As cenas lembravam um daqueles filmes apocalípticos 'enlatados', de baixo orçamento. Na tarde de domingo (24), surgiram imagens de smartphones de um grupo de homens vestidos com balaclavas, em meio a uma névoa vermelha, nos arredores da Johan Cruyff Arena.
E essa 'muvuca' não é novidade quando se trata de um confronto entre Ajax e Feyenoord. No entanto, o que aconteceu durante o De Klassieker deste fim de semana não foi aquele típico exemplo de violência no futebol. Foram os torcedores do Ajax que descontando suas frustrações nas propriedades do seu próprio clube.
O estopim foi o terceiro gol do Feyernoord, ainda no primeiro tempo, com chamas caindo sobre gramado durante o intervalo e forçando a paralisação do jogo. A polícia de choque e seu gás lacrimogêneo foram mobilizados na tentativa de dispersar a multidão quando ficou claro que não havia mais clima ou segurança para terminar aquela partida de futebol. Mas isso não impediu que grupos de torcedores do Ajax saísem da multidão e tentasse abrir caminho pela entrada principal a fim de invadir o estádio. Eventualmente, a ordem foi restaurada, mas o estrago – em um sentido bastante literal – já estava feito.
"É um dia obscuro", disse o técnico do Ajax, Maurice Steijn, à NOS após o jogo.


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