no século 21, ele venceu mais do que a maioria dos treinadores desta lista.

    Famoso por derrubar o Liverpool de seu pedestal e colocar o United no topo, ele também superou os desafios de Chelsea, Arsenal e Manchester City antes de se aposentar em 2013. Mas sua verdadeira influência é sentida agora, mais de uma década depois, com o United ainda perdido sem sua liderança e agora no seu sétimo treinador em 11 anos.

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    2Carlo Ancelotti

    Ancelotti escreveu um livro chamado "Quiet Leadership" (Liderança Silenciosa), e o título resume perfeitamente sua abordagem de gestão. Ele raramente faz alarde, exige respeito de seus pares ou culpa os árbitros quando as coisas não vão a seu favor. Ancelotti prefere deixar seu histórico falar por si, e é fácil entender o motivo. Ele é o único treinador a ter conquistado o título em cada uma das cinco principais ligas da Europa, e ninguém na história do futebol ganhou mais Champions do que ele.

    Na sua primeira passagem pelo Real Madrid, chegou a ser acusado de ter uma "mão suave". Sua resposta foi perfeita: "Com essa mão suave, ganhei três Champions" O número agora é cinco.

    A reputação de Ancelotti de ser mais um gestor de pessoas do que um brilhante estrategista persiste, mas aqueles que trabalharam com ele sabem do que ele é capaz, e é por isso que o Real Madrid recorreu a ele em 2021, quando ele estava no Everton e seu prestígio parecia estar no ponto mais baixo. Sua segunda passagem pelo Madrid tem sido recheada de troféus, com dois títulos da La Liga, duas Champions, a Copa do Rei, duas Supercopas da Espanha e duas Supercopas da Uefa. Sua equipe pode estar passando por um momento de queda de desempenho agora, mas Ancelotti sempre encontra uma fórmula vencedora, mais cedo ou mais tarde.

  • Pep Guardiola Man City 2023-24Getty

    1Pep Guardiola

    Guardiola levou o futebol a novas alturas com cada time que treinou. Ele conquistou 12 títulos de liga em 14 temporadas, quebrando o recorde de pontos em La Liga e na Premier League, enquanto venceu a Bundesliga no tempo mais rápido de todos.

    Ele é implacável, nunca permitindo que seus jogadores descansem ou se acomodem. E está sempre inovando, criando novas manobras táticas a cada jogo, adaptando a equipe às qualidades do seu elenco. Para citar um exemplo, por grande parte de sua passagem no City, ele jogou sem um centroavante. Mas, assim que soube que o City poderia contratar Erling Haaland, mudou a maneira como a equipe jogava para acomodar o norueguês, fazendo com que o atacante se tornasse o jogador mais produtivo da história da Premier League.

    A busca constante pela perfeição de Guardiola levou o City a conquistar o triplete em 2023, finalmente encerrando a longa espera para vencer a Champions. Esse nível de sucesso teria levado muitos clubes a relaxar na temporada seguinte, mas, em vez disso, sua equipe fez o que nenhum clube no futebol inglês havia feito em 135 anos e conquistou o título da liga pela quarta vez consecutiva.

    Guardiola está enfrentando uma rara queda de resultados no momento, após sete jogos sem vitória pela primeira vez em sua carreira. Mas ele continua tão faminto quanto sempre para corrigir as coisas, assinando um novo contrato que o manterá no City até 2027. E isso é uma péssima notícia para quem deseja ver outro time vencer a liga novamente.

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