Os melhores jogos de Pelé em Copas do Mundo

Depois dos tropeços na preparação, Pelé fez uma de suas atuações mais brilhantes na Copa de 1970.

Logo na estreia, o Brasil reencontrou a Tchecoslováquia, rival contra o qual o Rei se lesionou na Copa do Mundo de 1962. Desta vez, porém o final foi bem mais feliz. A Seleção até saiu atrás, mas virou o placar. Pelé fez o segundo gol da Amarelinha e ainda deu uma assistência na partida, que terminou com vitória brasileira por 4 a 1.

Este jogo também ficou marcado pelo "gol que Pelé não fez", já que o Rei arriscou um chutaço de cobertura do meio-campo ao ver que o goleiro Ivo Viktor estava adiantado. Angustiado, o tcheco acompanha a trajetória da bola de cerca de 65 metros que termina rente ao travessão de seu gol, mas do lado de fora do campo.

Para fechar a fase de grupos da Copa de 70, a Seleção Brasileira derrotou a Romênia por 3 a 2, com mais dois gols de Pelé. Um deles, inclusive, de falta.

Pelé fez uma exibição de gala. Além do golaço de falta, aos 22 minutos da segunda etapa, Jairzinho cruzou da direita à meia altura, a bola passou por Tostão, por toda a pequena área e encontrou o biquinho de Pelé, que completou para o gol.

No dia 24 de junho de 1958, a Seleção Brasileira derrotou a França e se classificou para o jogo final da Copa do Mundo da Suécia - o primeiro título mundial conquistado pelo Brasil. O placar da partida foi 5 a 2.

A Seleção saiu na frente com Vavá, aos dois minutos de jogo. Fontaine empatou logo em seguida, mas Didi pôs o Brasil na frente antes do fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, Pelé fez três gols quase em sequência: aos oito, aos 19 e aos 31 minutos, que sacramentaram a goleada brasileira.

Mesmo muito jovem, Pelé mostrou uma grande maturidade ao encarar uma final de Copa do Mundo. Em um jogo que começou equilibrado, contra a dona da casa Suécia, que abriu o marcador logo nos primeiros minutos, mas logo em seguida o Brasil empatou. No intervalo o Brasil já vencia por 2 a 1 e, no segundo tempo, Pelé colocaria seu nome na história dos Copas do Mundo.

Aos dez minutos, o Rei recebeu uma bola cruzada da esquerda, matou no peito, deu um chapéu no defensor sueco e bateu em cheio para estufar as redes. O gol antológico é marcado como um dos mais bonitos da história. Ainda marcou mais um, de cabeça, antes do apito final, fechando o placar em 5 a 2 e consolidando o primeiro mundial para o Brasil.

Na final, contra a Itália, Pelé voltou a ser decisivo. Ele marcou o gol que abriu a vitória por 4 a 1 e ainda deu duas assistências incríveis para os gols de Jairzinho e Carlos Alberto Torres. O placar ficou completo por Gerson, o Canhotinha de Ouro. Aquela seria a última partida oficial de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira. Após o apito final, o Rei foi celebrado no gramado do Estádio Azteca, festejado por torcedores, policiais e jornalistas presentes, que invadiram o gramado para comemorar com a delegação do Brasil.