Thomas Müller foi tão bom que acabou criando uma nova posição no futebol. A história já virou quase uma lenda: em 2011, durante uma entrevista, ele foi questionado por um repórter sobre qual posição exatamente ocupava no Bayern de Munique. A pergunta fazia sentido — Müller estava em todo lugar: às vezes aberto pelo meio-campo, em outras como atacante, e em certas ocasiões atuando como um clássico camisa 10.
Basicamente, ele ocupava todos os espaços do campo, circulando e se conectando com os companheiros. Com seu característico sorriso tímido, respondeu: "Ich bin ein Raumdeuter."
Tradução: "Sou um intérprete de espaço."
Foi um golpe de mestre em termos de identidade. A expressão soava moderna, carregada de significado, mas, ao mesmo tempo, não tinha uma definição clara. Afinal, o que é ser um intérprete de espaço? O que isso realmente quer dizer? De qualquer forma, a ideia pegou. O termo “Raumdeuter” entrou para o vocabulário do futebol e, em pouco tempo, virou até função específica no jogo Football Manager. Se chegou a um videogame, é porque existe de verdade.
E Müller construiu uma carreira inteira com base nisso. Ele é o original — e praticamente o único — “Raumdeuter”. Não existe ninguém igual. Com o passar dos anos, ele mudou, evoluiu e continuou interpretando espaços em campos do mundo todo, mantendo a essência de seu jogo.
Agora, na Major League Soccer, encontrou um palco perfeito para sua reta final. Vancouver pode não ter o glamour de Los Angeles, Miami ou Nova York, mas oferece o encaixe tático ideal e um ambiente propício para que Müller encerre sua trajetória com estilo.
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