"Fizemos o PSG beber do próprio veneno" - Renato Paiva explica como o Botafogo superou o campeão da Europa

O Botafogo protagonizou uma das maiores vitórias da história recente do futebol sul-americano ao vencer o Paris Saint-Germain por 1 a 0 no Mundial de Clubes. Após o apito final, o técnico Artur Jorge Paiva dava entrevista quando foi surpreendido com um beijo na bochecha do dono do clube, John Textor. Rindo, respondeu: “Prefiro o da minha esposa!” O resultado histórico foi muito comemorado por jogadores, torcedores e dirigentes alvinegros.

A vitória escancarou o quanto clubes brasileiros e sul-americanos evoluíram na busca por competitividade diante das potências europeias. O PSG foi superado em intensidade e organização, justamente as virtudes que costuma impor sobre seus adversários — mas que, desta vez, foram as armas do time carioca.

Depois do jogo, o técnico alvinegro disse: “Nós fizemos um jogo em que, taticamente, fomos perfeitos. Irrepreensíveis. Paris Saint-Germain, não teve todas aquelas oportunidades flagrantes. Teve muito a bola, de fato teve, mas nós fomos muito solidários. Quando saí do campo, disse: fizemos o Paris Saint-Germain beber do seu próprio veneno".

"Nós hoje fomos aquilo que o PSG tem sido nos últimos tempos. Uma verdadeira equipe, e não foi a primeira vez que somos. Atacamos todos, defendemos todos. Deslizamos todos para a direita, deslizamos todos para a esquerda. Fomos todos para a frente e fomos todos para trás. Era a única forma de nós nos equivalermos com eles. A partir daí, depois, também o talento dos nossos jogadores. Porque os nossos jogadores têm muita qualidade. Foi um jogo estratégico, sabíamos como ia ser", completou.

Com o resultado, o Botafogo está praticamente garantido nas oitavas de final do Mundial de Clubes. A equipe enfrenta o Atlético de Madrid na última rodada da fase de grupos, na segunda-feira (30), e pode até perder por 2 a 0 para se classificar sem depender de outros resultados.