Getty Images SportEx-jogador de Real Madrid e Everton sofre derrame aos 38 anos
Atualização preocupante sobre Drenthe
Royston Drenthe ficou conhecido por seu estilo de jogo dinâmico e ofensivo, atuando principalmente como ponta e lateral esquerdo durante sua passagem por clubes como Feyenoord, Real Madrid e Everton, além de ter feito uma aparição pela seleção holandesa.
Embora os detalhes sobre sua condição e a causa do derrame não tenham sido divulgados, uma atualização positiva sobre seu estado de saúde foi compartilhada nas redes sociais.
Em comunicado oficial, sua atual equipe — o FC De Rebellen, time holandês formado por ex-jogadores — informou:
“Na última sexta-feira, Royston Drenthe sofreu um derrame. Drenthe está atualmente recebendo cuidados adequados e está em boas mãos. A equipe e todos os envolvidos esperam uma recuperação tranquila. A família de Royston pede paz e privacidade neste momento, para que possa oferecer o apoio e o espaço necessários para sua recuperação.”
Getty Images SportPotencial não alcançado na carreira
Drenthe iniciou sua carreira profissional no Feyenoord, em 2005, antes de protagonizar uma transferência de destaque para o Real Madrid em 2007. Durante seus cinco anos na capital espanhola, atuou em 65 partidas e teve passagens por empréstimo ao Hércules e ao Everton.
Após deixar o Real Madrid, o jogador defendeu diversos clubes, entre eles Alania Vladikavkaz, Reading e Sheffield Wednesday. Anunciou sua aposentadoria em 2016, mas retornou aos gramados dois anos depois, jogando pelo Sparta Rotterdam. Em seguida, teve breves passagens por Kozakken Boys e Racing Murcia, até encerrar definitivamente a carreira em novembro de 2023.
Entre os principais momentos de sua trajetória estão a conquista da Eurocopa sub-21 de 2007 com a seleção da Holanda e o título da La Liga de 2008 com o Real Madrid.
Festejando intensamente na capital espanhola
Drenthe chegou ao futebol espanhol cercado de expectativas e era visto como um dos jovens mais promissores do mundo na época. No entanto, o próprio jogador admitiu, em uma entrevista recente, que distrações fora de campo acabaram prejudicando seu desenvolvimento dentro dele.
“O Barcelona me queria, assim como o Chelsea, mas ambos queriam que eu ficasse mais um ano no Feyenoord. Preferi ir direto para Madri. Sabia que jogar pelo Real Madrid, ao lado de lendas como David Beckham, Cristiano Ronaldo e Zinedine Zidane, seria incrível. Na Holanda, só o fato de vestir a camisa do Madrid já me tornava uma lenda”, contou.
Drenthe também reconheceu que a vida agitada na capital espanhola teve um impacto negativo em sua carreira:
“No Madrid, o foco não estava apenas no futebol. Eu adorava a vida, e as festas faziam parte dela. Era jovem e não percebia que isso poderia me prejudicar. Aos 25 anos, não entendia como isso me afetaria quando tivesse 30. Marcar na minha estreia foi incrível — achei que era o rei do mundo.”
O ex-jogador ainda lembrou do clima festivo que envolvia o clube e a cidade na época: “A vida social em Madri era vibrante. Se você ganhasse, saía para comemorar; se perdesse, a festa continuava.”
AFPTendência preocupante em Madri
Drenthe não foi o único jogador holandês a enfrentar problemas extracampo durante sua passagem pelo Real Madrid. Wesley Sneijder também admitiu ter tido dificuldades com o consumo de álcool enquanto defendia o clube.
O ex-meia revelou que seu divórcio e o consequente isolamento pessoal o levaram a beber de forma excessiva, chegando a afirmar que uma garrafa de vodca havia se tornado seu “melhor amigo”. Sneijder contou ainda que colegas como Ruud van Nistelrooy e Arjen Robben tentaram ajudá-lo, incentivando-o a mudar de estilo de vida.
Com o tempo, o próprio jogador reconheceu que seu comportamento e desempenho em campo começaram a piorar, o que acabou resultando em sua saída do Real Madrid.