Havia um certo ar de sensacionalismo no ar quando, em janeiro de 2013, um jogo no Liberty Stadium se aproximava do fim. O placar marcava 0 a 0 entre o Swansea City, time da casa, e o então campeão da Champions League, o Chelsea. O resultado já era respeitável por si só, mas ficava ainda mais impressionante ao se olhar o agregado: tratava-se do jogo de volta da semifinal da Copa da Liga Inglesa, e os galeses haviam vencido o primeiro confronto por 2 a 0 em pleno Stamford Bridge.
O tempo jogava contra os Blues quando, aos 34 minutos do segundo tempo, a bola saiu pela linha de fundo. Eden Hazard, então uma das grandes estrelas do futebol mundial, hoje aposentado, correu para buscar a bola e acelerar o jogo. Poucos segundos depois, as câmeras mostravam um gandula caído no gramado, contorcendo-se de dor, e o belga recebia cartão vermelho direto.
Logo ficou claro o que havia acontecido: Hazard acertara um chute na região do abdômen do garoto, que havia se jogado sobre a bola para fazer o tempo passar. O árbitro interpretou o lance como agressão e expulsou o jogador. O gandula em questão tinha 17 anos e se chamava Charlie Morgan, filho do diretor do Swansea City.
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