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Gianni InfantinoGetty Images

Ex-estrela de Real Madrid e Chelsea ganha processo contra a Fifa e vai ganhar R$ 413 milhões

  • Diarra pede 65 milhões de euros à Fifa em indenização

  • Ação ocorre após decisão da Justiça Europeia

  • Outro processo reúne mais de 100 mil jogadores

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  • O QUE ACONTECEU?

    A batalha legal de Diarra começou em 2014, após um desentendimento com o Lokomotiv Moscou sobre salários. O contrato do jogador foi rescindido, e o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) determinou que ele pagasse 10 milhões de euros (R$ 64,2 milhões) ao clube por quebra de contrato. Segundo seus advogados, isso criou “riscos financeiros imprevisíveis e muito altos” para qualquer equipe interessada. A situação paralisou a carreira de Diarra: uma transferência promissora para o Sporting Charleroi foi cancelada, deixando-o sem jogar por mais de um ano.

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    O CONTEXTO

    Com apoio da FIFPRO, sindicato global dos jogadores, Diarra levou o caso ao Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE). Ele argumentou que as regras da Fifa limitavam ilegalmente seu direito à “livre circulação de trabalhadores” na União Europeia. O TJUE deu razão a Diarra, afirmando que os regulamentos criavam “riscos financeiros imprevisíveis e muito altos” para os atletas. A decisão abre um novo capítulo nos direitos dos jogadores, seguindo a linha do famoso caso Bosman de 1995, que tratou de transferências gratuitas no fim de contrato.

  • VOCÊ SABIA?

    Com a decisão a seu favor, Diarra agora busca 65 milhões de euros (R$ 417 milhões) em indenização da Fifa e da Federação Belga. Ele ressalta que sua luta não é só pessoal: quer proteger “jogadores promissores e menos conhecidos, que não têm como enfrentar a Fifa”. Esse movimento inspirou a ação coletiva “Justiça para Jogadores”, que pretende reivindicar bilhões de euros para cerca de 100 mil atletas afetados pelas regras da Fifa desde 2002.

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    O QUE VEM POR AÍ?

    Após a recusa da Fifa em negociar, o caso seguirá nos tribunais belgas, com uma decisão prevista em 12 a 15 meses. Para Diarra, o objetivo imediato é receber a indenização pelos prejuízos à sua carreira. Mas seu legado já está garantido: assim como Jean-Marc Bosman, ele se tornou uma referência na luta pelos direitos dos jogadores.

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