O Chelsea frequentemente foi acusado de ter uma abordagem desorganizada durante a janela de transferências desde a aquisição pela BlueCo, há três anos, e com razão. Mas, apesar de mais um frenesi de negócios, uma abordagem mais direcionada sugere que lições foram aprendidas e bastante dinheiro foi recuperado em meio a uma rotatividade inacreditável, enquanto o modelo focado na juventude pode realmente estar dando frutos.
Finalmente, os londrinos tomaram medidas para reforçar de verdade o departamento de atacantes, gastando um total combinado de £90 milhões ($121m) para contratar Liam Delap e Joao Pedro de Ipswich e Brighton, respectivamente. O ponta Jamie Gittens é outra adição ao ataque, chegando do Borussia Dortmund, e muita coisa é esperada de Estevão, que chega após brilhar pelo Palmeiras. Parece que o Chelsea está determinado a continuar com essa onda de gastos em jogadores de ataque, com Xavi Simons, do RB Leipzig, e Alejandro Garnacho, renegado no Manchester United, sendo amplamente especulados.
No meio-campo, a chegada de Dario Essugo também foi acordada antecipadamente com o Sporting de Lisboa. Na defesa, Jorrel Hato, de apenas 19 anos, é considerado uma contratação-chave a longo prazo. Este último pode ser lançado diretamente ao desafio depois que Levi Colwill sofreu uma lesão no ligamento cruzado anterior, abrindo uma importante lacuna a ser preenchida no elenco.
Os Blues podem estar se aproximando de um gasto de £250m (cerca de R$ 1,8 bilhão) nesta janela, mas isso foi facilitado por algumas saída fundamentais. Noni Madueke foi para o Arsenal, gerando mais de £20m em lucro após duas temporadas e meia medianas em Stamford Bridge, enquanto parte dos £46m investidos em João Felix no último ano podem ser recuperados (se as cláusulas de bônus forem atingidas) após a venda para o Al Nassr.
E não para por aqui: o meio-campista Kiernan Dewsbury-Hall foi vendido ao Everton por mais ou menos a mesma quantia paga ao Leicester no ano passado, e o Chelsea quase dobrou seu investimento ao lucrar com o goleiro Djordje Petrovic, que se juntou ao Bournemouth por £25m ($34m). O Burnley certamente ajudou a equilibrar as contas, contratando Bashir Humphreys e Armando Broja, além do indesejado meio-campista Lesley Ugochukwu, por cerca de £55m no total, o que parece ser um negócio incrível no papel. Os goleiros Kepa Arrizabalaga e Marcus Bettinelli também saíram por valores pequenos, se juntando ao Arsenal e ao Manchester City, respectivamente.
O Strasbourg, clube-irmão dos Blues, foi muito utilizado, com o esquecido meio-campista Mathis Amougou vendido ao time francês com prejuízo. Ele se junta aos emprestados Kendry Paez, Mike Penders e Mamadou Sarr. O atacante Marc Guiu embarcou em um empréstimo na Premier League para o Sunderland.
Mas ainda há muito trabalho a ser feito, com o clube determinado a se desfazer de jogadores como Raheem Sterling, Ben Chilwell, Axel Disasi, Christopher Nkunku, Carney Chukwuemeka e Renato Veiga antes do término da janela.