Uma entrevista do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, concedida à CNN Esportes, que vai ao ar no próximo domingo, dia 17 de setembro, causou desconforto no rubro-negro. Nos últimos dias, alguns trechos do bate papo foram divulgados com elogios ao técnico Jorge Sampaoli e confiança na briga pelo título do Brasileirão.
Raisa Simplicio/GoalO que aconteceu?
Rodolfo Landim foi convidado para uma entrevista no CNN Esportes S/A, programa voltado para falar sobre negócios do futebol. O conteúdo foi gravado e vai ao ar justamente no dia do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, diante do São Paulo. Segundo soube a GOAL, pessoas do futebol do clube não gostaram deste fato por entenderem que não seria o momento ideal para esta exposição, tendo vista a importância da final diante do São Paulo e a temporada delicada da equipe.
Elogios ao técnico Jorge Sampaoli
Ao longo da semana, a CNN disponibilizou alguns trechos da entrevista, entre eles Landim rasga elogios a Sampaoli. Algumas falas do presidente do Flamengo saíram antes da derrota por 3 a 0 para o Athletico, em Cariacica, e outras depois.
“Estou feliz com o Sampaoli, ele é qualificado. Qual técnico que passou pelo Brasil que foi indicado a melhor técnico do mundo? Só o Sampaoli. Ele tem sua forma de treinar, o estilo de jogo é condizente com o Flamengo, joga para cima do adversário. A gente está feliz e confiante com o trabalho dele”.
Sampaoli não goza de muito prestígio no Ninho do Urubu e Rodolfo Landim é quem segura o técnico. Para alguns aliados do presidente, inclusive, o argentino já deveria ter sido demitido do cargo.
Compra do Maracanã
Além de elogiar o trabalho de Sampaoli, Landim também falou sobre o Maracanã e disse que o Flamengo tem interesse em comprar o estádio, caso o Governo do Rio de Janeiro queira vender.
“Quando o recebemos, apesar de novo, estava destruído. Nós entramos lá e estamos fazendo um bom trabalho. Se um dia o Governo do Estado entender que deva vender, nós vamos avaliar. Entendemos que o interesse do Estado é não administrar o Maracanã. Então o caminho é uma concessão pública de 20 anos. Ao final disso, podemos fazer uma proposta”.