Nos esportes americanos, isso é chamado de 'load management'. Uma vez a cada alguns dias, um time da NBA dá descanso ao seu astro. No Milwaukee Bucks, Giannis Antekokounmpo às vezes assiste a uma partida do banco. No Golden State Warriors, Stephen Curry ganha uma folga mesmo estando totalmente saudável. Kawai Leonard, Kevin Durant, Lebron James e, em seus últimos dias como jogador da NBA, Kobe Bryant todos sofrem ou sofreram tratamentos similares. E, embora possa incomodar torcedores e mídia, isso não vai mudar tão cedo.
É uma ideia, porém, que o futebol ainda não abraçou. É verdade, grandes nomes ficam frequentemente de fora de alguns jogos de copa, especialmente contra equipes de divisões inferiores, e é algo completamente natural que toda equipe de alto calibre tenha um 'time B'. Mas e quanto àqueles jogos de liga contra adversários menores, quando uma estrela pode facilmente definir um resultado? Como, por exemplo, o Arsenal julga quando relacionar Buakyo Saka como titular ou para o banco de reservas? É realista pensar que o Barcelona possa pedir para Pedri para aceitar um 'dia de folga' ao invés de ir a campo?
E assim chegamos ao caso de Jude Bellingham. A estrela do Real Madrid jogou quase todos os minutos pelos Los Blancos nesta temporada. O meio-campista inglês ganhou reputação de ser capaz de jogar até mesmo sentindo dores. Mas até que ponto essa determinação é beneficial para sua saúde e, consequentemente, os planos do Madrid a longo prazo?



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