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Luis Fernando VeríssimoDivulgação

As melhores frases que Luis Fernando Veríssimo escreveu sobre futebol e o Internacional

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  • Luis Fernando Veríssimo morreu aos 88 anos

  • Escreveu lindos textos sobre futebol

  • Sua obra segue viva

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  • O QUE ACONTECEU

    Um dos maiores escritores do Brasil, Luis Fernando Veríssimo morreu na madrugada de 30 de agosto deste 2025, aos 88 anos, por complicações causadas por uma pneumonia. Uma perda daquelas irreparáveis.

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  • O CONTEXTO

    Em meio a tantos trabalhos, personagens criados e livros publicados, Luis Fernando Veríssimo jamais escondeu seu amor pelo futebol – e pelo Internacional, clube de seu coração.

    Não chega a surpreender, portanto, sua grande habilidade em sintetizar sentimentos e ironias intrínsecos do jogo em grande crônicas ou palavras.

  • O QUE LUIS FERNANDO VERÍSSIMO ESCREVEU

    Como forma de homenagem à passagem de Luis Fernando Veríssimo, selecionamos algumas delas. Seria impossível fazer uma coletânea com tudo o que LFV já escreveu sobre futebol, mas se você quiser ler (vale a pena) é só buscar livros como “Time dos Sonhos”, escrito por ele.

    A respeito do seu Internacional, Luis Fernando sintetizou bem o sentimento de amor que tinha pelo Colorado: “Eu nunca tinha visto um vermelho assim antes, e nos sessenta anos seguintes nunca o vi da mesma maneira outra vez. Um vermelho só reproduzível na memória. Um vermelho inaugural, inédito, como o de um rio de lava no começo do mundo. E o meu coração se deixou levar…”

    Ao comparar torcedores de futebol a uma eterna criança, no já citado livro, Luis Fernando Veríssimo escreveu um de seus muitos golaços em forma de texto: “Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Todas as outras paixões infantis ou ficam sérias ou desaparecem, mas não há uma maneira adulta de ser apaixonado por futebol. Adulto seria largar a paixão e deixar para trás essas criancices: a devoção a um clube e às suas cores como se fosse a nossa outra nação, o desconsolo ou a fúria assassina quando o time perde, a exultação guerreira com a vitória. Você pode racionalizar a paixão, fazer teses sobre a bola, observações sociológicas sobre a massa ou poesia sobre o passe, mas é sempre fingimento. É só camuflagem. Dentro do mais teórico e distante analista e do mais engravatado cartola aproveitador existe um guri pulando na arquibancada.”

    Se possível, leia Luis Fernando Veríssimo. O escritor, infelizmente, se foi. Mas sua obra é para sempre.