Novo prazo, menor capacidade e mais: Flamengo apresenta detalhes do novo projeto de estádio

Em reunião do Conselho Deliberativo nesta quarta-feira (17), o presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, apresentou detalhes dos estudos feitos sobre a obra para a construção do estádio do Gasômetro.

O prazo mínimo para a conclusão é junho de 2036. A estimativa é de que as obras durem cerca de 6 anos, para não correr riscos de comprometer as receitas do futebol. Além disso, no novo projeto, a capacidade é de 72 mil lugares, sendo menos luxuoso e mais popular, diferente do projetado na gestão Landim. 

Quando assumiu a presidência do Flamengo, BAP deixou claro que buscaria novos estudos detalhados para entender a viabilidade da construção do estádio do Gasômetro, uma vez que a gestão Landim estimava que a obra ficasse pronta em 2029. 

Depois de sete meses, o mandatário apresentou um diagnóstico técnico, feito pela Fundação Getúlio Vargas, e um novo projeto aos Conselheiros do clube. 

No relatório apresentado pela FGV, a estimativa é de que a descontaminação do terreno do Gasômetro, por conta das tubulações de gás da Naturgy, levarão entre um ano e meio a dois anos, e o remanejamento, quatro anos. A Prefeitura assumirá os custos do remanejamento. 

Especialistas da FGV e da Arena apresentaram um novo projeto de estádio, com perfil mais popular e identificado com o Flamengo. A capacidade é de 72 mil lugares. Abaixo, mais detalhes:

• Custo revisado de R$2,2 bilhões, incluindo o estádio, contingências, terreno, custo de capital e custo do entorno.

• Prazo de conclusão mínimo em julho de 2036, dependendo de diversos fatores externos.

• Estratégia de financiamento viável baseada na geração de recursos internos (poupança). 

• Lastro no aumento de receitas orçamentárias e rentabilidade, sem gerar impacto na performance esportiva.