Sem chance. Antes de começar o Mundial de Clubes de 2025, o Supercomputador da Opta Sports classificou a probabilidade de o Fluminense ser campeão do torneio como nula – desconsiderando também o poderio dos outros brasileiros que, sendo eliminados ou não, fizeram bonito na disputa. A inteligência artificial veio para ficar, e dizer o contrário disso seria apenas fechar os olhos para uma realidade que, gostemos ou não, está aí. Mas há um grande “porém”.
A inteligência artificial ainda é muito nova para entender as particularidades do futebol: ela não viu tudo o que nós vimos, nem escutou aquelas histórias passadas de uma geração para a outra. O negócio dela são os números, que – claro – dizem muita coisa (cada vez mais, na verdade) sobre o jogo. Só que dizer muito não é dizer tudo, e no futebol, especialmente em torneios como Copas do Mundo, basta a mínima brecha aparecer para que um pouquinho se transforme em um poucão.
Quando o Fluminense avançou para as quartas de final, deixando pelo caminho a Inter de Milão vice-campeã europeia, o mesmo Supercomputador recalculou suas probabilidades e, já que ter vergonha é uma emoção humana, apontou friamente o Tricolor das Laranjeiras como o time menos provável a levantar o título: apenas 1,5% de chances – mesmo com um chaveamento dos menos difíceis. Dá para imaginar tricolores de todos os cantos e idades sorrindo ao saber da informação. Se o time que tinha 0% de chances fez o que fez, imagina o que tem 1,5%?




