A ofensiva de José Mourinho contra os donos americanos da Roma após demissão

O português foi demitido do clube do Stadio Olimpico no dia 16 de janeiro. Em sua passagem pela equipe, teve como grande feito a conquista da Europa Conference League e o vice-campeonato da Europa League do ano passado.

Sua saída deixou grande parte da torcida insatisfeita, apesar da fase inconstante. Agora, cerca de um mês depois de sua saída, Mourinho apontou o dedo para o Friedkin Group, de bilhonário americano Dan Friedkin, que gerencia a Roma.

Conversando sobre as fases mata-mata das competições europeias desta temporada, Mourinho disse ao Football.com: "Eu não estarei lá [treinando uma equipe] nessas fases finais, mas não porque já fui eliminado. E sim porque fui 'eliminado' por alguém que sabe pouco sobre futebol. Isso é a vida, cheia de altos e baixos. Estou crescendo, apesar da demissão inesperada e injusta. Mas eu voltarei, com ainda mais entusiasmo e confiança, para essas partidas de competições da UEFA".

Mourinho acrescentou, quando perguntado que conselho ele ofereceria para aqueles que buscam um título continental em 2024: "Participei de muitos jogos e cheguei à final várias vezes. São jogos realmente especiais, seja para nós treinadores, seja para os torcedores, seja, obviamente, para os jogadores. Portanto, tenho experiência e conhecimento para saber como avançar, mesmo quando temos adversários com um potencial muito maior que o nosso. Nesta fase, sempre tenho em mente que no primeiro jogo você sempre joga para vencer; no segundo, você sabe o que precisa para avançar para a próxima fase. Vencer por um gol, empatar ou até mesmo perder por um ou dois gols. E as partidas eliminatórias são gerenciadas com base nisso".

Mourinho dirigiu a Roma em 138 jogos, conquistando 68 vitórias e importantes troféus - mas agora está desempregado. Ele descartou treinar uma equipe da Arábia Saudita, mas está sendo alvo de rumores acerca de uma possível ida para o Bayern de Munique - onde trabalharia novamente com o ex-atacante do Tottenham Harry Kane -, no caso de Thomas Tuchel ser demitido pelos gigantes da Bundesliga.