O United adora uma boa narrativa. O fato de Amorim ter resgatado o Sporting ao conquistar o primeiro título português do clube em 19 anos caiu como uma luva para um time que, desde a aposentadoria de Sir Alex Ferguson em 2013, busca desesperadamente reencontrar o caminho das glórias. Os principais responsáveis pela decisão, Sir Jim Ratcliffe e Omar Berrada, queriam um treinador jovem, carismático e promissor, e em Amorim viram ecos de Mikel Arteta e Pep Guardiola.
Sempre que Ratcliffe fala sobre Amorim, ele exalta a personalidade do técnico, chamando-o de “inteligente” e “ponderado”, lembrando com bom humor de conversas no centro de treinamentos de Carrington, onde o empresário dizia ao técnico “o que está errado”, e ouvia como resposta: “vá se f*der”.
Mas o que faltou ao United, no processo de escolha, foi justamente uma análise profunda sobre o traço mais marcante de Amorim: sua fidelidade ao sistema 3-4-3. O Liverpool, ao contrário, enxergou essa teimosia tática como um grande sinal de alerta e desistiu dele para apostar em Slot.
Slot vive talvez seu momento mais turbulento no comando do Liverpool, às vésperas de enfrentar o maior rival em Anfield após três derrotas seguidas. Ainda assim, o holandês já provou que foi uma escolha acertada, o oposto de Amorim, que em menos de um ano de trabalho conseguiu piorar a bagunça que encontrou no United.
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