Antes mesmo do segundo tempo da derrota do Real Madrid por 3 a 1 para o Atlético de Madrid, no domingo (24), Carlo Ancelotti já olhava para seu banco de reservas. Tratava-se de um elenco relativamente curto, mas, mesmo assim, de elite. Ele poderia optar por um meio-campista como Aurélien Tchouaméni, ou o número 10, Brahmin Díaz, ou o dinâmico Dani Ceballos.
Em vez disso, com a equipe perdendo e com a necessidade de mudar o jogo, Ancelotti apresentou um 'desengonçado' atacante de 33 anos: Joselu. Ele não é o tipo de jogador de futebol de elite capaz de mudar um jogo daquele tamanho, a maioria pensaria. Mas também não foi uma escolha de todo ruim por parte de Ancelotti. O Madrid foi notavelmente melhor com o grande atacante no segundo tempo, criando mais chances, finalizando mais e desfrutando de maior posse de bola no último terço de campo. Joselu pouco fez para mudar o resultado, mas o desempenho do Madrid sem dúvida melhorou.
Joselu não foi uma contratação de muito dinheiro e que quebrará recordes ou venderá muitas camisas. Mas ele é, sem dúvida, um jogador que pode, no mínimo, ser um problema para o adversário. E para um time que carece de um foco no ataque, trata-se de um ativo importante - além da realização de um sonho de um antigo madridista.
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