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NxGn 2020: as 10 melhores jovens jogadoras do futebol mundial
Getty/Goal composite10Linda Caicedo | Deportivo Cali
Em sua primeira temporada entre as profissionais, Linda Caicedo foi a artilheira da Liga Colombiana, e levou o América de Cali ao seu primeiro título da competição.
Sua equipe chegou às semifinais da Copa Libertadores feminina, mas, infelizmente, ela só pôde assistir de fora. O motivo? Era muito nova para jogar.
Seja como for, Caicedo se tornou mais jovem atleta a atuar no campeonato de seu país, a balançar as redes e a ser indicada ao prêmio de jogadora do ano. Um feito e tanto para a menina que acaba de completar 15 anos no último mês de fevereiro.
Quer dizer que agora ela já poderá entrar em campo pela Libertadores? Não: as regras da competição impõem uma idade mínima de 16 anos para as atletas, o que a deixará de fora do certame mais uma vez. O desafio este ano será com as cores do Deportivo Cali, maior rival do América.
A contratação polêmica é parte de um acordo que vai levar Caicedo, eventualmente, ao Barcelona, clube tão dominante no futebol feminino quanto no masculino.
“Desde o momento que Linda apareceu, percebemos que ela era especial,” afirmou Rafael Murillo, presidente do América de Cali.
É muita pressão para uma jogadora tão jovem - mas ela está assumindo a responsabilidade e dando conta das expectativas.
Getty/Goal composite9Yuzuki Yamamoto | NTV Beleza
Com quatro gols em três jogos, Yuzuki Yamamoto fez uma previsão ousada antes da final do Campeonato Asiático sub-19, no ano passado.
“Eu sempre procuro o gol e vou marcar um na próxima partida,” disse a atleta, na época. E ela cumpriu com sua palavra.
Enquanto Momo Nakao arrancava pela direita, Yamamoto se livrou de sua marcadora e pediu o cruzamento - colocando a bola no fundo das redes para abrir o placar da vitória do Japão sobre a Coreia do Norte.
Foi o seu quinto gol na competição em apenas quatro jogos.
Perguntada sobre suas ambições, Yamamoto falou: “Eu quero fazer parte da seleção japonesa principal, jogar uma Copa do Mundo e ser campeã.”
De novo, suas palavras são ousadas, mas, com o seu talento para balançar as redes, seus objetivos sempre serão possíveis.
Getty/Goal composite8Kate Wiesner | Penn State
A equipe de futebol feminino da Penn State vem produzindo grandes talentos nos Estados Unidos nos últimos anos.
Alyssa Naeher e Ali Krieger, campeãs da Copa do Mundo tanto em 2015 como em 2019, são dois exemplos. Mas tem mais gente vindo aí.
“Kate Wiesner será uma das melhores do mundo, e deixará isso evidente em seus quatro anos aqui,” afirmou Erica Dambach, que viu surgir uma série de grandes jogadoras em seus 13 anos como treinadora da universidade da Pensilvânia. “Ela vai ser um destaque desta equipe.”
Capaz de atuar tanto na lateral ou na ponta esquerda, Wiesner só tem 19 anos, mas já jogou vários torneios internacionais na base e até fez parte da seleção americana sub-19 com apenas 16 anos, tamanha era sua habilidade.
Com talento e maturidade, Wiesner tem o potencial para fazer parte da próxima geração da estrelas da seleção americana - e, em Penn State, ela está no lugar perfeito para se desenvolver.
Getty/Goal composite7Gift Monday | FC Robo
Quando Gift Monday estreou na seleção nigeriana, em setembro de 2019, marcou o início do que promete ser uma grande carreira no futebol de alto nível.
A garota de 18 anos foi a estrela das Super Águias na Copa do Mundo feminina sub-20 de 2018, mostrando sua habilidade no drible e potência no chute para levar sua seleção até as quartas de final da competição.
Um ano depois, marcou o primeiro gol da Nigéria em sua campanha vitoriosa nos Jogos Africanos, provando de novo ser o destaque da seleção que conquistou o ouro na competição, pela primeira vez em 12 anos.
O treinador Christopher Danjuma chamou suas atuações de “maravilhosas”, enquanto Monday mostrou maturidade notável ao falar sobre a campanha.
Finalizadora nata e uma ameaça no jogo aéreo, a centroavante está recebendo suas chances para demonstrar seu talento nos profissionais - mas, primeiro, será a estrela da seleção nigeriana sub-20 nas eliminatórias da Copa do Mundo deste ano.
Getty/Goal composite6Mary Fowler | Montpellier
Quando a Austrália anunciou sua seleção para a Copa do Mundo feminina de 2019, uma grande surpresa apareceu entre as selecionadas: a promessa Mary Fowler, de apenas 16 anos.
Doze meses antes, se tornou a quinta jogadora mais jovem a jogar pelas Matildas, estreando contra o Brasil com apenas 15 anos e 162 dias de vida.
Fowler não recebeu nenhum minuto no Mundial da França, mas, ao retornar para a Austrália, fez sua estreia na W-League - assinando com o Adelaide United no que seria uma curta, mas marcante passagem pelo futebol profissional de seu país.
Em sete jogos, a atacante mostrou sua excelente movimentação, força e competência na frente das goleiras adversárias, marcando três vezes.
Contratada pelo Montpellier em fevereiro, será a camisa 9 da equipe. No anúncio, o clube colocou as expectativas no alto, afirmando que ela “terá o mesmo sucesso que seu xará Robbie, grande artilheiro do Liverpool nos anos 90.”
O céu é o limite para a promessa do futebol australiano.
Getty/Goal composite5Melchie Dumornay | AS Tigresses
O Haiti não é exatamente conhecido por produzir futebolistas de classe mundial, mas parece ter conseguido algo especial em Melchie Dumornay.
Em 2018, a meio-campista foi nomeada para a Seleção do Torneio como recompensa pelo seu desempenho nos campeonatos sub-17 e sub-20 da CONCACAF, além de ter sido eleita a Bola de Ouro do primeiro torneio.
Suas atuações foram um fator-chave para o terceiro lugar do Haiti no na segunda categoria, garantindo a vaga do país na Copa do Mundo sub-20 da FIFA - tornando-a a primeira nação caribenha a disputar o torneio.
E, nas eliminatórias da CONCACAF de fevereiro, Dumornay, que tem apenas 16 anos, mostrou que também é capaz de fazer isso na seleção principal.
Quando o Haiti abriu a sua campanha com uma vitória de 6 a 0 sobre o Panamá, foi o seu poderoso chute que criou o segundo gol. Já no segundo tempo ela fez o dela, de cabeça.
O Haiti pegou a febre do futebol feminino nos últimos tempos - e, com um talento como Dumornay , não é de se estranhar por quê.
Getty/Goal composite4Lauren James | Manchester United
Quando Lauren James fez sua estreia na Superliga Feminina pelo Manchester United, em setembro, ela roubou a cena com seu controle, agilidade, habilidade e força.
"Não se pode dar a direita e não se pode dar a esquerda, porque ela joga com os dois pés", disse a treinadora do Liverpool, Vicky Jepson. "Acho que ninguém sabe dizer alguém que seja capaz de lidar com ela."
Desde então, a atacante de 18 anos balançou as redes mais sete vezes em todas as competições e se tornou um jogador-chave para a equipe de Casey Stoney - mas ainda há muito por vir.
"Há áreas do seu jogo que precisamos trabalhar, ela está mais do que consciente disso e está muito ansiosa para resolvê-lo", diz Stoney. "Ela é tão boa quanto quer ser."
Getty/Goal composite3Claudia Pina | Barcelona
Poucos países podem afirmar ter revelado jogadoras de tamanha capacidade técnica quanto a Espanha. E Claudia Pina é mais uma nessa list.
A atacante do Barcelona tem todos os truques e as jogadas, a compostura e a confiança para mostrar o que pode fazer e um faro para o gol que não pode ser ensinado.
O seu recorde de gols em nível juvenil, para as jogadoras espanholas, também se destaca: em fevereiro de 2020, a atacante tinha 37 gols em 39 partidas em todas as faixas etárias, além das medalhas de campeã do Campeonato da UEFA sub-17 e da Copa do Mundo da mesma categoria.
No último torneio mencionado, ela também ganhou a Bola de Ouro e a Chuteira de Prata, marcando dois gols na final para levar a Espanha à glória.
No Barcelona, onde a jogadora estreou na equipe principal aos 16 anos, Pina ainda aguarda a chance de mostrar o seu brilho.
Em um time tão estrelado, que está acelerando para mais um título nacional, isso é de se esperar. Mas não há dúvidas sobre a capacidade de Pina de deixar a sua marca - é uma questão de quando, e não de se.
Getty/Goal composite2Jordyn Huitema | Paris Saint-Germain
Para a maioria das jovens atletas na América do Norte, ir para a faculdade não é uma coisa difícil. Ela promove a sua educação e, ao mesmo tempo, desenvolve o seu potencial esportivo antes de dar a elas a oportunidade de serem convocadas para uma equipe profissional após a graduação.
Mas a maioria das jovens atletas não têm, aos 18 anos de idade, o potencial que Jordyn Huitema demonstrou até hoje.
Quando ela optou por abandonar a faculdade e se mudar para a Europa, para se juntar ao gigante francês Paris Saint-Germain, estava aí a prova de seu talento.
A atacante já chegou a 30 jogos pela seleção canadense, além de ter marcado sete gols no início de fevereiro para garantir o lugar do seu país nas próximas Olimpíadas.
Ao fazer isso, ela conquistou a Chuteira de Ouro das Eliminatórias da CONCACAF, tornando-se a jogadora mais jovem de todos os tempos a conseguir tal feito.
Em breve, o Canadá pode perder Christine Sinclair, que recentemente se tornou a maior artilheira do futebol internacional, em função de sua iminente aposentadoria. Mas tem, em Huitema, a herdeira do seu trono.
Getty/Goal composite1Lena Oberdorf | SGS Essen
Lena Oberdorf fez história no ano passado ao entrar em campo como substituta em uma partida da Alemanha na Copa do Mundo feminina.
A troca levou a versátil promessa a substituir Birgit Prinz, considerada uma das maiores jogadoras de todos os tempos, e se tornar a mais jovem jogadora a representar a Alemanha no maior torneio do futebol mundial.
Apenas dois dias antes, Lena fez uma prova escolar de três horas na base de treinamentos da Alemanha e, depois, lá estava ela, no auge da carreira de uma jogadora de futebol, disputando uma Copa do Mundo.
"Com Lena, queremos introduzir uma presença física", explicou a treinadora Martina Voss-Tecklenburg. "Se podemos fazer isso com a nossa jogadora mais jovem, então isso diz muito sobre ela".
Lena Oberdorf: a joia no coração do futebol alemão
Desde então, Oberdorf tem feito isso em várias posições. A estrela do SGS Essen pode atuar como zagueira central, meio-campista central, lateral e atacante - graças à sua postura e maturidade.
Com tamanha versatilidade e um talento inquestionável, Lena Oberdorf está aos poucos conquistando vagas como titular tanto em sua seleção quanto no clube - e ela só agora completou 18 anos.
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