Ao menos, Luis Suárez teve a decência de cuspir desta vez.
Antigamente, a outra versão de Suárez via um problema e, literalmente, afundava os dentes nele. Ao longo dos anos, construiu um vasto catálogo de vítimas de mordidas: Branislav Ivanovic, Giorgio Chiellini e (talvez) Jordi Alba.
Depois de dominar essa “arte”, o uruguaio mostrou outro talento de gosto duvidoso: cuspiu no rosto de Gene Ramirez, diretor de segurança do Seattle Sounders, após a derrota do Inter Miami por 3 a 0 na final da Leagues Cup, no domingo (31) à noite. Foi um momento chocante, algo que não pode ser normalizado. Seria ótimo se os jogadores simplesmente escolhessem respeitar uns aos outros dentro de campo.
Mas o futebol também é entretenimento. E os Estados Unidos ainda estão descobrindo o que, de fato, esse esporte representa no cenário profissional.
A MLS evolui a cada temporada, reúne ótimos jogadores que ainda vão construir carreiras sólidas. Mas o que a liga realmente precisa é de vilões: caras que o público adora odiar, que todos querem ver perder. E, no Inter Miami, com Lionel Messi, Suárez, Alba e Sergio Busquets juntos, a liga profissional dos EUA encontrou esse time.
Era esse o arco narrativo que a liga imaginava quando os craques do Barcelona desembarcaram nos EUA? Provavelmente não. Mas eles cumprem um papel fundamental. Se o rótulo de vilões atrair mais olhos para a MLS, a liga pode até considerar isso uma vantagem.
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