No início de junho, a Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão que fiscaliza as finanças do futebol francês, decidiu rebaixar o Lyon, sete vezes campeão da elite nacional, para a segunda divisão, alegando que o clube não havia feito o suficiente para melhorar sua situação financeira. Antes da chegada de John Textor, o Lyon havia investido pesado em infraestrutura, incluindo a construção do Groupama Stadium, mas a pandemia de Covid-19 e o fraco desempenho em campo afetaram as finanças do clube, que passou a depender da venda de jogadores.
Para arrecadar fundos, o clube vendeu sua equipe feminina para Michele Kang, que também é empresária, e autorizou a venda da LDLC Arena. No entanto, continuou gastando quantias elevadas em contratações, aumentando gradualmente sua dívida para €505 milhões (R$3,24 bilhões), em novembro do ano passado, o que levou a DNCG a decretar o rebaixamento e a impor uma proibição de transferências na janela de janeiro. Após uma auditoria nas finanças, o órgão determinou que o Lyon deveria melhorar seu balanço até o fim da temporada 2024/25. Textor afirmou que o clube precisava cobrir um déficit de €100 milhões (R$641 milhões) e pediu para permanecer na Ligue 1. A venda de jogadores veio em seguida, com Rayan Cherki sendo negociado com o Manchester City nesta janela, além da saída de alguns atletas em fim de contrato; a vaga na Liga Europa também ajudou, mostrando uma leve recuperação. No entanto, a DNCG não se convenceu e manteve sua decisão.