CBF cogita reformulação na seleção e discute saídas de Dorival Júnior e Rodrigo Caetano

Dorival Júnior não é o único que pode deixar a seleção brasileira após o vexame contra a Argentina, na última terça-feira (25). O diretor de seleções, Rodrigo Caetano, também corre risco no cargo ocupado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como soube a GOAL.

A saída de Rodrigo Caetano já era avaliada nos bastidores da entidade. O dirigente não tinha autonomia no cargo e se responsabilizava apenas pela execução de tarefas, conforme apurado pela reportagem. Não havia total confiança por parte do mandatário nos diretores.

Além disso, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, está muito insatisfeito com o trabalho exercido pelo departamento de futebol da entidade, especialmente pelos resultados obtidos nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo e na Copa América. O revés para a Argentina foi a gota d'água para o mandatário.

Rodrigo Caetano chegou à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a pedido do técnico Dorival Júnior. Foi o treinador quem solicitou a contratação do profissional para o cargo de diretor de seleções. Caetano não goza do mesmo prestígio com o atual presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. Apesar da experiência na função, o profissional não permanecerá em uma eventual demissão de Dorival Júnior.

A cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já avalia nomes para a diretoria de seleções e também para o cargo de treinador. Para comandar o futebol, há a possibilidade de buscar nomes no futebol brasileiro, como Alexandre Mattos, atualmente no Cruzeiro. A busca por um treinador é no exterior. O desejo é contratar um comandante português, e Jorge Jesus, ex-Flamengo e hoje no Al Hilal, da Arábia Saudita, é um nome que agrada bastante nos bastidores.