Alguns comentaristas vêm dizendo há semanas que a corrida pelo título da Premier League já está decidida. Mas tente falar isso para quem estava em Anfield na tarde do último domingo.
Em certo momento, Andy Robertson precisou até se virar para o Kop e pedir que os torcedores se acalmassem. Mas não havia chance disso acontecer. A torcida apenas refletia o desempenho do Liverpool: incrivelmente nervoso.
No fim, os Reds venceram o Wolves por 2 a 1 e abriram sete pontos de vantagem sobre o Arsenal no topo da tabela. No entanto, em um segundo tempo desastroso, no qual não deram sequer um chute, a equipe passou longe de parecer a líder absoluta da liga. Se a última semana ensinou algo, foi que o Liverpool está começando a sentir a pressão, principalmente após perder pontos no empate em 2 a 2 com o Aston Villa, em Birmingham.
Apenas quatro dias depois de desperdiçar dois pontos no clássico contra o Everton, em Goodison Park, o time de Arne Slot sofreu para garantir a vitória contra o quarto pior colocado da Premier League. Vencer os Wolves jogando mal pode ter sido um sinal de "sorte de campeões", mas atuar com tanta ansiedade definitivamente não é. A tensão dentro e fora de campo em Anfield só aumenta as dúvidas sobre o estado mental do Liverpool antes da partida gigantesca que tem contra o Manchester City, no próximo domingo (23).
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