Grupos pressionam presidente da Fifa para que tire Copa do Mundo dos EUA por conta de políticas de imigração de Donald Trump

A Human Rights Watch declarou ter "sérias preocupações" quanto à capacidade dos Estados Unidos de sediar o torneio, tendo vista as políticas de Donald Trump de endurecimento do controle das fronteiras. A organização enviou uma carta a Infantino perguntando como ele pretende lidar com a situação.

Segundo o portal Politico, a Fifa estima que até 6,5 milhões de pessoas possam comparecer ao torneio do meio do ano que vem, que também terá partidas no Canadá e no México. Para o Super Mundial de Clubes, que acontece no próximo mês, outras 3,7 milhões são esperadas.

A diretora de iniciativas globais da Human Rights Watch, Minky Worden, disse em uma carta à Fifa: "A Fifa deve estabelecer critérios claros e prazos para mudanças na política de imigração dos EUA que garantam o respeito aos direitos dos jogadores, torcedores e demais participantes da Copa do Mundo. Que ações a Fifa pretende tomar caso jogadores, torcedores ou jornalistas sejam alvo de discriminação, interrogatório indevido ou prisão arbitrária?"

A própria legislação de direitos humanos da FIFA promete "promover a proteção dos direitos humanos". A organização ainda não comentou oficialmente sobre o assunto.