Os melhores e piores da seleção brasileira nos primeiros jogos com Carlo Ancelotti

Grande surpresa na primeira convocação do técnico italiano, o até então desconhecido Alexsandro – homônimo do lateral-esquerdo do Flamengo, também chamado na primeira lista sob a tutela de Ancelotti – foi um dos grandes destaques.

O zagueiro do Lille, que passou a preferir ser chamado de Alex Ribeiro para não ser confundido com o companheiro mais famoso, foi provavelmente o melhor jogador em campo no empate sem gols contra o Equador, em Guayaquil.

Alex foi praticamente perfeito nas funções defensivas (incluindo cortes, duelos ganhos e desarmes), mas também se mostrou útil no início da construção com a bola nos pés – seja através de bons lançamentos ou passes bem dados. Contra o Paraguai, mais uma exibição segura.

Do novato ao veterano: outro jogador que foi bem nos dois primeiros jogos do Brasil com Ancelotti foi Casemiro. O meio-campista foi bastante participativo na construção de jogadas e nas movimentações de transição, passando segurança e até mesmo se arriscando mais no ataque. Um sopro de qualidade em um meio-campo que ainda deixa a desejar.

Apesar de não ter feito gol, Gabriel Martinelli aproveitou bem a oportunidade contra o Paraguai. O jogador do Arsenal atuou pela ponta-esquerda, mas se movimentou bastante e buscou jogadas agudas. Demonstrou ousadia. Impossível não citar Vinícius Júnior, autor do gol sobre os paraguaios que selou a vaga brasileira na Copa do Mundo. Matheus Cunha até poderia figurar nesta lista – especialmente pela assistência para o gol de Vini –, mas ter perdido um gol debaixo da trave, aliado a alguns erros de tomada de decisão, adiou sua presença por enquanto.

Dentre quem não foi bem, é difícil não citar Richarlison. Titular na Copa do Mundo de 2022, o Pombo destoou contra o Equador. O atacante do Tottenham, que retornou recentemente de lesão, sentiu o ritmo do jogo e não esteve à altura do grande desafio esperado.

Richarlison não conseguiu dar sequência às jogadas e foi substituído sem ter conseguido dar sequer um chute a gol contra os equatorianos. Contra o Paraguai, ficou no banco de reservas e, quando entrou, não conseguiu contribuir muito. Gerson também não esteve muito inspirado.