Por vários anos após sua saída, o Arsenal foi continuamente informado - mesmo nas eras mais primitivas da mídia moderna - que precisava contratar um verdadeiro sucessor para Patrick Vieira. O meio-campista e capitão de longa data escolheu sair apenas um ano após a famosa temporada invicta dos Gunners, indo para uma Juventus à beira do escândalo de manipulação de resultados, que levaria ao rebaixamento da equipe na Itália.
O problema com essa história é duplo. Primeiro, ela ignora que o príncipe do Arsenal, esperando para assumir o trono do meio-campo, um então garoto Cesc Fàbregas, deu uma lição a Vieira quando os londrinos do norte eliminaram a Velha Senhora da Champions League a caminho da final de 2006. Fàbregas é um tipo diferente de jogador, portanto essa parte é perdoável. Mas como substituir um dos melhores jogadores da sua geração, ainda mais navegando por uma era de dívidas do novo estádio?
O Arsenal precisou esperar quase duas décadas para adquirir um herdeiro digno do trono de Vieira, e isso custou £105 milhões. Entra em cena Declan Rice, capitão do vizinho West Ham e peça fundamental da seleção inglesa. Para seu crédito, houve pouca resistência quanto ao valor pago por sua contratação, e Rice tem mostrado valer cada centavo desde que trocou o leste de Londres pelo norte.
Rice atingiu os marcos para se tornar alguém que estará na vida dos torcedores de futebol de uma forma ou de outra por uma geração. O legado que ele está escrevendo para si mesmo está se aproximando de uma lenda.
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