Clube GOAL da Elite Mundial: Mary Earps perde status, enquanto novas heroína da Inglaterra Hannah Hampton aparece na lista das melhores jogadoras

Amplamente reconhecida como uma das melhores goleiras do mundo — senão a melhor — nos últimos cinco anos, Christiane Endler continua a impressionar mesmo após ter passado dos 30 anos.

Depois de três temporadas defendendo o Paris Saint-Germain, onde ficou marcada por campanhas quase vitoriosas, a goleira chilena trocou o clube pela potência francesa Lyon em 2021. A mudança deu a Endler a chance de disputar os maiores palcos do futebol europeu — e ela não decepcionou. Desde então, vem se destacando de forma consistente, especialmente na Champions League...

Embora tenha apenas 24 anos, o fato de Hannah Hampton já ser a goleira titular do Chelsea e da seleção inglesa diz muito sobre seu talento e a confiança que transmite.

Substituir uma goleira do calibre de Mary Earps nas Lionesses exige algo especial — e Hampton tem entregado exatamente isso. Com reflexos rápidos, ótimo trabalho com os pés e um comando seguro da área, ela conquistou seu espaço. Essas qualidades foram fundamentais para torná-la uma das protagonistas da conquista da Inglaterra na Euro 2025.

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Nos últimos quatro anos, nenhuma goleira na NWSL foi tão consistentemente brilhante quanto Kailen Sheridan. Primeiro no Gotham e, mais recentemente, no San Diego Wave, a canadense de 30 anos não apenas manteve um alto nível em todos os aspectos do seu jogo, como também evoluiu, atingindo novos patamares.

Seu desempenho impressionante a levou, com justiça, ao posto de titular da seleção do Canadá — um feito significativo, considerando a forte concorrência pela posição.

Mais uma jovem que já atingiu o status de classe mundial, Selma Bacha segue sendo uma peça fundamental e transformadora em uma das melhores equipes do planeta.

Atuando principalmente como lateral-esquerda no Lyon — onde foi crucial em quatro conquistas da Champions League —, a francesa de 24 anos também brilha quando é adiantada em campo, mostrando sua versatilidade. Poucas jogadoras, se é que há alguma, possuem um pé esquerdo tão potente quanto o dela.

Após brilhar por três temporadas na Women’s Super League com o Manchester United, Ona Batlle rapidamente se firmou entre os nomes mais fortes na discussão sobre a melhor lateral direita do mundo — tudo isso ainda em seus primeiros 20 e poucos anos. Desde que retornou à Catalunha, só reforçou essa reputação.

Revelada pelas categorias de base do Barcelona, sua volta ao clube parecia apenas uma questão de tempo — e não decepcionou. Aos 26 anos, a espanhola também tem se destacado consistentemente no cenário internacional, consolidando de vez seu status de jogadora de classe mundial.

Ellie Carpenter vem trilhando, passo a passo, o caminho rumo ao status de classe mundial desde que despontou na Austrália aos 15 anos. Sua atuação nas últimas duas temporadas pelo Lyon, especialmente após se recuperar de uma grave lesão no ligamento cruzado anterior, é admirável — e ela conseguiu elevar ainda mais um nível de desempenho que já era consistentemente alto.

Agora, a lateral se prepara para um novo desafio: levar todo esse talento à Inglaterra, após assinar com o Chelsea.

Nova integrante do Clube de Classe Mundial, Emily Fox já vinha flertando com esse status há alguns anos. A lateral se destacou rapidamente na NWSL, chamando a atenção de clubes europeus — e sua passagem pelo Arsenal, com exposição a diferentes estilos de jogo, serviu para completar e refinar ainda mais seu repertório.

Sólida na defesa e perigosa no ataque, a consistência que a internacional dos Estados Unidos oferece à equipe é simplesmente impressionante.

O fato de Naomi Girma ter ingressado no Clube da Elite Mundial logo após sua temporada de estreia na NWSL já diz muito sobre a velocidade com que ela se adaptou ao futebol profissional. Desde então, a zagueira tem exibido uma maturidade impressionante, levando a treinadora da seleção dos Estados Unidos, Emma Hayes, a descrevê-la como a melhor defensora que já viu.

Essa admiração se explica por seu passe preciso, excelente senso de posicionamento e a capacidade de fazer intervenções cirúrgicas no momento certo — qualidades que os torcedores do Chelsea já estão começando a apreciar desde sua chegada ao clube, em janeiro.

Alex Greenwood sempre foi uma lateral esquerda sólida, mas nos últimos anos evoluiu para uma zagueira da elite mundial.

Essa transformação já vinha sendo evidente no Manchester City, e agora começa a se destacar ainda mais com a camisa da seleção inglesa. Mesmo com a ausência de uma lateral esquerda de ofício nas Lionesses, Greenwood, aos 31 anos, não hesitou em se sacrificar pela equipe durante a Eurocopa 2025. Sua atuação ao longo do torneio reforçou o quanto sua experiência e leitura de jogo são valiosas — independentemente da posição em que atua.

Indiscutivelmente uma das melhores zagueiras do futebol feminino nos últimos anos, Mapi León impressiona principalmente por sua técnica refinada, mas seu entendimento tático e defensivo também é algo a se destacar.

Isso se torna ainda mais notável quando, em algumas partidas pelo Barcelona, ela é praticamente pouco acionada — talvez testada apenas uma ou duas vezes — e mesmo assim sempre se sobressai, demonstrando sua superioridade.

Não é preciso muita justificativa para incluir uma jogadora que conquistou as duas últimas Bolas de Ouro. Seja pelo Barcelona ou pela seleção espanhola, Aitana Bonmatí sempre aparece nos momentos decisivos — e não apenas no ataque.

Provavelmente, não existe meio-campista mais completa no futebol feminino hoje, graças à sua capacidade de se destacar defensivamente e à vontade constante de contribuir em ambos os lados do campo.

Muitos argumentam que Mariona Caldentey já alcançou o status de classe mundial há algum tempo. Porém, atuando em um Barcelona repleto de estrelas de alto nível, às vezes sua presença acabava se diluindo.

Desde que chegou ao Arsenal no último verão europeu, isso mudou completamente. A atacante espanhola se mostrou uma verdadeira agente de transformação dentro de campo e também evidenciou qualidades impressionantes sem a bola, tornando sua entrada no clube ainda mais marcante e convincente.

Grace Geyoro é daquelas jogadoras que exalam pura classe. A francesa raramente parece apressada com a bola nos pés, tomando decisões inteligentes e contribuindo de forma brilhante tanto na defesa quanto no ataque.

Capitã do PSG há vários anos e sempre entre as melhores da equipe, a liderança da jogadora de 28 anos é mais um atributo que eleva ainda mais a qualidade do seu jogo.

Quem já jogou ao lado de Patri Guijarro sabe que a estrela espanhola está entre as jogadoras mais inteligentes do futebol atual.

Como meio-campista defensiva, conquistar elogios é sempre um desafio, mas a confiança que a equipe dominante do Barcelona deposita nela diz muito sobre sua qualidade. Considerando o futebol de alto nível que os catalães apresentam, não há função mais exigente para se desempenhar no time — e Patri cumpre esse papel com excelência.

Já faz um ano desde que Lena Oberdorf entrou em campo pela última vez, afastada por uma dura lesão no ligamento cruzado anterior, sofrida pouco antes das Olimpíadas de 2024. Porém, tudo indica que ela estará pronta para retornar e finalmente fazer sua estreia pelo Bayern de Munique na nova temporada — uma oportunidade para a estrela alemã mostrar por que é considerada de classe mundial.

Nos últimos anos, Oberdorf se consolidou na função de meio-campista defensiva, papel que ela fez seu e no qual se destacou nos maiores palcos, mesmo sob a pressão mais intensa.

Se alguém duvidava da capacidade de Alexia Putellas de voltar ao seu auge de Bola de Ouro após um período difícil com lesões, ela respondeu com uma performance magistral. Alguns chegam a afirmar que a meio-campista está jogando em um nível ainda superior ao de antes.

Depois de mostrar flashes de seu talento incrível na temporada anterior, a campanha de Putellas em 2024/25, sem lesões, talvez tenha sido a melhor de sua carreira — e pode levá-la a conquistar uma terceira Bola de Ouro nas próximas semanas.

Muitos já consideravam Keira Walsh um talento de nível mundial antes mesmo de sua chegada ao Barcelona, no verão europeu de 2022 — e aqueles que duvidavam, certamente pensam diferente agora.

A meio-campista inglesa evoluiu ainda mais jogando pelos catalães, aprimorando suas habilidades e se tornando uma peça-chave no time mais tecnicamente refinado do futebol feminino. Agora, de volta ao Chelsea, ela está pronta para mostrar a todos o que aprendeu.

Antes de sua transferência para o Orlando Pride, Barbra Banda era uma espécie de joia rara para os fãs de futebol feminino: brilhava nos grandes torneios com a seleção da Zâmbia, mas depois voltava à discreta Superliga Chinesa de Futebol Feminino até o próximo grande evento.

Agora, atuando na primeira divisão dos Estados Unidos, a atacante exibe sua qualidade para um público muito maior toda semana. O que ela tem demonstrado, tanto pelo clube quanto pela seleção, confirma que é, sem dúvida, uma jogadora de classe mundial.

Poucas atacantes no futebol mundial são tão elétricas, dinâmicas e produtivas quanto Kadidiatou Diani. Seja driblando defensoras pela lateral e servindo passes precisos, atacando os espaços nas costas da zaga como uma ameaça constante de gol, ou assumindo o papel de referência ofensiva com frieza e eficiência, a jogadora do Lyon é extremamente completa — e vem mostrando isso, com consistência, há vários anos.

Consistentemente uma das pontas mais brilhantes do futebol feminino há muitos anos, Caroline Graham Hansen finalmente recebeu o merecido reconhecimento individual no ano passado, ao terminar em segundo lugar na votação da Bola de Ouro.

No entanto, esse tipo de holofote não é o que ela busca — o sucesso coletivo é o que realmente importa para a habilidosa atacante do Barcelona, cujo valor é amplamente reconhecido por suas companheiras de equipe.

São poucos os jogadores no mundo capazes de mudar o rumo de uma partida no mais alto nível de forma tão eficaz e devastadora quanto Pernille Harder.

A atacante do Bayern de Munique combina dinamismo, faro de gol e criatividade em diversas funções ofensivas, além de ser uma líder nata. Não por acaso, conquistou pelo menos um título de liga em cada uma das últimas 10 temporadas.

Vivianne Miedema tem enfrentado dificuldades recentes com lesões, mas sempre que entra em campo, deixa claro que esses contratempos não abalaram seu status de jogadora de classe mundial.

A estrela do Manchester City é implacável na frente do gol — ninguém, entre homens ou mulheres, marcou mais vezes pela seleção holandesa. Além disso, é uma verdadeira gênia na criação de jogadas, tornando-se decisiva não só finalizando, mas também servindo suas companheiras.

Não foi surpresa quando o Barcelona desembolsou uma quantia significativa para contratar Ewa Pajor no ano passado. Após nove temporadas de destaque no Wolfsburg, a centroavante já era reconhecida como uma jogadora de classe mundial — e justamente o tipo de goleadora que o time catalão precisava para completar seu elenco.

Com 44 gols e 14 assistências logo em sua primeira temporada, Pajor se adaptou de forma brilhante e vem exibindo todo o seu talento para um novo público.

Nas últimas seis temporadas, somando suas passagens por Bordeaux e agora pelo Manchester City, Khadija Shaw iniciou 92 partidas de liga e marcou 94 gols — números absolutamente dignos de uma jogadora de classe mundial.

Aos 28 anos, a atacante jamaicana é uma finalizadora extremamente precisa, mas seu jogo vai muito além dos gols. Sua pressão defensiva desde o ataque dita o ritmo da equipe e reflete a postura incansável que a torna uma companheira de equipe valiosa e exemplar.

Mais uma artilheira de classe mundial cuja capacidade de criar para as companheiras muitas vezes passa despercebida, Sophia Wilson — anteriormente conhecida como Sophia Smith — já coleciona um impressionante armário de troféus. Entre eles, estão os prêmios de MVP e Chuteira de Ouro da NWSL, além de todas as principais honrarias nacionais dos Estados Unidos — tudo isso aos 24 anos.

Após anunciar sua gravidez em março, ela fará uma breve pausa no esporte, mas poucos duvidam que a estrela do Portland Thorns voltará em alto nível assim que retornar aos gramados.

Após perder a posição de titular na seleção inglesa e enfrentar altos e baixos em sua primeira temporada no PSG, Mary Earps fica, por enquanto, fora da categoria de classe mundial. Já na Alemanha, a carreira de Alex Popp caminha para o fim, e sua taxa de gols já não é tão impressionante quanto antes. Enquanto isso, é difícil manter Sam Kerr no Clube de Elite Mundial, considerando que já se passaram mais de 18 meses desde sua última partida pelo Chelsea — embora isso possa mudar assim que ela recuperar a boa forma, é claro.

Por fim, as atuações recentes indicam que o tempo começa a pesar para Irene Paredes. A defensora do Barcelona e da seleção espanhola continua sendo uma jogadora de alto nível aos 34 anos, mas já não o suficiente para manter seu lugar no Clube de Elite Mundial, especialmente diante do surgimento de tantas novas estrelas.