Casemiro vira herói e (quase) vilão em vitória do Manchester United sobre o Chelsea; brasileiros dos Blues passam apagados

Manchester United

Altay Bayindir (6/10):
Dessa vez não foi o centro das atenções e teve uma noite relativamente tranquila. Não teve culpa no gol de Chalobah e ainda fez um bom soco para afastar o perigo no fim.

Harry Maguire (7/10):
Teve atuação sólida, ainda que pouco testado pelo Chelsea com um homem a menos. Em sua primeira partida como titular na temporada, fez o básico defensivo que Amorim pediu, mas também participou ofensivamente, dando a assistência para o gol de Casemiro e completando uma boa exibição.

Matthijs de Ligt (8/10):
Atuou de forma agressiva, participando das jogadas ofensivas e cobrindo bem atrás. Foi rápido para cortar cruzamentos perigosos, como o de James, antes que Moisés Caicedo pudesse finalizar.

Luke Shaw (7/10):
Teve o jogo tranquilo de que precisava após o desgaste do clássico, ao menos até os 80 minutos. Discutiu com Enzo Fernández depois do primeiro gol e fez uma intervenção vital no fim, desarmando Andrey Santos após erro de Ugarte e garantindo a vitória.

Chelsea

Robert Sánchez (1/10):
O espanhol foi expulso logo aos cinco minutos após uma entrada desastrada em Mbeumo, sendo o último homem na jogada. A pressão sobre o goleiro de 27 anos tende a aumentar ainda mais depois desse lance.

Reece James (5/10):
Fez uma intervenção salvadora no início para evitar a finalização de Patrick Dorgu, mas falhou na tentativa de afastar a bola no segundo gol do United. Deu uma boa assistência, porém seguiu com dificuldades defensivas.

Wesley Fofana (4/10):
O ex-Leicester foi parte de uma defesa completamente desorganizada no primeiro tempo, sem que ninguém assumisse a responsabilidade de liderar o setor. Para piorar, deixou a impressão de ter sofrido mais uma lesão.

Trevoh Chalobah (5/10):
Perdeu no jogo aéreo para Benjamin Sesko, de 1,95m, e pouco depois o Chelsea já estava com um jogador a menos. Teve um desempenho descuidado em uma tarde para esquecer, embora tenha se destacado em um cabeceio.

Marc Cucurella (5/10):
Foi um dos jogadores mais consistentes do Chelsea, mas dentro do cenário geral da partida, sua boa atuação acabou pouco significativa.

Manchester United

Noussair Mazraoui (8/10):
Mostrou força em ambos os lados do campo e deu a impressão de que pode assumir a titularidade como ala-direito.

Casemiro (4/10):
Um retrato de seus pontos fortes e fracos em apenas um tempo. Deu o segundo gol ao United e ajudou a dominar o meio, mas sua impulsividade custou caro. Levou o primeiro amarelo em falta desnecessária sobre Enzo Fernández e o segundo, por agarrar Andrey Santos, foi totalmente imprudente.

Bruno Fernandes (8/10):
Capitão na prática e na liderança em campo. Abriu o placar com seu 100º gol pelo United e quase marcou um golaço partindo do meio de campo, mas parou em boa defesa de Jörgensen.

Patrick Dorgu (7/10):
Fez um ótimo primeiro tempo, dando a assistência para o primeiro gol e participando diretamente da construção do segundo.

Chelsea

Moisés Caicedo (6/10):
O volante tentou praticamente sozinho segurar a defesa do Chelsea, que dava sinais de desmoronar. Foi um dos poucos jogadores cuja reputação saiu ilesa dessa partida.

Cole Palmer (N/A):
Parecia abatido quando precisou deixar o campo após apenas 20 minutos. O meia da seleção inglesa saiu completamente do gramado logo em seguida, aparentemente por conta de uma lesão.

Enzo Fernández (4/10):
Teve atuação apagada e pouco influente. Além disso, demonstrou certo desconforto nas difíceis condições de jogo sob a chuva em Manchester.

Manchester United

Bryan Mbeumo (7/10):
Deu trabalho com sua velocidade e foi o responsável pelo lance que levou à expulsão de Sánchez. Apesar de pecar na decisão final em alguns momentos, sua movimentação foi constante e perigosa.

Benjamin Sesko (5/10):
Começou bem, ajeitando de cabeça para o lance que resultou na expulsão de Sánchez. Porém, desperdiçou grande chance em jogada com Mbeumo e acabou sendo sacrificado por Amorim após a expulsão de Casemiro.

Amad Diallo (5/10):
Não conseguiu aproveitar a vantagem numérica para se destacar. Foi pouco decisivo e deixou a desejar.

Chelsea

Estêvão (N/A):
O jovem atacante deixou o campo antes mesmo de ter tempo para causar impacto na partida.

João Pedro (6/10):
No primeiro tempo, parecia ser a única esperança do Chelsea em meio a um time à deriva. No entanto, caiu de rendimento na etapa final e perdeu eficiência.

Pedro Neto (N/A):
Acabou sendo um dos azarados a sair cedo, após a expulsão de Sánchez obrigar mudanças táticas na equipe.

Manchester United

Manuel Ugarte (5/10):
Cometeu um erro grave que poderia ter custado caro, salvo por Shaw. Compensou depois com um desarme importante em Enzo Fernández.

Matheus Cunha (6/10):
Mostrou boa movimentação no retorno de lesão e conquistou falta importante nos minutos finais para aliviar a pressão.

Leny Yoro (5/10):
Perdeu a marcação de Chalobah no gol do Chelsea, dando fôlego ao rival no fim.

Mason Mount (6/10):
Entrou para segurar a vantagem e cumpriu bem esse papel contra seu ex-clube.

Kobbie Mainoo (N/A):
Substituiu Bruno Fernandes nos minutos finais.

Rúben Amorim (6/10):
Precisava da vitória e pode se orgulhar da postura da equipe. Ainda assim, o United poderia ter resolvido a partida muito antes, sem sofrer no fim.

Chelsea

Filip Jörgensen (5/10):
Entrou logo aos cinco minutos após a expulsão de Sánchez. Apesar de sofrer um gol cedo, conseguiu se manter relativamente firme diante da pressão do United. Ainda assim, não transmite a confiança necessária para ser uma solução de longo prazo no Chelsea.

Tosin Adarabioyo (3/10):
Foi facilmente superado em várias jogadas, mostrando fragilidade tanto na marcação quanto na saída de bola.

Andrey Santos (5/10):
Demonstrou esforço, mas ofereceu pouca qualidade e não conseguiu dar dinamismo ao meio-campo. Foi um jogo em que claramente não conseguiu se encaixar.

Malo Gusto (4/10):
Teve participação discreta, sem contribuir de forma significativa nem na defesa nem no ataque durante o segundo tempo.

Tyrique George (6/10):
Deu mais energia ao time quando entrou, algo de que o Chelsea precisava desesperadamente naquele momento.

Enzo Maresca (4/10):
Sua equipe sofreu um início desastroso, com um jogador a menos logo cedo e um gol sofrido em seguida. Apesar das dificuldades, as substituições feitas pelo treinador foram, no mínimo, questionáveis e pouco alteraram o rumo da partida.