O Campeonato Brasileiro de 2025 não chegou nem mesmo em sua quinta rodada - fosse um livro estaria no primeiro parágrafo do primeiro capítulo - e o número de treinadores demitidos volta a chamar atenção. Se você achava que o mais recente havia sido Gustavo Quinteros, que deixou o Grêmio logo após ter sofrido uma goleada de 4 a 1 frente ao Mirassol, a queda de Ramón Díaz no Corinthians nos obriga a reescrever o que tinha sido escrito. Antes deles, também rodaram Pedro Caixinha (Santos) e Mano Menezes (Fluminense). Quatro demissões em quatro jornadas, um rompimento a cada leva de partidas.
E se você observar como anda o clima nas outras 16 equipes que ainda não demitiram seus comandantes, vai reparar que a lista não vai parar tão cedo. No São Paulo, Zubeldía está a um jogo de igualar a sequência que, em 2021, custou o emprego de Hernán Crespo – e sua ira voltou a acender em meio à pressão da torcida. Vascaínos já chegam em São Januário com gargantas aquecidas para vaiar Fábio Carille. No Botafogo, Renato Paiva é chamado de burro enquanto não apresenta soluções para uma defesa frágil e um ataque que não funciona para o atual campeão brasileiro e da Libertadores.
Não faltam insatisfeitos. Até mesmo Abel Ferreira, possivelmente o maior técnico da história do Palmeiras, tem visto um desgaste em sua relação com os alviverdes. Raro é encontrar gente satisfeita – como raríssimos parecem ser os casos de sucesso entre Filipe Luís e Flamengo, Roger Machado e Internacional ou Vojvoda e seu Fortaleza, que já foi melhor do que vem sendo, mas, ainda assim, é o que é também muito graças ao argentino. Fato é fato: o futebol brasileiro é uma fábrica de assar batatas, onde quase todos os técnicos parecem ser os piores do mundo na visão dos torcedores.
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