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Hotel Cidade do GaloGabriel Pazini/Goal Brasil

Os detalhes da SAF do Atlético-MG: aporte de R$ 913 milhões e clube com 25%

A diretoria-executiva do Atlético-MG enviou uma mensagem ao Conselho Deliberativo na noite dessa terça-feira (18) com o intuito de angariar votos para a aprovação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Dos 409 conselheiros aptos para a votação desta quinta-feira (20), 273 precisam dar aval.

A GOAL teve acesso ao documento e aos textos por meio de conselheiros e detalha o que é programado no clube:

  • SAF mais cara do Brasil

    O documento trata a venda como a maior SAF já feito no futebol brasileiro. O clube, de acordo com o texto, está avaliado em R$ 2,1 bilhões. Ainda está previsto o maior aporte financeiro à vista entre todas as SAFs já realizadas no país, avaliado em R$ 913 milhões.

    O aporte será feito da seguinte forma: R$ 713 milhões por meio dos 4Rs (Rafael Menin, Renato Salvador, Ricardo Guimarães e Rubens Menin). Destes, R$ 313 milhões serão por meio de conversão de dívida. Dois fundos de investimentos desembolsarão R$ 100 milhões cada, totalizando os R$ 913 milhões.

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  • Divisão da SAF

    A SAF do Atlético-MG terá investidores que são, na maioria, atleticanos. Esse grupo formará a Galo Holding, detentora de 75% das ações da SAF, enquanto a associação permanecerá com 25%.

    Na formatação proposta, os 4Rs serão sócios majoritários. Eles terão 78% da Galo Holding, o que corresponde a 58,5% da SAF. Os fundos de investimentos terão 11% da Galo Holding cada, o que equivale a 8,25% do total da SAF para cada.

  • Gestão da SAF

    A SAF do Atlético-MG terá quatro órgãos de governança definidos: Assembleia Geral — composta por acionistas —, Diretoria Executiva — que deve ter dedicação exclusiva —, Conselho de Administração e Conselho Fiscal.

    No organograma, a SAF do Galo estará no topo. Logo abaixo, estará o Conselho de Administração, que terá três ramificações: Galo Holding (seis integrantes), associação (dois integrantes e um membro independente.

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  • Dívida e percentual da associação

    Além do aporte de R$ 913 milhões da Galo Holding, a SAF será a responsável por 100% das dívidas do Atlético-MG, hoje avaliadas em R$ 1,8 bilhão. A associação não terá responsabilidade sobre a dívida do clube.

    Um ponto já conversado por Sérgio Coelho com investidores é a questão do percentual da associação. Se houver aportes adicionais, os valores não representarão diluição nos 25% de participação da associação na SAF. Isso só poderia acontecer mediante expressa concordância da própria associação.

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