O que se sabe sobre o interesse do Manchester United em tirar o goleiro John do Botafogo depois do Mundial de Clubes

O valor de John aumentou drasticamente após ele entregar uma atuação impressionante na recente vitória por 1 a 0 do Botafogo sobre o Paris Saint-Germain. O goleiro conseguiu manter a baliza zero contra o atual campeão da Champions League, uma façanha igualada apenas por Alisson do Liverpool em 2025.

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Um dos principais fatores que impulsionam o interesse do United é uma cláusula no contrato de John, que permite sua saída por apenas US$ 8 milhões (R$ 44 milhões). Essa cláusula foi incluída após o jogador decidir permanecer no Botafogo para disputar o Mundial de Clubes, mesmo tendo recebido propostas lucrativas da Europa em janeiro. A escolha parece ter valido a pena — não apenas para o clube, mas também para John, cuja visibilidade e valorização aumentaram significativamente.

A reportagem da GOAL entrou em contato com o estafe de John, que confirmou a consulta do time de Manchester pelo goleiro. Após algumas reuniões, o United deve aproveitar a oportunidade para formalizar uma proposta oficial ao jogador.

No início deste ano, seu agente Pedro Gutierrez confirmou que vários clubes europeus, incluindo o Tottenham, atual campeão da Europa League, haviam demonstrado interesse em sua disponibilidade. Revelado pelo Santos, o goleiro de 1,95m se destaca pelo Botafogo, onde ajudou o clube a conquistar um feito inédito ao vencer tanto a Copa Libertadores quanto o Brasileirão em 2024.

O Manchester United havia mirado anteriormente em "Dibu" Martínez, campeão do mundo com a Argentina, atualmente no Aston Villa. No entanto, entende-se que o goleiro optou por seguir para o Atlético de Madrid, priorizando a disputa da Champions League e recusando propostas da Inglaterra e da Arábia Saudita. Diante desse revés, o United também incluiu Lucas Chevalier, do Lille, em sua lista de possíveis soluções de baixo custo.

John agora surgiu como prioridade máxima do clube, graças ao seu desempenho comprovado em jogos decisivos — como no Mundial de Clubes, quando salvou o Botafogo em diversas ocasiões, apesar da eliminação nas oitavas de final —, além da cláusula de rescisão considerada acessível.