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Como Daniele De Rossi recuperou a coragem e os bons resultados da Roma após José Mourinho

A decisão da Roma de demitir José Mourinho no meio do mês passado pegou muita gente de surpresa. Agora, substituir um treinador tão experiente como o 'Special One' por praticamente um estreante, como é o caso de Daniele De Rossi, surpreendeu ainda mais.

No entanto, um mês depois, a 'aposta' giallorossa parece já ter se transformado em certeza. De fato, De Rossi, em poucas semanas, mudou completamente a Roma. Dentro do vestiário, o ex-capitão já é visto como muito mais do que um simples substituto.

Abaixo, a GOAL te explica o porquê...

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  • Svilar RomaGetty Images

    Do banco ao posto de herói

    Verdade, a classificação para as oitavas de final da Liga Europa veio apenas nos pênaltis, após bastante sofrimento. Mas, mesmo no confronto contra o Feyenoord, os méritos de Daniele De Rossi são muitos.

    O goleiro Svilar foi corajosamente posto entre os titulares pelo novo treinador, que decidiu deixar Rui Patrício, ex-pupilo de Mourinho, no banco. Uma escolha que, sem dúvida nenhuma, rendeu seus frutos.

    O goleiro ex-Benfica precisou de apenas duas partidas para convencer De Rossi a apostar nele. E agora ele já é um ídolo da torcida da Roma.

    "Incrível... Trabalhei a vida inteira por isso. Este estádio é algo louco... Não sinto a pressão, poderia ter defendido três, mas não importa. A confiança de De Rossi é muito, muito importante. Essa confiança se reflete em campo, estou muito tranquilo. Agradeço a ele. É um momento inesquecível para mim", afirmou recentemente.

  • Publicidade
  • Pellegrini Roma Napoli Serie AGetty

    Pellegrini, um verdadeiro capitão

    Outro jogador que parece totalmente revigorado após a chegada de De Rossi é Lorenzo Pellegrini.

    Questionado por Mourinho, Pellegrini foi imediatamente recolocado em campo pelo novo treinador, que talvez tenha visto nele algo do De Rossi jogador: romano, capitão, possível cara do time.

    "Como ser humano e líder de seus companheiros como capitão, não poderia estar mais feliz. Ele é um exemplo para todos, não apenas melhora fisicamente e tecnicamente, mas em cada treino e jogo ele faz cada vez mais coisas semelhantes ao que peço, um sinal de que nos entendemos", explicou o técnico.

    Por sua vez, Pellegrini retribuiu no campo: já são quatro gols e três assistências em apenas sete jogos entre o Italiano e a Liga Europa. Uma evidente sintonia também diante dos microfones: "Acredito que devo dar a De Rossi meu 150% nos treinos e nos jogos. Nosso relacionamento nasce de um respeito que vai além e sempre será assim. Acho que ele será treinador da Roma por muito tempo, pelo que está mostrando", afirmou o jogador.

  • Dybala LukakuGetty

    O tridente

    E, então, há a mudança tática. Sim, porque desde que De Rossi chegou ao comando técnico da Roma, assistir aos jogos tem se tornado algo cada vez mais agradável aos olhos.

    A equipe gosta de jogar com a bola, pressiona frequentemente lá em cima e procura impor seu jogo contra qualquer adversário. Tanto que conseguiu colocar em sérias dificuldades até mesmo a Inter, que vem dominando o futebol italiano nesta temporada - a derrota para os Nerazzurri, aliás, é até hoje a única sofrida desde a chegada de De Rossi.

    Um 4-3-3 protagonizado por um verdadeiro tridente no ataque, com Dybala, Lukaku e El Shaarawy, outro jogador relançado pelo novo treinador: esta é a receita de De Rossi. Simples, mas muito eficaz.


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  • Daniele De Rossi RomaGetty Images

    E a próxima janela de transferências?

    Resta, enfim, apenas entender o que acontecerá no próximo meio de ano, quando expira o contrato do técnico, que não inclui nenhuma cláusula de renovação. Mas se até algumas semanas atrás as chances de o ex-capitão permanecer à frente da Roma na próxima temporada eram realistamente próximas de zero, hoje já estão em alta.

    De Rossi, sempre muito amado pela torcida por motivos óbvios, está conquistando a confiança no campo, exatamente como disse no dia de sua apresentação: "Não vim aqui para ser apenas um símbolo ou para fazer voltas olímpicas". Agora, todos realmente perceberam isso.

    O futuro, como para qualquer treinador, dependerá da classificação final da Roma na Serie A e do desempenho na Europa League.

    Mas é inegável: se este segundo semestre seguir na mesma toada dos primeiros quarenta dias sob o comando de De Rossi, então a segunda metade da temporada promete. Promete muito.

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