"Difícil de aceitar" - Mais um jogador do Bayer Leverkusen afirma que sairia do clube caso Xabi Alonso tivesse ficado no comando do time

Patrik Schick revelou um incômodo duradouro com algumas decisões de Xabi Alonso na reta final da última temporada. O centroavante tcheco se disse surpreso ao ser preterido por Victor Boniface em um confronto direto contra o Bayern de Munique, válido pelo Campeonato Alemão. Na ocasião, ele só entrou nos acréscimos da partida, que terminou empatada, e cobrou explicações do treinador logo após o apito final.

Schick é o segundo jogador do elenco do Bayer Leverkusen a tornar pública sua insatisfação com o estilo de gestão de Alonso. Antes dele, o veterano Jonas Hofmann já havia criticado o treinador por uma comunicação falha e pouco clara, afirmando inclusive que teria considerado deixar o clube caso o espanhol continuasse no comando.

Falando ao Sport Bild sobre a decisão de Alonso deixá-lo no banco, o atacante explicou o desconforto: “Acho que aquele era o jogo decisivo da temporada. É claro que, depois, tudo parece mais simples. Mas quando você tem 20 gols e fica no banco, é difícil aceitar não jogar".

Questionado sobre a conversa que teve com Alonso, completou: “Sim, disse a ele que estava decepcionado. Mas ele era o chefe, tomou a decisão e tinha a responsabilidade. Às vezes, você só precisa aceitar, e foi o que fiz".

Schick ainda admitiu que teria repensado seu futuro caso Alonso permanecesse: “Se Xabi tivesse ficado, precisaríamos conversar de novo, como na temporada passada. E aí eu tomaria minha decisão".

Mesmo com as rusgas do passado, Schick continua sendo peça importante nos planos do clube. O Bayer Leverkusen quer renovar seu contrato, que atualmente vai até 2027. Desde a chegada de Erik ten Hag, o atacante afirma se sentir valorizado e confiante. As partes já discutem a extensão do vínculo, e o jogador deixou claro que deseja permanecer em Leverkusen.

Com informações de Daniel Buse.