Após o apito final da vitória por 4 a 1 do LAFC sobre o Real Salt Lake, Son Heung-Min mostrou atenção a todos os detalhes. Ele deu entrevista à TV, respondeu a cada pergunta com elegância, distribuiu sorrisos aos torcedores e aproveitou o clima ao redor. Quando a agitação diminuiu, ainda participou da coletiva pós-jogo, respondendo com dedicação que lembrava mais a postura de um jovem atleta em início de carreira do que a de uma estrela consagrada.
Dentro de campo, o desempenho foi igualmente marcante. Son brilhou com o que parece ser apenas o primeiro de muitos hat-tricks pelo LAFC, desmontando a defesa do Real Salt Lake com a mesma combinação de graça e precisão que torcedores do Tottenham e da seleção sul-coreana já conhecem há anos.
Foi uma noite atípica no contexto da Major League Soccer atual. Superestrelas, em geral, já não se comportam assim. Não costumam gastar tempo livre com a mídia, tampouco se mostram tão acessíveis às câmeras. Muitas vezes, nem conseguem impactar tanto dentro de campo.
Para alguns jogadores, vir aos Estados Unidos é quase como tirar férias prolongadas: jogar de forma protocolar, receber um grande salário e retornar para casa. Mesmo craques históricos que já passaram pela liga trataram a experiência mais como um episódio de carreira do que como um compromisso esportivo.
Son, no entanto, foge completamente desse padrão. Desde sua contratação, o debate girava em torno do impacto cultural — o quanto ele representaria para a comunidade coreana e ajudaria a elevar o perfil da MLS. Tudo isso é real.
Mas talvez o ponto mais importante, e por vezes negligenciado, seja o fato de que Son continua sendo um jogador de altíssimo nível e leva seu trabalho com extrema seriedade. Para o LAFC — tanto no campo quanto como marca — esse comprometimento é um reforço inestimável.
| 📱Veja a GOAL direto no WhatsApp, de graça! 🟢 |




