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Rise of Emily Fox World-Class Club GFXGetty/GOAL

A ascensão de Emily Fox: como a estrela de EUA e Arsenal fez por merecer seu status de elite mundial

Por muito tempo, Lucy Bronze foi vista como a melhor lateral-direita do mundo, com poucos questionando isso. No auge, a estrela inglesa combinou solidez defensiva com força ofensiva, conquistando cinco Champions League e dois títulos da Euro com as Lionesses, além de vários outros troféus. Mas, agora que Bronze está perto do fim da carreira, essa posição de destaque está aberta — e há muitas candidatas.

Ona Batlle, por exemplo, brilhou no Manchester United antes de voltar ao Barcelona e já se firmou como peça importante de um dos melhores times do mundo.

Ellie Carpenter, destaque por cinco anos no Lyon, agora defenderá o Chelsea e promete disputar espaço com Bronze.

Ainda assim, muitos acreditam que a melhor lateral-direita do momento é Emily Fox. Em apenas 18 meses, ela conquistou o ouro olímpico com os Estados Unidos e, em maio, venceu a Liga dos Campeões pelo Arsenal, confirmando seu status de jogadora de destaque mundial.

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  • Emily Fox North Carolina Courage 2023Imagn Images

    Início promissor

    Fox sempre pareceu destinada ao topo. Fez uma carreira universitária brilhante na Carolina do Norte, sendo convocada para a seleção dos EUA enquanto ainda estava na faculdade. Em 2021, foi escolhida como número 1 do Draft da NWSL, a principal liga feminina dos Estados Unidos, pelo Racing Louisville.

    Após duas boas temporadas em um time que não brigava por títulos, voltou para a Carolina do Norte para jogar no Courage, que tinha ambições maiores. Não demorou a se adaptar e ajudou a equipe a conquistar a Challenge Cup de 2023.

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  • Emily Fox USWNT 2022Getty Images

    Sempre pronta para o próximo desafio

    Essa facilidade para encarar novos desafios é uma das marcas de Fox. Parte disso vem da mentalidade: ela tem confiança, força psicológica e ambição para seguir evoluindo.

    Ela também tem inteligência tática, que a ajuda a se adaptar a diferentes estilos de jogo e funções, seja no clube ou na seleção. Soma-se a isso uma técnica refinada, influenciada pelo futsal que jogou na infância, e um físico impressionante — rápida, resistente e forte nos duelos.

    Algumas dessas qualidades já eram destaque desde cedo, enquanto outras se desenvolveram ao longo da carreira. E foi nos últimos 18 meses que sua versatilidade chamou ainda mais atenção.

  • Emily Fox Arsenal 2023-24Getty Images

    A grande mudança

    Em janeiro de 2024, Fox trocou os EUA pelo Arsenal. “Quero melhorar meu jogo ofensivo, e acho que o estilo do Arsenal me dá liberdade para isso”, disse à ESPN.

    Essa visão mostra como ela estuda o futebol. Em entrevista à NBC Sports, contou que observa como Oleksandr Zinchenko e Trent Alexander-Arnold se movimentam para o meio-campo a partir da lateral — e que “adora” esse tipo de jogada.

    No Arsenal, ela assumiu papéis variados: às vezes ataca pela linha de fundo; outras, se movimenta para o meio como lateral invertida; em certos momentos atua mais centralizada ou até como zagueira pela direita. Essa flexibilidade se deve aos diferentes estilos de jogo que enfrenta na Inglaterra e na Europa.

  • FBL-ENG-USA-WOMEN-FRIENDLYAFP

    Dois grandes e muito diferentes desafios

    A seleção dos EUA também foi essencial para sua evolução, especialmente pelo contraste de estilos em relação ao Arsenal. Essa adaptação constante, mantendo um nível altíssimo, é uma das coisas mais impressionantes nela.

    Jogar pela seleção americana também exige lidar com enorme pressão, mas Fox parece não sentir o peso.

  • Jenna Nighswonger Emily Fox Champions League trophy Arsenal 2025Getty Images

    Versátil

    Conciliar dois cenários tão diferentes — Arsenal e seleção — aperfeiçoou o jogo de Fox. Ela avança bem, tem ótima visão, bons passes e chega à área como ameaça ofensiva. Defensivamente, mantém consistência, é forte nos duelos e antecipa bem as jogadas.

  • Emily Fox USWNT 2023Getty Images

    De classe mundial

    Jogar no exterior pela seleção dos EUA não é fácil: as viagens constantes afetam descanso e recuperação. Mesmo assim, Fox manteve desempenho consistente, mesmo sem ter um reserva confiável para dividir minutos no Arsenal.

    O clube percebeu que isso não é sustentável e contratou Taylor Hinds para dar mais fôlego à posição. A técnica dos EUA, Emma Hayes, também ajudou, poupando Fox após uma temporada desgastante, que incluiu ouro olímpico em agosto e título da Liga dos Campeões em maio.

    Fox é essencial para clube e seleção. Ela mesma diz que a chave é se comunicar bem com as comissões técnicas sobre seu estado físico. Desde o início, sabia que o desafio seria grande, mas acreditava que era o passo certo para se tornar a melhor do mundo na posição. Hoje, poucos contestam que ela já está nesse patamar.