Esta temporada, no entanto, tem sido uma história diferente. Uma janela de transferências pífia (descrita como "passiva" por Silva), na qual os Cottagers fizeram apenas uma contratação e o meio-campista de longa data, Andreas Pereira, retornou ao Brasil, abriu a porta para o jovem de 18 anos - oportunidade que ele agarrou com garras e dentes.
Um novo contrato de longo prazo em julho precedeu uma pré-temporada impressionante, na qual ele iniciou todos os três jogos amistosos do Fulham e até marcou contra os gigantes sauditas, Al-Ittihad. Agora, King está desfrutando de uma ascensão ao ter começado todos os jogos da Premier League até agora na posição de camisa 10, mantendo notavelmente o reforço recorde do clube, Emile Smith Rowe, fora dos titulares. Tendo jogado pela Inglaterra em várias categorias de base, ele já foi convocado para a seleção sub-21.
Mas suas boas atuações não foram a única coisa que chamou a atenção para seu nome, já que ele esteve no centro de uma série de momentos controversos e infelizes. A começar que ele marcou um primeiro gol dos sonhos contra o Chelsea, rival de oeste de Londres, mas foi anulado após uma intervenção altamente controversa do VAR, que considerou que havia ocorrido uma falta na jogada. O adolescente também foi advertido duas vezes em dois jogos por simulação e foi negado estranhamente um pênalti quando seu chute foi claramente bloqueado pelo braço de Matty Cash contra o Aston Villa.
Contra o Brentford, seu passe errado foi aproveitado para dar aos Bees o gol de abertura, mas ele respondeu desempenhando um passe crucial que deu a vitória de virada para os Cottagers. "Fiquei muito satisfeito com a forma como ele reagiu," disse Silva depois. "Ele cometeu um erro como fez naquele momento, é claro, isso é normal; foi um momento ruim para ele com certeza, mas a reação me agradou muito bem porque não é fácil. Para ser honesto, não me surpreende. O futebol vai testá-lo, e a resposta dele foi muito boa e estou muito satisfeito."