Lionel Messi, Neymar e o ranking dos 25 melhores jogadores sul-americanos do século 21

Depois de se destacar inicialmente na Itália por Palermo e Napoli, Edinson Cavani se tornou um pilar de várias equipes bem-sucedidas do Paris Saint-Germain na década de 2010, conquistando seis títulos do Campeonato Francês e se tornando o maior artilheiro da história do clube, com 200 gols – um número que desde então foi superado por Kylian Mbappé.

Adicione a isso a Copa América de 2011 e seus 58 gols pela seleção do Uruguai, e você tem um grande jogador do futebol moderno. E embora suas passagens pelo Manchester United e pelo Valencia não tenham saído conforme o planejado, 'El Matador' continua escrevendo sua história no Boca Juniors, onde ele tem uma média de quase um gol a cada dois jogos pelo gigante argentino.

É fácil esquecer o quão bom Alexis Sánchez foi tanto pela seleção chilena quanto pelo Arsenal durante meados da década de 2010. O atacante, que inicialmente fez nome no Udinese antes de se transferir para o Barcelona e depois para o norte de Londres, levou um Arsenal com deficiências a levantar duas Copas da Inglaterra e marcou 30 gols na temporada 2016/17.

No entanto, talvez seu melhor momento tenha sido quando ele converteu um pênalti de cavadinha para dar à sua seleção a Copa América em 2015. O Chile nunca teve um talento tão confiável, e embora a passagem de dois anos de Alexis pelo Manchester United tenha sido um fracasso, não há dúvida sobre o impacto que ele teve no futebol quando estava em sua melhor forma.

Considerado um dos maiores fracassos de contratações do Manchester United no início deste século, é emblemático que Diego Forlán conseguiu deixar para trás sua passagem decepcionante pela Inglaterra e se tornar um dos atacantes mais letais do futebol mundial na segunda metade dos anos 2000.

Ele ganhou duas vezes a Chuteira de Ouro após terminar como artilheiro de LaLiga, primeiro com o Villarreal e depois com o Atlético de Madrid, com o qual também conquistou a Europa League 2009/10 após marcar duas vezes na final contra o Fulham.

Pela seleção do Uruguai, Forlán foi escolhido como melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, após terminar como um dos artilheiros na África do Sul, antes de conquistar a Copa América um ano depois. Simplesmente, um dos jogadores mais subestimados de sua geração.

Houve um período na década de 2010 em que Radamel Falcao García tinha um forte argumento para ser o artilheiro mais letal do futebol mundial. 'El Tigre' deve encerrar sua carreira tendo uma média de um gol a cada dois jogos por clubes, e isso só se deve ao fato de que ele desacelerou à medida que o tempo e as lesões afetaram seu corpo.

Depois de se destacar como um atacante temível no River Plate, Falcao García se tornou uma ameaça tanto no Porto (72 gols em 87 jogos) quanto no Atlético de Madrid (70 em 91), onde conquistou títulos consecutivos da Europa League, um com cada clube. Ele formou uma parceria poderosa com o ainda jovem Kylian Mbappé enquanto o Monaco conquistava o Campeonato Francês e chegava às semifinais da Champions League em 2017, e embora suas passagens pelo Manchester United e Chelsea não tenham dado certo, sua história na Europa permanece respeitada.

Ele também detém o recorde de mais gols com a camisa da Colômbia, com 36, e recentemente se tornou o primeiro jogador do país a alcançar 350 gols em sua carreira.

Um dos jogadores mais versáteis de sua geração, Javier Mascherano passou de um volante viril no Liverpool para um zagueiro habilidoso no Barcelona, onde formou uma parceria quase impenetrável com Gerard Piqué no Camp Nou. O argentino conquistou 19 título durante seu tempo com os Blaugranas, incluindo cinco títulos de LaLiga e duas Champions, enquanto superou Messi e outros na disputa pelo prêmio de melhor jogador do clube na temporada 2013/14.

Embora tenha terminado como vice em uma Copa do Mundo e em quatro finais da Copa América pela Argentina, Mascherano conquistou duas medalhas de ouro olímpicas para seu país e fez incríveis 147 jogos ao longo de 15 anos.

Tévez foi campeão em quase todos os lugares por onde passou, conquistando títulos no Boca Juniors, Corinthians, Manchester United, Manchester City, Juventus e Shanghai Shenhua. Mas talvez sua melhor característica tenha sido a versatilidade. O argentino foi um jogador que sacrificou voluntariamente seu instinto de artilheiro para dar espaço a outros como Cristiano Ronaldo, em seus tempos de Old Trafford.

Ele acabou se tornando uma figura um tanto controversa, trocando o United pelo City - e ajudando os Citizens a conquistarem seu primeiro título da Premier League na temporada 2011/12. Também houve problemas no Etihad, incluindo um pedido de transferência e a recusa em entrar como reserva na Liga dos Campeões, mas, no final das contas, seus 291 gols na carreira falam por si só.

A Argentina teve um cota de atacantes decentes ao longo dos anos 2000, e Crespo foi um dos melhores. Embora estivesse em sua melhor forma no Parma no final da década de 1990, o atacante teve participações valiosas primeiro pelo Chelsea, depois pelo Milan e, por último, pela Internazionale, resultando em uma galeria cheia de conquistas.

Embora não tenha sido tão goleador quando os anos 2000 chegaram, o argentino ainda garantiu pelo menos 15 gols por temporada. Seu impacto na seleção da Argentina também foi significativo, e ele continua sendo o quarto maior artilheiro da história da Albiceleste - um feito impressionante, dada a qualidade dos outros nomes na lista.

Ao longo de uma carreira de 23 anos, Javier Zanetti - um lateral-direito disciplinado - se estabeleceu como um vencedor. Ele conquistou 16 títulos pela Internazionale, incluindo cinco títulos do Campeonato Italiano, quatro da Copa da Itália e uma Champions League.

Mais do que tudo, porém, foi a lealdade de Zanetti que se destacou. O lateral poderia ter deixado a Inter em várias ocasiões, mas escolheu permanecer - mesmo que isso significasse ter menos espaço em seus últimos anos no clube. Apenas Gianluigi Buffon e Paolo Maldini fizeram mais jogos na Serie A. Adicione o fato de que ele capitaneou algumas das equipes mais bem-sucedidas da história do futebol, e você tem uma verdadeira lenda.

Não há um limite real para quão alto Vinícius pode chegar nesta lista nos próximos anos. Ele já é um dos melhores pontas do planeta, campeão da Liga dos Campeões por três vezes e atualmente é o favorito para ganhar a Bola de Ouro.

Mas, mais do que tudo, Vini é um espetáculo. Embora a individualidade às vezes esteja em falta no futebol moderno, o jogador do Real Madrid conseguiu combinar gols com entretenimento. Assim como Neymar e Ronaldinho, o brasileiro é bom o suficiente na arte do improviso.

Por isso, Vinícius Júnior é, sem dúvida, um dos melhores do mundo já - e sua jornada está longe de acabar.

Muito bom pelo Real Madrid e ainda melhor pelo PSG, Di María é um dos pontas mais talentosos dos últimos 20 anos. Ele conquistou tudo o que há para ganhar pelos Merengues e alcançou a glória pela Argentina com a Copa do Mundo de 2022.

Naquele momento, parecia o segundo nome que mais merecia o título. Messi pode ter precisado para certificar seu status de melhor de todos os tempos, mas Di María talvez tenha merecido mais. Ele nunca esteve entre os melhores do mundo, mas era um ponta que estava disposto a sacrificar números pessoais - ou alterar seu estilo - para o bem da equipe. Isso foi comprovado com o terceiro grande título no futebol de seleções, quando ele encerrou sua carreira na Albiceleste erguendo o troféu da Copa América 2024.

Infelizmente, perdeu-se em suas recentes dificuldades na carreira o quão bom Casemiro foi pelo Real Madrid. Nominalmente um camisa 5, o brasileiro podia fazer um pouco de tudo em um bom dia, confortável tanto para dar um carrinho decisivo quanto para fazer um passe no campo ofensivo.

Aquele meio-campo do Real Madrid - Toni Kroos, Luka Modric e Casemiro - é amplamente considerado um dos melhores de todos os tempos - e por boas razões. Kroos era o mestre dos passes, Modric o maestro em avançar de área a área. Mas nada disso poderia ter funcionado sem Casemiro fazendo todas as ligações e oferecendo uma boa dose de inspiração individual também.

Outros volantes de alto nível surgiram depois - Fabinho, Rodri, Bruno Guimarães. E todos eles pegaram pelo menos algo do estilo de Casemiro.

É uma pena que Riquelme nunca tenha conseguido brilhar na Europa, especialmente considerando o quão bem-sucedido ele foi pelo Boca Juniors. Mas, ao assistir a uma gravação antiga do habilidoso meio-campista habilidoso, fica claro o quão bom ele era. Ele continua, até hoje, sendo um jogador difícil de quantificar. Certamente, a qualidade individual de Riquelme era quase incomparável, mas sua falta de títulos em alto nível pode ser questionada. Mesmo assim, é um tipo raro de meio-campista que precisa ser apreciado pelo que foi. Nunca um goleador ou um grande garçom, Riquelme simplesmente tornava o jogo tão, tão fácil.

Realmente maravilhoso de se ver, e três vezes campeão da Libertadores, Riquelme permanece na memória dos amantes do futebol.

Se esta lista se expandisse até o final dos anos 90, Rivaldo teria um caso legítimo para estar entre os cinco melhores. Mas seus melhores anos foram divididos entre duas décadas. De fato, as duas Bolas de Ouro conquistadas pelo brasileiro aconteceram antes de 2000, quando ele se destacava pelo Barcelona.

Ainda assim, ele teve um impacto imenso no século 21 e teve um papel crucial pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002 - esteve envolvido em ambos os gols na vitória por 2 a 0 na final sobre a Alemanha.

Mesmo em seus últimos dias como jogador, passando pela Grécia e Leste Europeu, Rivaldo mostrou lampejos de qualidade. No entanto, por ter jogado ao lado de Ronaldo Fenômeno, ele permanece um pouco subestimado na consciência moderna - uma verdadeira pena para um jogador de sua qualidade.

Como medir o sucesso de um goleiro? É uma coisa admitidamente difícil de avaliar, mas, para Alisson, pode ser razoavelmente simples. Ele ajudou a transformar o Liverpool de uma equipe que esperava ficar entre os quatro primeiros em campeões da Premier League.

O contexto, como sempre, é importante aqui. O Liverpool perdeu a final da Champions em 2018 devido, em grande parte, a erros significativos do então goleiro Loris Karius. A resposta dos Reds foi trazer Alisson, que, um ano depois, fez algumas defesas vitais para impedir uma reação tardia do Tottenham, enquanto os homens de Jürgen Klopp conquistavam o troféu que lhes escapou no ano anterior.

Hábil com os pés e assustadoramente bom no um contra um, o brasileiro será lembrado como um dos melhores goleiros da América do Sul e ainda está se destacando em alto nível, agora sob o comando de Arne Slot.

Marcelo foi um lateral-esquerdo bastante bom. Mas isso realmente não importa. O que encantava em seu jogo eram os passes impressionantes, o toque de bola absurdo e a habilidade espetacular.

A maioria dos jogadores com o talento de Marcelo são pontas ou até mesmo atacantes. Em vez disso, ele atuou de áreas mais recuadas e podia influenciar com uma jogada inteligente ou um passe longo preciso. Ao longo de sua carreira, o brasileiro frequentemente viralizou com uma série de dribles elaborados e toques de bola diferenciados.

Adicione a isso seis títulos de Campeonato Espanhol, dois triunfos na Copa do Rei e cinco conquistas da Liga dos Campeões, e Marcelo está entre os melhores laterais-esquerdos do futebol.

Antes de Marcelo, havia Roberto Carlos. No fim dos anos 90, ele era um excelente lateral que sabia atuar em ambas as funções e podia fazer um pouco de tudo.

Laterais ofensivos certamente existiam antes, mas poucos podiam correr pela lateral como ele, que foi um pilar do Real Madrid por mais de uma década. Ele contribuiu no campo de ataque como poucos laterais conseguiram, marcando 71 gols em seus 11 anos em Madri. Seu papel na equipe campeã da Copa do Mundo pelo Brasil não pode ser subestimado, também.

Hoje em dia, ele é mais lembrado por suas potentes cobranças de falta, mas ele era muito mais do que isso.

O Fenômeno poderia ter sido o melhor de todos os tempos se lesões no joelho não tivessem prejudicado sua carreira.

Como atacante, ele tinha tudo: velocidade, força, habilidade, estilo e a capacidade de finalizar com os dois pés. O Brasil vem procurando um atacante como ele há anos e tem se sentido frustrado. Ele era um talento como nenhum outro.

Mas, como alguns outros nesta lista, seus melhores anos vieram no final dos anos 90. Ainda assim, ele provou, de forma icônica, que mesmo com um dos joelhos não funcionando, poderia estar entre os melhores do mundo.

Ele poderia ter encerrado a carreira antes da Copa do Mundo de 2002. Em vez disso, ganhou a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro naquele ano. Uma das grandes reviravoltas da história do esporte.

Agüero poderia estar nesta lista apenas pelo famoso gol que carimbou o título da Premier League em 2012 para o Manchester City. Embora esse seja o gol que todos lembram, o fato de ele ter marcado 426 outros gols por clubes e seleções é o que realmente o coloca tão alto nesta lista.

Agüero é, de certa forma, um pouco infeliz. Ele foi perdendo espaço no City por Pep Guardiola, que se afastou da ideia de ter um atacante centralizado, mesmo quando Agüero ainda estava em seu auge. E logo após sua saída, o treinador espanhol trouxe Erling Haaland, a versão mais alta, forte e rápida do argentino.

Ainda assim, sua qualidade geral não pode ser subestimada. O Manchester City simplesmente não seria a potência que é hoje sem suas contribuições, que o levaram a marcar 260 vezes e conquistar 15 títulos ao longo de uma década.

Um dos zagueiros mais condecorados de todos os tempos, Thiago Silva foi uma presença imensa, primeiro no Milan e depois no PSG, na década de 2010. Capitão de ambas as equipes, e posteriormente do Chelsea, o brasileiro foi dominante como uma presença defensiva e inteligente com a bola nos pés também.

Era claro desde o início que Thiago se tornaria um grande jogador. Ele foi titular no Milan assim que chegou ao clube e se tornou um defensor de primeiro nível em poucos anos. Foi recompensado com um título italiano em 2012, antes de se transferir para o PSG por um valor recorde na época para um zagueiro.

Ele foi ainda melhor em Paris, ganhando sete títulos franceses e se tornando o capitão com mais tempo no clube. E no Chelsea, ele fez algo que nunca conseguiu na França ou na Itália: vencer uma Champions League.

Os melhores anos de Cafu podem ter sido na década de 90, pelo São Paulo e pela Roma, mas ele ainda foi uma presença imensa para Carlo Ancelotti no Milan.

O brasileiro fez parte de uma das melhores defesas da história do futebol, jogando ao lado de nomes como Paolo Maldini e Alessandro Nesta em um time do Milan que dominou a Serie A por alguns anos. Cafu ainda esteve presente na conquista da Liga dos Campeões em 2007.

Capitão da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo em 2002, Cafu permanece como um modelo para os jovens que tentam dominar a posição.

Suárez encontrou sucesso onde quer que tenha jogado. Dominante pelo Liverpool, ainda melhor pelo Barcelona e talvez a chave para as esperanças do Inter Miami na MLS, o uruguaio é um vencedor nato e um artilheiro imbatível.

Em campo, não há nada que Suárez não possa fazer. Capaz de finalizar com ambos os pés, um driblador inteligente e possuidor de uma qualidade individual suficiente para fazer mágica acontecer, Suárez foi simplesmente imparável durante seu auge. Sua temporada 2013/14 pelo Liverpool - na qual ele estabeleceu um recorde de gols na Premier League ao balançar as redes 31 vezes - permanece uma das grandes temporadas individuais na história da elite inglesa.

Agitado - às vezes até demais - Suárez é talvez o melhor atacante de sua geração.

É uma pena que Kaká tenha deixado o Milan. O vencedor da Bola de Ouro de 2007 e campeão da Liga dos Campeões de 2006/07 tinha muito mais a oferecer na Itália.

Mas isso pouco pode prejudicar sua reputação em Milão. O elegante meia redefiniu o que a posição poderia ser. Maior e mais forte do que a maioria dos jogadores tradicionais em sua posição - então definida por seus pequenos dribladores - Kaká usou sua fisicalidade e imensa habilidade individual para dominar os jogos nas áreas de ataque.

E ele também não foi exatamente mal pelo Real Madrid, conquistando LaLiga e uma Copa do Rei. Seu gol contra o Manchester United em Old Trafford permanece uma das grandes jogadas individuais na história recente do futebol.

Oh, o que poderia ter sido. Neymar está entre os jogadores mais talentosos a já chutar uma bola, e quando está em forma, poucos são melhores. Mas uma mudança mal aconselhada para o PSG e lesões incessantes o privaram das honrarias que um jogador de seu imenso talento realmente merece.

Sim, Neymar tem seus críticos. Ele cai com muita facilidade. Sua atitude indiferente em relação ao conceito de profissionalismo pode ser questionada. Mas amar Neymar é aceitar toda a absurdidade e simplesmente apreciar um talento incrível que realmente pode fazer quase qualquer coisa com a bola nos pés.

E talvez haja uma beleza no "e se" aqui. Certamente o jogador mais talentoso do mundo em seu melhor momento, Neymar poderia até estar entre os cinco melhores de todos os tempos. Em vez disso, por sua própria escolha, ele está apenas fora dos maiores. Uma grande pena.

O homem que uma vez fez o Santiago Bernabéu aplaudi-lo de pé, Ronaldinho era simplesmente incrível de assistir. Ele pode não ganhar muitos pontos pela longevidade, mas apenas pela habilidade fica entre os três melhores.

Como alguns outros nesta lista, Ronaldinho ganha pontos pela maneira como jogou e pela persona que o acompanhava. Sim, ele podia fazer tudo com uma bola de futebol, e sim, fez o suficiente para ganhar a Bola de Ouro em 2006. Mas seu individualismo autodestrutivo em alguns momentos faz parte do pacote. Há uma beleza real em ser tão bom sem necessariamente ter que tentar o tempo todo.

Ronaldinho permanece, de fato, o jogador que mais se destaca em compilações de melhores momentos. Ninguém chega perto do número um, no entanto.

Oito Bolas de Ouro conquistadas. Todos os títulos que se possa imaginar. Capitão de seu clube e da seleção. Um impressionante total de 843 gols e 375 assistências até o momento. Há realmente algo mais a ser dito?

Que Messi e Cristiano Ronaldo tenham sido comparados por tanto tempo é, de certa forma, surpreendente. O português parecia uma máquina de futebol perfeitamente projetada, um jogador que extraía cada gota de qualidade de si mesmo. Messi, até hoje, faz tudo parecer tão, tão fácil. Em seu auge - nos anos de ouro no Barcelona - ele venceu jogos praticamente sozinho. Foram os gols virtuosos, assistências impossíveis e inúmeros dribles que deixaram defensores se debatendo ao seu redor.

Mesmo agora, no Inter Miami, com suas pernas não respondendo como antes e a velocidade em falta, Messi pode dominar qualquer jogo. Simplesmente, o maior de todos os tempos.