Dança de Tshabalala, embala-nenê de Bebeto e homenagem de Grealish - As comemorações mais icônicas das Copas do Mundo

O primeiro gol da Copa do Mundo de 2010 teve uma comemoração a altura de sua importância. Uma espécie de Macarena remixada de Siphiwe Tshabalala com seus colegas.

Marcou contra o Brasil, correu, escorregou pelo chão e se apoiou sobre os cotovelos. A comemoração de quem sabe.

Ter um bebê é uma coisa muito importante, assim como marcar um gol contra a Holanda nas quartas de final de uma Copa do Mundo.

Depois de mandar a bola para as redes de Ed de Goey, Bebeto foi em direção à linha lateral como se estivesse balançando um bebê em seus braços, na comemoração que ficou conhecida como "embala neném".

Junto dele ainda estavam Mazinho e Romário, instintivamente fazendo o mesmo gesto, todos sorrindo.

"Foi instintivo", disse Milla anos depois de sua celebração. "Foi o sol que me mandou para lá; era um bom lugar para dançar no campo".

Se você conseguisse mexer os quadris coo Roger Milla, provavelmente também comemoraria seus gols como ele fez ali, com uma dança ao estilo Makossa, ao lado da bandeira de escanteio, na que se tornou uma das imagens mais famosas da Copa de 1990.

Os cortes de cabelo no estilo de Ronaldo Fenômeno, os memes em suas redes sociais, a emoção que ele coloca em cada jogo. Richarlison é um tesouro. E também um pombo.

A comemoração do terceiro gol do Brasil contra a Coreia do Sul nas oitavas de final, foi o auge da dança do pombo, e envolveu ninguém mais ninguém menos do que o próprio Tite, que entrou na onda.

Hoje em dia, tirar a camisa para comemorara um gol é motivo para receber um cartão amarelo. Mas as coisas não eram assim em 2002.

Depois de marcar contra a França, Diop pulou a bandeira de escanteio, tirou a camisa, colocou no chão e dançou ao redor dela junto de seus companheiros de equipe.

O gol deu a Senegal a vitória em sua primeira partida em uma Copa do Mundo, e a comemoração representou a animação de toda a torcida.

Após encontrar Finlay, um garoto de 12 anos com paralisia cerebral, no início da temporada, o meio-campista Jack Grealish prometeu a ele que faria sua comemoração na próxima vez que marcasse um gol.

E ele cumpriu a promessa. Ao marcar no 6 a 2 contra o Irã, na primeira partida da Inglaterra na fase de grupos da Copa de 2022, ele abraçou seus companheiros, apontou para a multidão, abriu os braços e fez a dança de Finlay.

"Você sempre esteve na minha cabeça, amigo", disse o jogador. "Estou feliz que você tenha gostado".

Vamos ser breves nessa daqui: Finidi George comemorou o segundo gol da Nigéria contra a Grécia na Copa do Mundo de 1994 ficando de quatro e levantando a perna como um cachorro faria.

Foram sete. Ou oito. Mas também podem ter sido nove.

Depois de colocar a Nigéria na frente da Suécia na Copa do Mundo de 2022, Julius Aghahowa transformou o gramado em seu próprio tablado e começou a dar suas cambalhotas no ar para trás.

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Nosso amor pelas comemorações aumentou no início deste ano, quando Karim Benzema revelou com exclusividade sua nova comemoração à GOAL, como parte da campanha Onde o Mundo Celebra: A Benzayala. Karim nos falou da celebração desde Dubai: "A inspiração veio do famoso "Ayala", disse. "Uma dança cultural tradicional executada por Emiratis como parte de celebrações especiais".

"Para celebrar meu envolvimento com a campanha Onde o Mundo Celebra, a Benzayala é uma combinação de meu sobrenome e esta dança tradicional, com minha própria reviravolta".