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Paulistão de Neymar termina como decepção geral e preocupação no Santos e seleção brasileira

O Santos foi eliminado na semifinal do Paulistão de 2025 para o Corinthians. Cair perante um rival nunca é bom, mas o desfecho foi ainda mais decepcionante porque Neymar, a grande estrela santista e do futebol brasileiro, sequer deixou o banco de reservas, poupado por conta de um problema físico.

Em seu retorno à Vila Belmiro, Neymar ainda não conseguiu fazer um grande jogo, uma exibição digna de tudo o que se espera dele – e dele se espera sempre muito, mesmo tendo vindo na esteira de mais de um ano de inatividade na passagem relâmpago pelo Al Hilal.

Claro, o novo camisa 10 santista decidiu contra alguns adversários menores, mas ficaram faltando os clássicos. Um grande jogo exige um grande adversário, afinal de contas.

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    Sem os reencontros sonhados

    Além da expectativa frustrada por querer ver mais do seu futebol, além dos três gols e três assistências, ficou também a decepção por não vermos um duelo contra Estevão, do Palmeiras, um encontro que colocaria em choque um craque geracional frente a um jovem que levanta expectativas de também ter status parecido. Uma oportunidade tão rara quanto preciosa, pois se existe dúvida se Neymar fica no Brasil até o final do ano, é uma certeza que Estevão vai atuar na Inglaterra, pelo Chelsea, no segundo semestre.

    Também ficou no ar a frustração pela ausência de um reencontro decisivo com Lucas Moura e Oscar, grandes referências do São Paulo. Nomes que, anos atrás, chegaram até a serem comparados com Neymar na corrida ansiosa para se definir quem era a melhor joia em ascensão entre os jogadores brasileiros da época.

    Além disso, o embate com Memphis Depay, do Corinthians, ficou abreviado a apenas um duelo ainda na fase de classificação. Os corintianos venceram por 2 a 1 e Neymar deixou o gramado na metade do segundo tempo. O camisa 10, aliás, só ficou do apito inicial ao final uma única vez: contra a Inter de Limeira. Muito pouco.

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    Preocupações com lesão

    Para a semifinal do Campeonato Paulista, Ney foi dúvida contra o Corinthians até o último minuto. Os testes realizados no hotel em que o Peixe estava concentrado indicaram que ele poderia sofrer uma lesão grave se entrasse em campo, o que poderia até resultar em corte da seleção brasileira para os jogos contra Colômbia e Argentina.

    Um corte da seleção seria cruel demais com Neymar. É de se imaginar que a camisa canarinho, e o que representa voltar a atuar pelo Brasil, tenham apertado ainda mais o freio sobre o craque santista – afinal de contas, se ele estava no banco de reservas por que sequer entrou mesmo quando os corintianos venciam por um gol de diferença?

    Segundo bastidores apurados pelo GE, Neymar não escondeu as lágrimas para os companheiros quando soube que não teria condições de jogar o clássico. Mas se agora houve decepção por ainda não ter causado o rápido impacto que se esperava, vale também avaliar que, se existia a possibilidade de uma lesão grave, poupá-lo pode ter ido a decisão mais acertada.

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    O saldo até aqui

    Neymar carrega grandes expectativas desde que era um menino. Ponto. As emoções são enormes se ele estiver lesionado, chateado, feliz, fazendo gol olímpico... Resumindo: as emoções são enormes quando qualquer assunto é sobre Neymar. Os holofotes estão sobre ele e ele sempre será o assunto enquanto estiver envolvido com futebol. As grandes expectativas, portanto, existiam. E estiveram longe de serem concluídas.

    Por mais craque que seja, será pouco a pouco que Neymar irá voltar ao seu melhor... e mesmo se não atingir algo próximo de seu auge novamente, se conseguir estar em campo, jogando metade do que sabe, será decisivo para seu time. De qualquer forma, o saldo que fica até aqui (nestes primeiros momentos e após sua conclusão no Campeonato Paulista) é o de decepção e preocupação.