James Rodríguez, argentinos e nada de Messi: a seleção GOAL da Copa América 2024

Outro torneio consagrador para Dibu. Pelos números, é impossível contestar: ele só sofreu um gol em seis jogos, e foi contra o Equador, nas quartas de final, que teve que mostrar sua habilidade nos pênaltis ao defender dois chutes após a cobrança ruim de Messi.

Além desse jogo, o goleiro do Aston Villa se destacou em partidas onde precisou agir depois dos 75 minutos e o fez com a categoria que lhe é característica. Era impossível que outro goleiro levasse a Luva de Ouro.

O melhor jogador jovem do torneio veio de uma seleção venezuelana que teve uma fase de grupos brilhante, mas não conseguiu superar o Canadá nas quartas de final. O lateral da Real Sociedad terminou com duas assistências e mostrou que a Vinotinto tem um futuro promissor, com vários jogadores prontos para irem além.

Uma verdadeira muralha. Intransponível tanto em duelos no chão como nos duelos aéreos, foi diretamente responsável pelos cinco jogos sem sofrer gols da Argentina, que concedeu pouquíssimas chances de gol por partida graças à atuação de Cuti. Ele parece estar com os dias contados no Tottenham e está pronto para dar um salto rumo às grandes potências do futebol europeu.

O parceiro de zaga ideal para Romero. Depois de uma temporada em que as lesões o impediram de ser utilizado no Manchester United, Scaloni surpreendeu ao colocá-lo como titular em vez de Otamendi, e o jogador canhoto mostrou todo o seu potencial: apesar de não ser alto, ele se sai muito bem nos duelos aéreos, tem um ótimo timing para interceptações e sabe sair jogando com precisão nos passes. E, para completar, marcou seu primeiro gol pela seleção argentina ao abrir o placar contra o Equador.

Um jogador com rodagem no futebol que, aos 31 anos, encontrou uma atuação que o coloca como um lateral esquerdo a ser observado, uma oportunidade que o Mallorca poderá aproveitar após um ano emprestado pelo Villarreal ao Osasuna.

Mojica mostrou dedicação para cobrir todo o lado esquerdo, contribuindo tanto na defesa quanto no ataque. Seu ponto alto foi na semifina, contra o Uruguai, onde foi escolhido como um dos melhores em campo.

Quando a era Messi chegar ao fim e sem Di María na equipe, a Argentina terá um capitão incontestável: o "Motorcito" é um jogador nascido para vestir a camisa albiceleste, incansável no meio-campo para recuperar a bola e iniciar os ataques com velocidade. Mais uma vez, ele cresceu ao longo do torneio, com desempenhos não muito notáveis na fase de grupos e se destacando à medida que a final se aproximava, onde teve sua melhor atuação novamente.

O meio-campista do Palmeiras precisava de um grande torneio como o que teve, onde dominou o meio de campo da seleção colombiana. Ele foi titular nos seis jogos, marcou um gol e foi um dos jogadores mais eficazes em passes em toda a Copa América.

Devido a esse desempenho, vários clubes já consultaram o clube brasileiro para adquirir seus serviços, já que seu valor de mercado aumentou consideravelmente neste mês.

O Canadá foi uma das surpresas do torneio e esteve a um minuto de conquistar um histórico terceiro lugar, mas foi impedido pelo gol de empate de Luis Suárez aos 93 minutos, seguido da derrota nos pênaltis. Após um desempenho consistente individualmente, o jogador do Nashville aproveitou as lacunas deixados por Alphonso Davies, que não conseguiu se destacar pelo lado esquerdo, permitindo que seu colega de equipe ocupasse os espaços vazios criados pela marcação dupla sobre o jogador do Bayern de Munique. Ele marcou o gol nas quartas de final contra a Venezuela.

O eleito melhor jogador da competição, merecidamente. Ele provavelmente não está satisfeito com sua atuação na final, onde não conseguiu se destacar, mas sem ele, a Colômbia provavelmente não teria chegado tão longe. Um gol e seis assistências foram o saldo deixado por um James renascido, que lembrou os brilhos da década passada na Copa do Mundode 2014, no Brasil. Graças a esta Copa América, ele poderá ter uma última passagem pelo futebol europeu, no momento em que o São Paulo parecia ser apenas mais um passo em direção ao final de sua carreira.

A seleção uruguaia teve uma excelente performance, falhando apenas na semifinal contra a Colômbia após uma fase de grupos impecável e uma vitória épica sobre o Brasil nos pênaltis. E quando se esperava uma grande atuação de Valverde ou Darwin Núñez, foi o ponta-esquerda que, em momentos cruciais, assumiu a responsabilidade para que sua equipe terminasse com o segundo maior número de gols no torneio, totalizando 11 no total, sendo dois deles marcados pelo atleta do Toluca.

É possível ser artilheiro de um campeonato com apenas dois jogos como titular? Com certeza. "El Toro" jogou um total de 221 minutos ao longo de seis partidas, começando como titular apenas contra o Peru e o Equador. Mesmo assim, a pouca minutagem foi suficiente para marcar cinco gols, incluindo o gol do título contra a Colômbia no minuto 112 da prorrogação.