Carlo Ancelotti explica por que Endrick não cobrou pênalti em classificação do Real Madrid: "Vi a cara dele"

O clássico nas oitavas de final da Champions League foi decidido nos pênaltis após duas partidas – que incluíram prorrogação no Estádio Metropolitano – terminarem em 1 a 1 no agregado. Os pênaltis definiram quem avançaria entre Real Madrid e Atlético de Madrid.

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Houve mais drama, com o atacante do Atleti, Julian Alvarez, vendo seu pênalti ser anulado por um toque duplo após uma revisão do VAR – com o argentino vencedor da Copa do Mundo escorregando ao chutar a bola. Com esse chute sendo anulado, o Real acabou ficando à frente.

Os Blancos sabiam que poderiam vencer o confronto com o seu quinto pênalti, mas já não contavam com Vinicius Junior, que perdeu no tempo normal e foi substituído. Jude Bellingham, Fede Valverde e Lucas Vazquez já haviam cobrado. O Real considerou mandar Endrick para o chute, mas acabou optando pelo experiente defensor Antonio Rudiger.

Endrick parecia não estar em condições mentais para cobrar um pênalti tão importante, já que a ocasião poderia ser muito pesada. O técnico Carlo Ancelotti explicou aos repórteres depois: “Estávamos hesitantes entre Endrick e Rudiger. Eu vi o rosto do Endrick e disse: ‘Melhor Rudiger’.”

Ancelotti acrescentou que o Real escolheu “os mais frios possíveis” para cobrar os pênaltis no que é sempre “uma loteria”. O Real Madrid venceu a disputa por 4 a 2 e garantiu um confronto com o Arsenal nas quartas de final da Champions League.