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Caio Ribeiro, Globo e Sportv, 2024Divulgação/Globo

Como a TV 3.0 pode transformar o futebol na transmissão aberta no Brasil

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A televisão brasileira entrou oficialmente em uma nova era. No dia 27 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o decreto que oficializa a TV 3.0, também chamada de DTV+. O novo padrão promete mudar profundamente a experiência do público diante da tela, combinando a gratuidade da TV aberta com recursos até então exclusivos do streaming.

No futebol, o impacto pode ser revolucionário: em vez de apenas assistir à partida, o torcedor poderá escolher o ângulo da câmera, rever lances, participar de enquetes em tempo real e até comprar produtos do time diretamente pelo controle remoto. 

Além da interatividade, a TV 3.0 trará qualidade de imagem em até 8K, som imersivo e publicidade personalizada. O decreto estabelece que as primeiras transmissões com o novo formato estarão disponíveis até a Copa do Mundo de 2026, em fase de transição gradual que deve durar até 15 anos em todo o território nacional.

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  • O CONTEXTO

    A TV 3.0 transforma os canais em aplicativos, acessados diretamente no televisor, o que permite uma navegação mais intuitiva e próxima da experiência com serviços de streaming. Segundo o Ministério das Comunicações, a gratuidade está assegurada: mesmo sem internet, será possível assistir em 4K ou 8K com áudio multicanal. A conexão online, no entanto, amplia as opções, liberando interações como votações, compras instantâneas e segmentação de conteúdo.

    Emissoras como a Globo já iniciaram testes em algumas regiões, exibindo partidas via Globoplay com parte das funcionalidades do DTV+. O alinhamento entre governo, radiodifusores e fabricantes foi considerado essencial para evitar os problemas enfrentados na transição analógica-digital.

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  • VOCÊ SABIA?

    De acordo com Leonora Bardini, diretora de programação da TV Globo, a TV 3.0 poderá reconhecer preferências esportivas do usuário. “Em um jogo entre Brasil e Argentina, a TV já saberá que você é torcedor do Brasil e proporcionará uma experiência completa que dialoga com a sua seleção ou time do coração”, explicou. Isso será possível pela integração da televisão com plataformas digitais já utilizadas pelo espectador.

  • O QUE VEM POR AÍ?

    O calendário prevê que as primeiras cidades recebam transmissões em TV 3.0 já em 2025, com expansão até a Copa de 2026. No setor esportivo, especialistas acreditam que a tecnologia abrirá novas fontes de receita para emissoras, clubes e patrocinadores, com publicidade segmentada e produtos vendidos em tempo real durante as transmissões.

    No curto prazo, o público precisará de um conversor, que deve custar entre R$ 300 e R$ 350. O governo estuda subsídios para famílias de baixa renda, repetindo o modelo da migração digital. A expectativa é que, em poucos anos, os novos televisores já tragam a tecnologia integrada de fábrica.

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