Rúben Amorim havia assumido o comando do Manchester United há apenas algumas semanas quando declarou, com convicção, que "a tempestade viria" — e ele estava absolutamente certo. O português presenciou o pior desempenho do clube em pontos, a posição mais baixa na tabela e o menor número de gols desde a queda para a segunda divisão há 51 anos. Além disso, acompanhou a derrota na final da Europa League para um Tottenham que terminou ainda abaixo na tabela e que não conquistava um título há 17 anos.
Dias após a derrota em Bilbao, que deixou o clube fora das competições europeias pela primeira vez em 11 anos, Amorim encarou a torcida em Old Trafford e pediu desculpas. No entanto, também fez uma promessa: "Eu disse que a tempestade estava vindo. Hoje, após esta temporada desastrosa, quero dizer a vocês que os bons dias estão chegando."
Amorim precisa estar certo, pois apesar de suas boas palavras durante os 10 meses no comando, ele tem tido dificuldade em extrair o melhor de seus jogadores. Isso, porém, precisa mudar na sua primeira temporada completa, especialmente após reforçar o ataque com três jogadores de alto nível — Matheus Cunha, Bryan Mbeumo e Benjamin Sesko — que juntos marcaram 48 gols na última temporada.
O treinador também ganhou autonomia para afastar jogadores problemáticos como Alejandro Garnacho e Marcus Rashford, além daqueles considerados abaixo do nível esperado, como Antony. Ele recebeu praticamente tudo o que pediu. Agora, cabe a ele fazer tudo isso funcionar.
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