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Jude Bellingham no Real Madrid, Erling Haaland no Manchester City e as 10 contratações de maior impacto da década

Jude Bellingham fez do Santiago Bernabéu sua casa. O meio-campista inglês marcou o gol da vitória sobre o Getafe na última rodada da La Liga e levantou os braços em celebração, à frente de 90 mil torcedores - a maioria deles cantava ‘Hey Jude’.

Bellingham está na capital espanhola há apenas dois meses, mas já parece ser uma das maiores contratações da história recente. Claro, ainda é muito cedo. Mas o jovem de 20 anos tem feito jus à camisa de Zinédiné Zidane. Não é qualquer um que consegue fazer isso.

Ele não é o único jogador, porém, a ter tido um início dos sonhos em um novo clube. Vários dos maiores times da Europa tiveram a felicidade de encontrar reforços que deram certo logo de cara.

Vimos isso recentemente com as chegadas de Virgil van Dijk e Alisson no Liverpool, que viria a subir de patamar para conquistar vários troféus sob o comando de Jürgen Klopp, ou com o reforço de Erling Haaland no Manchester City, que agora possui a tão sonhada Liga dos Campeões em seu hall de troféus.

Mas quais foram as grandes contratações da história recente do futebol? O quão longe elas foram vestindo suas novas camisas? A GOAL ranqueia, abaixo, as dez contratações mais impactantes dos últimos dez anos.

  • Diego Costa Chelsea 2014Getty Images

    Diego Costa (Atlético de Madrid-Chelsea, julho de 2014)

    Com a saída de Demba Ba e Didier Drogba entrando numa fase mais obsoleta, o Chelsea carecia de um centravante para liderar seu ataque em 2014. A solução era ir atrás de um dos melhores da Europa, e assim o fizeram: pagaram a multa rescisória de Diego Costa, por 32 milhões de libras (cerca de R$ 200 milhões) e o usaram como titular desde o primeiro dia.

    E os resultados foram impressionantes. Embora tenha sofrido com algumas contusões, Costa marcou na estreia e já tinha mais de dez gols anotados em novembro. No final das contas, terminou a campanha com 20 gols - a maior média a cada 90 minutos da carreira. Sucintamente, foi peça-chave para a conquista da Premier League com José Mourinho.

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  • Luis Suarez Barcelona La LigaGetty

    Luis Suárez (Liverpool-Barcelona, julho de 2014)

    Suárez queria ir para o Arsenal no meio de 2012, mas foi convencido pela diretoria do Liverpool a permanecer por, pelo menos, mais um ano. Claro, acabou liderando o Liverpool a uma das maiores temporadas de um atacante na história do Inglês, com 31 gols em 33 jogos como titular, liderando os Reds a um improvável vice-campeonato.

    Sua saída era inevitável. Na Catalunha, se tornou o atacante que o Barça precisava, formando o renomado trio 'MSN', ao lado de Lionel Messi e Neymar. Em uma temporada mais curta por conta de uma suspensão, marcou 25 gols, deu 19 assistências e terminou o ano com três troféus, sendo uma Liga dso Campeões. Messi acabou recebendo os aplausos naquele ano, mas os gols de Suparez na segunda metade da temporada foram vitais para o sucesso da equipe.

  • N'Golo Kante Leicester City Manchester City Premier League 12292015Getty

    N'Golo Kanté (Caen-Leicester, agosto de 2015)

    Quem diria que a força motriz por trás do título inglês do Leicester, em 2015, seria um desconhecido meio-campista trazido de um oscilante time da Ligue 1? Kanté foi uma contratação fora do radar do Leicester, que desembolsou apenas 5,6 milhões de libras por seus serviços (quase R$ 34,8 milhões).

    Agora, é inegável que foi a maior barganha da história da Premier League. Inicialmente, foi trazido para substituir Esteban Cambiasso, um dos grandes da história do futebol e que deixava o Leicester como candidato para o rebaixamento. No fim, Kanté foi protagonista de uma das maiores surpresas da história do esporte.

  • N'Golo Kante ChelseaGetty Images

    N'Golo Kanté (Leicester-Chelsea, agosto de 2016)

    A torcida do Leicester ficou devastada em ver Kanté deixando o clube depois do título de2016, mas sua saída era inevitável. Grandes clubes com bastante dinheiro estavam na cola. Era o caso do Chelsea e suas 32 milhões de libras (por volta de R$ 198 milhões).

    E comandar o meio-campo de um time desse tamanho era um desafio para o francês, mas que formou dupla formidável com Nemanja Matic sob Antonio Conte, sendo peça importantíssima daquele 3-4-2-1 que os levou ao título inglês.

  • Mohamed Salah Champions League trophy 2019Getty

    Mohamed Salah (Roma-Liverpool, julho de 2017)

    Antes da temporada 2017/18, o Liverpool precisava de reforço no ataque - isso estava claro. Sadio Mané vinha inconsistente e Roberto Firmino não era um artilheiro nato.

    Então veio Salah.

    Depois de uma boa passagem pela Fiorentina, o egípcio estrelou a Roma por dois anos após ser abandonado pelo Chelsea. Subsequentemente, muitos o consideraram uma chegada ruim para Klopp, mas não foi nem de longe o caso.

    Logo em sua primeira temporada, virou o maior artilheiro de uma única temporada da Premier League e terminou a campanha com 59 contribuições em gol. Não fosse seu ombro lesionado na final da Liga dos Campeões, após entrada de Sergio Ramos, poderia ter terminado a temporada com o título europeu.

    Agora, é o quinto mais artilheiro da história do Liverpool e um dos craques da história do clube.

  • Virgil van Dijk Champions League trophy LiverpoolGetty

    Virgil van Dijk (Southampton-Liverpool, janeiro de 2018)

    Foi a transferência que elevou instantaneamente o patamar do Liverpool. Na verdade, ela demorou um ano e meio para acontecer. Van Dijk tentara forçar um negócio no início da temporada anterior, mas o Southampton bateu o pé, acusando o Liverpool de ter ilegalmente se acertado com o jogador.

    Mas era questão de tempo. E, amparados pelas 142 milhões de libras (aproximadamente, R$ 882,3 milhões) consequentes da venda de Philippe Coutinho ao Barcelona, trouxeram um dos melhores zagueiros do mundo no pico de sua forma.

    Ele pode ter sido o defensor mais caro da história, à época, seu currículo - uma Premier League, uma Champions League, uma FA Cup, uma Copa da Liga Inglesa e o premio de PFA Jogador do Ano da temporada seguinte - o faz parecer ter sido uma barganha.

  • Bruno Fernandes Manchester United 2022-23Getty Images

    Bruno Fernandes (Sporting-Manchester United, janeiro de 2020)

    Em uma das melhores sequências em dois anos, os Red Devils precisavam de um atacante de qualidade para se garantir no top-4. No fim, não era um atacante, mas era o cara perfeito: Bruno Fernandes. Cotado por grandes equipes naquela janela, foi o escolhido do United, por 55 milhões de libras (R$ 341,7 milhões aproximadamente). Não tratava-se apenas do futuro capitão do clube, mas um jogador decisivo para guiar uma reconstrução de um clube em dificuldades.

    Fernandes foi imparável na segunda metade da temporada 2019;20, marcando oito gols e distribuindo sete assistências em 14 partidas como titular. O United terminou aquele ano em terceiro lugar, conseguindo a vaga à Liga dos Campeões.

    Fato é que ainda há um bom caminho a ser seguido como clube rumo às mesmas glórias que fazem parte da história do time, mas Fernandes tem sido uma constante boa notícia em um tumultuado Old Trafford.

  • Erling Haaland Manchester City 2022-23Getty Images

    Erling Haaland (Borussia Dortmund-Manchester City, junho de 2022)

    O City era praticamente o mesmo que, na última rodada da Premier League 2021/22, um mês antes, conquistara o título com um ponto de vantagem sobre o Liverpool quando assinou com o atacante, ex-Borussia Dortmund, por 60 milhões de libras (por volta de R$ 372,8 milhões).

    E, no fim das contas, reforçar-se com o melhor número 9 do mundo parece ter sido uma boa ideia.

    Pep Guardiola não precisava de Haaland para vencer a Premier League - acabara de fazer isso duas vezes seguidas -, mas com certeza estaria mais perto da Liga dos Campeões agora. E foi exatamente o que aconteceu.

    Foi a contratação perfeita na hora certa. Questionamentos acerca de Guardiola, com contrato se encerrando ao fim da campanha 2022/23, começaram a emergir, e o futuro próximo do catalão em Manchester em dúvida. Haaland, contudo, deu vida ao City, com 56 gols anotados que ajudaram a conquistar uma histórica tríplice coroa.

  • Kim Kvaratskhelia NapoliGOAL

    Kvaratskhelia & Kim (Dinamo Batumi/Fenerbahce to Napoli, July 2022)

    O Napoli parecia estar com problemas às vésperas da temporada 2022/23. Haviam acabado de perder Dries Mertens e Kalidou Koulibaly.

    Mas os substitutos não decepcionaram. Na verdade, a dupla Khvicha Kvaratskhelia e Kim Min-jae fez o time ainda melhor, ambos se tornando sensações na Itália. Claro, o Napoli não se resumia a esses dois. Victor Osimhen finalmente fez jus ao seu potencial, enquanto Stanislav Lobotka e Piotr Zielinski estrelaram o meio de campo.

    Ainda assim, o primeiro Scudetto em 33 anos muito se deve à dupla.

  • Messi - 10 shirt numberGetty Images

    Lionel Messi (Inter Miami, July 2023)

    Miami pode não ter sido sua primeira escolha, mas os últimos dois meses deram a impressão de que Messi nasceu para jogar de rosa. O sete vezes eleito melhor do mundo talvez seria um sucesso nos EUA independentemente do time escolhido, é verdade, mas poucos imaginariam que ele transformaria o pior time da MLS em um dos melhor.

    Os Herons seguem invictos desde a chegada do argentino, e não parece que esta sequência vai terminar tão cedo. E Messi tem sido protagonista nisso - são 11 gols e oito assistências nesses 11 primeiros compromissos.

    O mais impressionante, contudo, talvez seja como seus colegas subiram consideravelmente de nível com sua presença. O ponta esquerdo Robert Taylor parece ter reencarnado o Pedro do Barcelona. Seu novo lateral-direito é DeAndre Yedlin. Enquanto isso, o meia americano Benjamin Cremaschi conquistou sua convocação à seleção americana graças às boas atuações ao lado do camisa 10. Some a tudo isso a Leagues Cup, primeiro troféu da história da franquia, e apenas aceite que trazer Messi foi um dos grandes acertos da David Beckham & Co..

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